Causa da morte de Canisso, baixista do Raimundos, é revelada

Corpo do músico foi velado em cerimônia aberta ao público na cidade de Barueri; familiares, amigos, parceiros de trabalho e fãs estiveram presentes

O corpo de José Henrique Campos Pereira, o Canisso, foi velado nesta quarta-feira (15) em uma cerimônia aberta ao público realizada em um ginásio na cidade de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, a causa da morte do baixista do Raimundos foi divulgada por seus familiares.

Até então, sabia-se apenas que Canisso havia sofrido uma queda em casa em decorrência de um desmaio. Agora, de acordo com informações da revista Quem, foi revelado que o baixista de 57 anos foi vítima de um infarto.

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Familiares, amigos e fãs de Canisso, além de antigos e atuais colegas de Raimundos, como o vocalista e guitarrista Digão e o baterista Fred, estiveram na cerimônia, realizada entre 10h e 16h. Outros músicos conhecidos que se despediram do baixista no local foram o guitarrista Andreas Kisser (Sepultura) e os vocalistas Badauí (CPM 22) e Supla.

Canisso e Raimundos

José Henrique Campos Pereira, o Canisso, nasceu em 9 de dezembro de 1965, na cidade de São Paulo. Sua família se mudou para o Rio de Janeiro quando ele tinha 9 meses de idade, indo para Brasília em seguida quando o então garoto tinha 3 anos. Ele residiu na capital federal até a adolescência.

Após um período em São Paulo, retornou a Brasília, cidade onde o Raimundos foi criado em 1987. Com influências do punk rock e da música nordestina, o grupo se consolidou com Rodolfo Abrantes nos vocais, Digão na guitarra e Fred na bateria, além de Canisso no baixo.

Leia também:  Robert Smith estabelece prazo para aposentar o The Cure

Ao longo da década de 1990, o Raimundos se tornou uma das maiores bandas de rock do Brasil. Discos como a estreia homônima de 1994, “Lavô Tá Novo” (1995) e “Só no Forévis” (1999) venderam milhões de cópias, rendendo hits como “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “Me Lambe”, “Eu Quero Ver o Oco”, “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, “Selim” e “Puteiro em João Pessoa”.

Canisso fez parte da banda até 2002, quando saiu pouco tempo após o vocalista Rodolfo Abrantes ter deixado a formação. O músico, que chegou a integrar o Rodox com Abrantes no período em sequência, retornou ao grupo que o consagrou em 2007, sendo um dos integrantes com maior tempo de permanência além do vocalista e guitarrista Digão.

Nos últimos anos, o Raimundos tem sido alvo de críticas após posicionamentos políticos manifestados por Digão, que chegou a comparar a situação de pandemia no Brasil com “amostra grátis de comunismo”. Canisso chegou a dizer em entrevistas que a banda estava suspensa por toda a confusão, que também se desencadeou em provocações do frontman a outros músicos brasileiros como Tico Santa Cruz (Detonautas Roque Clube) e João Gordo (Ratos de Porão), mas também saiu em defesa do colega ao dizer que, apesar do erro, uma retratação foi publicada.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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O corpo de José Henrique Campos Pereira, o Canisso, foi velado nesta quarta-feira (15) em uma cerimônia aberta ao público realizada em um ginásio na cidade de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, a causa da morte do baixista do Raimundos foi divulgada por seus familiares.

Até então, sabia-se apenas que Canisso havia sofrido uma queda em casa em decorrência de um desmaio. Agora, de acordo com informações da revista Quem, foi revelado que o baixista de 57 anos foi vítima de um infarto.

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Canisso e Raimundos

José Henrique Campos Pereira, o Canisso, nasceu em 9 de dezembro de 1965, na cidade de São Paulo. Sua família se mudou para o Rio de Janeiro quando ele tinha 9 meses de idade, indo para Brasília em seguida quando o então garoto tinha 3 anos. Ele residiu na capital federal até a adolescência.

Após um período em São Paulo, retornou a Brasília, cidade onde o Raimundos foi criado em 1987. Com influências do punk rock e da música nordestina, o grupo se consolidou com Rodolfo Abrantes nos vocais, Digão na guitarra e Fred na bateria, além de Canisso no baixo.

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Ao longo da década de 1990, o Raimundos se tornou uma das maiores bandas de rock do Brasil. Discos como a estreia homônima de 1994, “Lavô Tá Novo” (1995) e “Só no Forévis” (1999) venderam milhões de cópias, rendendo hits como “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “Me Lambe”, “Eu Quero Ver o Oco”, “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, “Selim” e “Puteiro em João Pessoa”.

Canisso fez parte da banda até 2002, quando saiu pouco tempo após o vocalista Rodolfo Abrantes ter deixado a formação. O músico, que chegou a integrar o Rodox com Abrantes no período em sequência, retornou ao grupo que o consagrou em 2007, sendo um dos integrantes com maior tempo de permanência além do vocalista e guitarrista Digão.

Nos últimos anos, o Raimundos tem sido alvo de críticas após posicionamentos políticos manifestados por Digão, que chegou a comparar a situação de pandemia no Brasil com “amostra grátis de comunismo”. Canisso chegou a dizer em entrevistas que a banda estava suspensa por toda a confusão, que também se desencadeou em provocações do frontman a outros músicos brasileiros como Tico Santa Cruz (Detonautas Roque Clube) e João Gordo (Ratos de Porão), mas também saiu em defesa do colega ao dizer que, apesar do erro, uma retratação foi publicada.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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