10 mulheres que foram pioneiras no rock, apesar de muitos não reconhecerem

Não é novidade que as mulheres são negligenciadas em nossa sociedade. Na música, especialmente entre as mulheres no rock, não é diferente. Há poucas representantes do sexo feminino em todos os gêneros musicais e funções que podem ser exercidas no meio – cantoras, musicistas, compositoras, produtoras, jornalistas especializadas e por aí vai.

Há estudos que apontam a ausência da figura feminina na indústria musical. A doutora Stacy L. Smith, professora da University of Southern California, liderou uma pesquisa que constatou o problema de forma mais objetiva. Entre as 600 músicas que emplacaram nas paradas anuais dos Estados Unidos, principal país consumidor do mercado fonográfico, apenas 22,4% dos artistas eram mulheres. A contagem é ainda mais reduzida entre os compositores e produtores: somente 12,3% dos criadores de música e 2% dos profissionais de estúdio envolvidos naquelas canções eram mulheres.

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No rock como um todo, a presença da mulher é rara. E mesmo em momentos como o atual, onde há mais cantoras e musicistas, a tendência é relativizar seus trabalhos e categorizá-los como se fossem parecidos – não à toa, muitas mulheres reclamam da nomenclatura “female-fronted band” (“banda liderada por mulher”), pois artistas de estilos muito diferentes são aglutinados em uma mesma “prateleira” somente por ter alguém do sexo feminino ali no meio.

Depois, não deixe de conferir:

Curiosamente, o estilo em que as mulheres conseguiram mais força foi no punk rock e seus subgêneros. O mantra “faça você mesmo” também chegou a todas aquelas que desejavam sair cantando ou tocando por aí. Há diversas outras representantes de outros estilos que também merecem ser citadas, mas o punk se destaca nesse sentido.

Ainda que tenhamos várias mulheres no rock, é de conhecimento geral que, infelizmente, elas precisam se provar (bem) mais que os homens para conseguir sucesso comercial e reconhecimento crítico. Muitas delas foram criativamente pioneiras, mas não são lembradas dessa forma.

A lista a seguir apresenta 10 mulheres no rock que, embora sejam negligenciadas por seu pioneirismo, revolucionaram o estilo – seja no todo ou em detalhes. Não é de meu intuito fazer comparações entre as escolhidas e as que ficaram de fora do artigo. A recomendação é: ouçam não apenas quem está com o nome estampado nesse top, como, também, artistas mulheres que desempenhem trabalhos semelhantes. A playlist abaixo pode ajudar nessa tarefa.

Playlist – mulheres no rock

1) Sister Rosetta Tharpe

Os mais incautos podem pensar que Elvis Presley foi o pioneiro do rock and roll. Quem está mais atento à história, geralmente, cita nomes como Chuck Berry e Little Richard. Porém, quase ninguém fala do pioneirismo de Sister Rosetta Tharpe, a cantora e guitarrista (inicialmente) gospel que chegou antes desses nomes citados e botou todo mundo pra dançar.

Não há dúvidas de que Sister Rosetta Tharpe, nascida em 1915 e falecida em 1973, foi a grande pioneira do rock and roll. Entre as décadas de 1930 e 1940, ela já fazia a notável mistura entre blues e gospel, com direito a uma pitada de jazz, que deu origem ao esqueleto do gênero. Obviamente, o formato se expandiu com Elvis e seus antecessores diretos dos anos 1950, mas tudo veio da Irmã – e, de certo modo, também do bluesman Robert Johnson, ainda que em uma pegada bem mais primitiva e distante do que se tornaria o estilo.

Sister Rosetta Tharpe também foi pioneira ao ser uma das primeiras religiosas, senão a primeira, a subir em palcos de casas noturnas para se apresentar. Até então, pessoas de fé cantavam apenas em igrejas e eventos específicos. A programação “noturna” ficava a cargo dos “perdidos” do jazz e do blues. Rosetta não estava nem aí: fazia shows até em boates de striptease, ainda que, obviamente, não ficasse seminua ou algo do tipo.

Lembre-se da Irmã antes de entrar nos debates relacionados à “invenção do rock”.

2) Memphis Minnie

O rock and roll veio do blues e, certamente, um dos nomes que chegou mais perto do primeiro estilo enquanto tocava o segundo era Memphis Minnie. Ela chegou ainda antes de Sister Rosetta Tharpe, tendo nascido em 1897 e falecido em 1973.

Embora as músicas de Memphis Minnie estivessem mais orientadas ao blues – faltou o tempero do gospel que deu o pioneirismo primário a Sister Rosetta Tharpe –, Memphis Minnie fazia um som mais agressivo e direto que outros nomes da época. Não à toa, teve canções regravadas por Jefferson Airplane (com outra mulher importante na música, Grace Slick) e Led Zeppelin, entre outros.

O pioneirismo rock and roll de Memphis Minnie também estava em sua postura. Ela foi uma das primeiras mulheres a se aventurar, de verdade, na música popular. Fugiu de casa aos 13 anos e passou a adolescência tocando na calçada, a troco de moedas. Para se manter na música, Minnie, já adulta, se prostituía – algo relativamente comum na época para artistas mulheres que precisavam de dinheiro para seguir com seus sonhos (dá para imaginar um homem tendo que fazer isso?). Ficou relativamente famosa na década de 1930, após começar a se apresentar com seu segundo marido, Joe McCoy / Kansas Joe (sim, a presença masculina foi necessária para que ela conquistasse maior reconhecimento), mas sofreu certo declínio nos anos seguintes. Aposentou-se de vez em 1957 e sofreu dois derrames – um em 1960, que lhe fez perder o movimento das pernas, e outro, fatal, em 1973.

Por ter crescido nas ruas, Memphis Minnie era “casca-grossa”. Muitos diziam que, apesar de ser feminina e delicada nas apresentações, ela era empoderada nos bastidores e até agressiva quando necessário, do tipo que não recusava uma briga. Rock and roll na essência.

3) Janis Joplin

O rock se abriu um pouco para o sexo feminino na década de 1960, mas apenas em ramificações ligadas ao folk. As mulheres mais conhecidas do estilo, em geral, eram cantoras de vozes delicadas e sempre acompanhadas de violões.

Icônica entre as mulheres no rock, Janis Joplin foi pioneira ao quebrar, de vez, a barreira entre o sexo feminino e outras ramificações do estilo. Seu vozeirão e suas músicas de pegada explosiva misturavam rock com blues e alguns elementos da música negra. Janis não estava nem aí para delicadeza. O negócio dela era mandar o pé na porta.

Embora outros nomes do sexo feminino anteriores tenham construído legados fortes no geral, Janis Joplin também se destaca por ter sido a primeira mulher a realmente ter influenciado homens na música quase que imediatamente. Um dos mais notáveis é Steven Tyler, que, até hoje, comenta que sua vida mudou após um show de Janis.

A postura transgressora de Memphis Minnie também ganhou certa evolução com Janis Joplin, que explorou todos os excessos possíveis do mantra “sexo, drogas e rock and roll”. Morreu com apenas 27 anos, em 1970, devido a uma overdose de heroína. Se fez todo esse “estrago” em tão pouco tempo, imagine se tivesse ficado mais um pouco entre nós…

4) Jinx Dawson – Coven

É bem provável que a primeira banda a inserir ocultismo pesado dentro do rock tenha sido o Coven – isso mesmo, antes do Black Sabbath e seu assustadoramente genial álbum de estreia. E isso partiu, em especial, de uma mulher: a vocalista e líder do grupo, Esther “Jinx” Dawson.

O álbum de estreia do Coven, “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls”, saiu em 1969, mas o conceito do grupo americano, calcado fortemente no ocultismo, já estava pronto desde meados de 1967. O problema é que nenhuma gravadora se arriscou a contratar a banda, que, curiosamente, tinha um baixista chamado Oz Osborne. Demorou um tempinho até que a Mercury resolvesse apostar em Jinx e seus músicos.

O pioneirismo de Jinx Dawson e seu Coven foi além da música, um heavy rock de tom ligeiramente psicodélico, e das letras baseadas no ocultismo: também envolveu uma postura toda relacionada a essa crença, desde fotos e encartes de álbuns simulando rituais (em “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls”, os músicos se preparam para um culto satânico com Jinx Dawson nua em um altar) até o uso inaugural do famigerado “sinal do chifre” com a mão, que, sim, começou com essa banda.

O Coven, infelizmente, não foi bem compreendido. Uma reportagem feita pela revista “Esquire” em 1970 deu publicidade negativa à banda ao fazer uma associação entre o ocultismo e Charles Manson, com sua seita assassina. Como resultado disso, a Mercury rompeu o contrato com o grupo e tirou “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls” de circulação.

Eles até conseguiram gravar outros materiais, embora o único sucesso médio tenha vindo do single “One Tin Soldier”, que contém vocais de Jinx Dawson, mas não é uma música do Coven. O potencial se reduziu com o tempo e a banda acabou em 1975, retornando só na década passada.

5) Runaways

Tem gente que dá risada quando se fala que as Runaways estiveram entre os grandes pioneiros do punk rock. E o motivo é estúpido: as piadas só rolam porque estamos falando de uma banda formada apenas por mulheres.

Ok, o grupo surgiu em 1975, mesmo ano em que Ramones e Sex Pistols, reconhecidos como pioneiros do que ficou conhecido como punk, já começavam a aparecer para o mundo. No entanto, todo estilo musical tem representantes bem diferentes entre si nos seus anos iniciais. Não há motivos para ignorar a importância das Runaways não só nesse segmento, como no hard rock e no rock como um todo.

Sendo uma das primeiras bandas de rock com apenas mulheres na formação a conquistarem fama, as Runaways tiveram forte impacto em diversos aspectos. Além de apresentarem possibilidades diferentes em termos musicais, o simples fato de serem garotas tocando rock trouxe notoriedade e influenciou outras fãs a começarem a tocar. O lema “faça você mesmo” nunca foi tão importante como aqui.

O serviço prestado pelas Runaways ao mundo é tão grande que até as integrantes em carreira solo foram importantes no geral. O nome de maior destaque é, claro, a sensacional Joan Jett, que se aproximou ainda mais do punk rock em seus álbuns com o The Blackhearts. Lita Ford, de trajetória irregular, também se tornou um nome forte no hard rock da década de 1980. Micki Steele, que ficou no grupo apenas no ano de 1975, se tornou uma baixista consagrada com o The Bangles. Curiosamente, a vocalista Cherie Currie foi quem mais decepcionou em seus trabalhos separada do grupo.

6) Patti Smith

O contexto em que Patti Smith se inseriu na década de 1970 ajuda bastante a entender seu pioneirismo. Na época, já tínhamos mulheres no rock conquistando fama, como a já citada Janis Joplin e Suzi Quatro, mas Patti Smith foi a primeira a ser mais inovadora no que diz respeito à estética musical.

A salada musical que Patti Smith apresentou desde seu primeiro álbum chega a impressionar. A cantora transitou por muitas vertentes alternativas, inclusive pelo que viria a ser conhecido como indie rock e grunge, e antecipou até mesmo o fenômeno do hip hop em algumas músicas. Na época, nada disso tinha nomes e prateleiras tão bem definidas, mas já figurava no som de Patti.

Todo mundo que faz música alternativa de verdade cita Patti Smith como influência. Nomes como Nirvana, The Smiths e R.E.M., certamente, ouviram muito certos álbuns como “Horses” (1975), “Easter” (1978) e “Wave” (1979).

Patti também foi uma das primeiras a se aventurar em várias formas de se fazer arte. Além de musicista, ela é poeta, escritora, artista plástica e fotógrafa, bem como ativista em diversas frentes sociais.

7) Heart

O Heart, mais especificamente as irmãs Ann (vocalista) e Nancy Wilson (guitarrista), tem seu pioneirismo calcado no enfrentamento a preconceitos específicos. No início da década de 1970, era inconcebível pensar que existiam duas mulheres no rock que fossem bonitas – e irmãs, ainda por cima – na liderança de uma banda, algo que elas sempre fizeram muito bem.

A luta contra o machismo esteve presente na carreira do Heart desde antes da fama. “Barracuda”, uma das músicas de maior sucesso da banda, foi composta como resposta a uma situação desagradável: em 1977, um funcionário da Mushroom Records foi ao camarim do grupo, após um show em Detroit, perguntando onde estava o “amor” de Ann. Ele não se referia ao namorado da cantora, o empresário Michael Fisher, mas, sim, à própria irmã dela, Nancy.

Logo após, Ann Wilson soube que a própria gravadora, a Mushroom Records, havia colocado um anúncio de página inteira na revista Rolling Stone afirmando que Nancy e ela tinham um relacionamento incestuoso. A primeira aparição do Heart em uma das revistas de música mais conceituadas da história foi constrangedora.

“Quando estávamos com 20 e poucos anos, íamos a estações de rádio e diziam: ‘amamos suas tetas’. Era irritante. E se me tocassem – era a sensação mais nojenta de todas. Mas nos anos 70, se eu contasse ao meu empresário que qualquer DJ havia tocado o meu ombro no caminho errado… quem seria demitida? Eu”, afirmou Ann Wilson, décadas depois, à mesma Rolling Stone.

Também não se imaginava que uma mulher como Nancy Wilson fosse tão habilidosa na guitarra. Dá para dizer que Nancy foi a primeira guitar hero de verdade, com técnica e perspicácia musical suficientes para fazer muitas outras garotas começarem a tocar o instrumento.

Lzzy Hale, líder do Halestorm, diz que o Heart mostrou a ela, ainda na juventude, que era possível fazer rock sendo mulher – algo que parece tão bobo quando lido ao pé da letra, mas que, no fim das contas, era inimaginável no passado. “Normalmente, o Heart é uma banda sobre a qual não falo, mas foi uma banda marcante na maneira como componho, tanto nos vocais quanto na guitarra. Falo muito sobre as bandas dos ‘caras’ – sou muito influenciada por Alice Cooper, Ronnie James Dio e esses nomes dos anos 80 –, mas o Heart foi a primeira banda capitaneada por uma mulher que eu ouvi e que me influenciou”, disse, à Classic Rock.

8) Tina Turner

É bem comum que artistas iniciados no rock com outros estilos na bagagem de sua carreira sejam ignorados por muitos fãs. Isso acontece com vários, de Rod Stewart a Roberto Carlos, mas parece rolar ainda mais com Tina Turner.

Não é por acaso que ela é chamada de “a rainha do rock n’ roll”. Alguns de seus trabalhos ajudaram a pavimentar o gênero entre as décadas de 1960 e 1970, seja em carreira solo ou ao lado de Ike Turner, com quem ficou entre 1962 e 1976. Tina, aliás, também foi uma das primeiras mulheres famosas naquela época a romper um relacionamento com um marido abusivo. Desde os anos 1980, ela declara abertamente, em entrevistas e em sua autobiografia, que era agredida frequentemente por Ike.

Musicalmente, Tina Turner transcendeu o rock. Ela não precisou abandonar o estilo por completo para apostar numa pegada diferente, mais orientada ao pop. Hoje, é citada como influência por quase toda mulher que entra na música, de Beyoncé a Nikka Costa.

9) Suzi Quatro

Suzi Quatro poderia ser resumida apenas como a primeira baixista entre mulheres no rock a ficar realmente conhecida. Todavia, sua carreira vai além disso. Ainda na década de 1960, sua irmã, Patti Quatro, fez parte do Fanny, uma das primeiras bandas de rock a assinar com uma grande gravadora.

Inspirada por sua irmã, Suzi Quatro também quis fazer história. E seu sucesso como artista solo e líder de uma banda de rock rompeu todos os estereótipos relacionados à dominação masculina dentro do estilo. Suzi não apenas tocava rock como, também, se portava como rockstar: das roupas à temática de suas letras, que abordavam muito mais do que relacionamentos bem ou malsucedidos.

Ela costuma dizer, em entrevistas: “Antes de eu fazer o que fiz, nós, mulheres, não tínhamos espaço no rock and roll”. E é verdade. Seu estilo bad-ass e seu pioneirismo em um meio tão dominado por homens fez de Suzi uma referência para nomes que viriam em sua cola, como o Girlschool, Pretenders e, especialmente, Runaways – não à toa, é a maior e mais visível influência de Joan Jett.

10) Rita Lee

Você sabe quem é o artista de rock que mais vendeu discos no Brasil? Não é uma pergunta retórica, apesar de soar como uma. Os mais compreensivos podem até citar Roberto Carlos, apesar de 90% de seus trabalhos não pertencerem ao estilo, mas não é.

A resposta para a questão é o nome de Rita Lee, mas lá vem outra pergunta: você já a viu ser definida dessa forma? Eu não.

O caso de Rita é um dos mais intrigantes dessa lista. Não apenas seu trabalho, como o de toda a sua geração parece ser ignorado por quem resolve falar de rock brasileiro, mas a situação dela é ainda mais curiosa se considerarmos o sucesso que ela fez.

Quando se comenta sobre bandas nacionais, a maior parte dos fãs parece considerar que o rock só começou por aqui, mesmo, na década de 1980 – o que está longe de ser verdade. Ainda nos anos 1950 e 1960, já existiam artistas do estilo por aqui, mas o momento mais prolífico foi, de fato, na década de 1970. Talvez até mais que no período seguinte, embora este tenha obtido maior popularidade.

Rita Lee foi a grande comandante do rock nos anos 1970 como um todo. Ela já havia começado a fazer história com os Mutantes no fim da década de 1960, influenciando nomes dentro e fora do país (acredite, Kurt Cobain era fã do grupo), mas sua carreira cresceu muito após ter deixado a banda. Os quatro álbuns feitos com o Tutti Frutti – “Atrás do Porto Tem uma Cidade” (1974), “Fruto Proibido” (1975), “Entradas e Bandeiras” (1976) e “Babilônia” (1978) – estão entre os grandes clássicos do rock brasileiro, com uma excelente mescla entre hard rock setentista, refrãos bem construídos e letras irreverentes.

Após o fim da parceria com o Tutti Frutti, Rita Lee passou a trabalhar ao lado do cônjuge, Roberto de Carvalho, com quem se casou oficialmente apenas em 1996. A partir daí, sua trajetória flertou um pouco mais com o pop, mas sem deixar de ser guiada pelo rock.

Talvez, Rita Lee não seja reconhecida tanto como uma das mulheres no rock porque muitos só tiveram contato com seus trabalhos ligeiramente mais pop. Há, ainda, uma concepção machista mais crua ao julgá-la por seus feitos e declarações de muita polêmica – Rita sempre foi desbocada e nunca escondeu, por exemplo, que usava drogas, mas esse tipo de comportamento parece ser menos tolerado quando é de uma mulher. Se é um astro do rock homem e gringo, tem até quem exalte essa postura.

Independentemente do que era feito em sua vida pessoal, Rita Lee deixou obras definitivas para o rock brasileiro em sua carreira solo e até mundial, ao lado dos Mutantes. Além disso, enquanto figura pública, Rita foi transgressora ao máximo em que se podia nos tempos de ditadura militar e censura. Fez rock de qualidade e intensidade muito antes da “geração 80” e aproximou o estilo de garotas, garotos, mulheres e homens, não importando a idade do ouvinte. É a maior artista de rock da história do Brasil. Nunca se esqueçam disso.

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Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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