Publicado pela primeira vez em fevereiro de 1988 — cinco meses após o lançamento do álbum “Bad”— e nomeado em alusão ao inconfundível passo de dança, o livro “Moonwalk” foi a primeira e única vez que Michael Jackson contou sua história em suas próprias palavras. Na obra, o rei do pop reflete sobre sua vida e seu modo de pensar e de sentir em relação a tudo. O material também está recheado de fotografias raras dos álbuns de família e dos arquivos pessoais.
Das origens humildes em Gary, Indiana, nos Estados Unidos, ao sucesso sem precedentes obtido como artista responsável por “Thriller” (1982), o disco mais vendido da história da indústria fonográfica, Michael fala abertamente sobre tudo. O artista, por exemplo, a inspiração por trás de sucessos como “Beat It”, “Billie Jean”, “Human Nature” e “We Are the World” e como desenvolveu seu estilo de dança, elogiado por nomes como Fred Astaire e Gene Kelly.
Jackson também versa sobre amizades e parcerias com alguns dos principais nomes da música e das artes do século 20 — Paul McCartney, Quincy Jones, Diana Ross, Marlon Brando e Katherine Hepburn, entre outros. Pondera, ainda, sobre o lado ruim da fama, comentando os rumores diversos que cercaram sua excepcional carreira.
Em comunicado feito à época a respeito da obra, Michael, que faleceu em 2009, afirmou:
“Eu sempre quis ser capaz de contar histórias; histórias que viessem de minha alma. Gostaria de me sentar ao pé de uma lareira e contar histórias às pessoas; mostrar-lhes imagens, fazer com que chorassem e rissem, levá-las a qualquer lugar emocionalmente com algo de uma simplicidade tão enganosa como as palavras. Gostaria de contar histórias que comovessem suas almas e as transformassem. Sempre quis ser capaz de fazer isso. Imaginem como os grandes escritores devem se sentir, sabendo que possuem esse poder. Às vezes sinto que poderia fazer isso. É algo que gostaria de desenvolver. De certa forma, escrever canções utiliza as mesmas capacidades, cria os altos e baixos emocionais, mas a história é um esboço. É como o mercúrio. Existem poucos livros sobre a arte de contar histórias; como agarrar o leitor, como manter unido um grupo de pessoas e diverti-las. Sem figurino, sem maquiagem, sem nada; só você, sua voz e sua capacidade poderosa de transportá-las para qualquer lugar, de transformar suas vidas, ainda que por apenas alguns minutos.”
A edição brasileira de “Moonwalk”, que chega por meio da editora Estética Torta, conta com introdução de Berry Gordy (fundador da Motown Records), prefácio de Jacqueline Kennedy Onassis (ex-primeira-dama dos Estados Unidos) e posfácio de Shaye Areheart (editora original da obra).
Gordy declarou:
“Michael Jackson não foi um artista que surge uma vez numa década, numa geração ou numa vida inteira. Ele foi um artista que surge uma única vez, ponto-final. Na verdade, quanto mais penso e falo sobre Michael Jackson, mais eu acho que ‘rei do pop’ não era o bastante para ele. Acho que ele foi simplesmente ‘o maior artista que já viveu’.”
Onassis, por sua vez, destacou:
“Este artista talentoso é um homem sensível, caloroso, engraçado e cheio de sabedoria. ‘Moonwalk’, seu livro, oferece uma visão extraordinária do artista em ação e em reflexão.”
“Moonwalk”, a autobiografia de Michael Jackson
“Moonwalk” chega ao mercado brasileiro em 29 de agosto, dia em que o artista completaria 64 anos, com acabamento luxuoso. A pré-venda está disponível no site da editora Estética Torta, no valor de R$ 169,90, com frete grátis para todo o Brasil.
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Rei do POP…marcou muito!!!! valeu!!!!