Prestes a lançar o box-set “50 Heavy Metal Years of Music”, com todos os discos do Judas Priest, o vocalista Rob Halford refletiu sobre “Point of Entry”. O álbum de 1981 foi lançado entre dois dos maiores clássicos da banda, “British Steel” (1980) e “Screaming for Vengeance” (1982).
Alguns experimentos sonoros feitos nesse trabalho desagradaram os fãs, mas o cantor defendeu a tentativa em entrevista ao Ultimate Classic Rock. Segundo ele, o grupo sempre buscava expandir horizonte quando entrava em estúdio.
“Era um período em que gravávamos um disco e turnê por ano. Não sei como conseguíamos, meu cérebro mal processa isso olhando para trás. Mas o fato é que conseguimos.”
Algumas músicas, como “Heading Out to the Highway” e “Hot Rockin’” se sobressaíram. Porém, o Metal God também cita outros pontos fortes.
“‘Turning Circles’ não é uma ‘Painkiller’, mas ainda soa como Judas Priest. Você ouve o disco na íntegra e ele tem vida própria.”
Judas Priest e “Point of Entry”
Sétimo trabalho de estúdio do Judas Priest, “Point of Entry” ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e de prata na Inglaterra, vendendo um milhão e meio de cópias à época do lançamento.
O encarte da edição remasterizada divulgada em 2001 define o álbum da seguinte forma:
“Gravado na ilha de Ibiza com múltiplas distrações, um sol glorioso e bebidas alcoólicas de custo extremamente baixo, este disco foi recebido de forma mista porque era diferente do que as pessoas esperavam. O álbum foi quase todo composto e tocado espontaneamente em Ibiza – foi experimental no sentido de que a maior parte das músicas já havia sido composta antes de entrar em estúdio.”