Red Fang: ícone do stoner realiza show enérgico em Belo Horizonte

Apresentação em meio a agenda apertada no Brasil trouxe metade de seu repertório girando em torno do álbum "Murder the Mountains” (2011)

Após 5 anos desde a última passagem por Belo Horizonte, o Red Fang retornou à cidade, uma das escolhidas para receber a sua turnê pela América Latina. Além de BH, o quarteto incluiu na excursão as cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

A banda americana de stoner metal se apresentou na sexta-feira (5) no Mister Rock. Inicialmente, o show produzido por Xaninho Discos e Caveira Velha Produções aconteceria no Caverna Rock Pub, mas houve uma alteração para que o local pudesse atender melhor o público.

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O Red Fang dividiu o palco com o grupo All is Allowed, de Campinas, responsável por abrir todas as datas do grupo no Brasil. Quem também se apresentou antes da atração principal foi o Black Feather Klan, banda de stoner/doom metal formada em Belo Horizonte.

Correspondendo às expectativas altas, Bryan Giles (voz e guitarra), Aaron Beam (voz e baixo), David Sullivan (guitarra) e John Sherman (bateria) entregaram um show enérgico e de pura simpatia. Extremamente pontuais, eles começaram a tocar às 21h, horário anunciado previamente, com uma sequência de 12 músicas que se encerrou com “Prehistoric Dog” — esta, aliás, foi uma das mais aclamadas pelo público e fez a galera se jogar (literalmente), impulsionada pelo riff veloz.

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Ao fim das 12 canções citadas, os integrantes deixaram o palco e, como era de se esperar, voltaram para tocar as duas últimas: “Hank is Dead” e “Throw Up”. Assim, o show se encerrou com uma atmosfera sombria com o som que carrega o peso dos vocais de Bryan Giles.

Aliás, em meio ao som pesado — ora arrastado, ora veloz —, chamou atenção a dinâmica de vocais. O revezamento entre Giles e Beam provoca uma oscilação de climas muito interessante. A voz de Giles marca os momentos mais obscuros da performance, enquanto Beam oferece uma melodia sutilmente áspera.

Embora seja o seu lançamento mais recente, o álbum “Arrows” (2021) foi pouco contemplado neste show, com apenas a faixa-título sendo tocada. Por sua vez, o disco que o grupo mais priorizou foi o “Murder the Mountains” (2011), com sete representantes — metade do setlist. Faixas já clássicas, como “Malverde”, “Number Thirteen” e a já citada “Hank is Dead”, fizeram parte do repertório. Um dos auges da noite ocorreu durante o breakdown que rola em “Wires”, e a plateia soltou a voz nesse trecho da música.

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Com a casa relativamente cheia, o baixista Aaron Beam prestou uma singela homenagem aos mineiros quando se referiu a uma das nossas maiores paixões, o pão de queijo. E o público não deixou a desejar! Alguns até se animaram a subir no palco para mergulhar na plateia, fazendo o famoso stage diving. Também não poderia faltar o bom e velho mosh — neste caso, em alguns momentos a roda acompanhou o ritmo arrastado típico do estilo.

Após ter passado por Porto Alegre, Curitiba e São Paulo (um dia após Belo Horizonte), o Red Fang se apresenta neste domingo (7) no Rio de Janeiro. Cinco shows em cinco dias, numa agenda apertada. A partir daí, o grupo segue viagem rumo à Argentina, Chile e México.

Repertório:

  1. Blood Like Cream
  2. Malverde
  3. Crows in Swine
  4. Arrows
  5. Into the Eye
  6. Antidote
  7. Wires
  8. Number Thirteen
  9. Humans Remain Human Remains
  10. Sharks
  11. Dirt Wizard
  12. Prehistoric Dog

Bis:

  1. Hank Is Dead
  2. Throw Up

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Yandra Neves
Yandra Neveshttps://igormiranda.com.br/
Yandra Neves, também conhecida como Drika, é graduada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desde 2021, atua como redatora na área do Marketing e produz conteúdos sobre os mais variados assuntos. Escrever sobre música é uma nova empreitada que vem para unir o útil ao agradável, pois desde a infância está ligada ao universo do rock. Mas foi na adolescência que descobriu uma paixão pelos estilos alternativos, e assim permanece até os dias de hoje, aos 29 anos.

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