O Pink Floyd já era um fenômeno global quando lançou “Wish You Were Here”, em 12 de setembro de 1975. O disco anterior, “The Dark Side of the Moon” (1973), havia redefinido os limites da música popular, tanto artística quanto comercialmente. Lançado em 23 de março de 1973, ficou 741 semanas (mais de 14 anos) na parada americana — só saindo em outubro de 1988.
Mas o estrondoso sucesso de “Dark Side” deixou David Gilmour, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason emocionalmente drenados. Como seria possível superar algo tão grandioso? Essa era a pergunta que pairava sobre os quatro.
Gilmour relembra:
“Foi um período muito difícil para nós. Todos os sonhos de infância haviam se realizado: tínhamos o disco mais vendido do mundo, dinheiro, fama, mulheres… tudo o que você imaginava ao entrar nesse meio. E então você precisa se perguntar: por que continuar? Qual é o próximo passo?”
A resposta veio na forma de um álbum conceitual sombrio, introspectivo e repleto de simbolismos sobre ausência, alienação e a perda da conexão humana — inclusive entre eles mesmos. Olhemos mais de perto para essa obra-prima.
Do auge ao vazio criativo
Ter todos os sonhos mais loucos de fama e fortuna realizados com um dos discos mais vendidos e aclamados de todos os tempos não fez o Pink Floyd se sentir exatamente diferente ou satisfeito. Ao contrário, a banda se colocou sob enorme pressão, tentando criar, praticamente do nada, um sucessor à altura.
Em vez de saberem exatamente o que estavam fazendo, os quatro músicos passaram um longo período sem direção, como explicou David Gilmour:
“Estávamos vagando às cegas, tentando encontrar um caminho. E essa espécie de busca no escuro, sem saber direito o que diabos fazíamos, acabou ajudando a dar forma ao que viria a ser o álbum ‘Wish You Were Here’. E tudo começou de maneira bastante dolorosa. Foi difícil, não sabíamos ao certo o que estávamos fazendo. Mas… quando acrescentamos aquelas outras músicas, ‘Welcome to the Machine’ e ‘Have a Cigar’, aí sim, eu diria, havíamos finalmente pegado o embalo.”
“Wish You Were Here” começou a nascer em um estúdio de ensaio — ou, como definiu Gilmour, um “buracozinho de merda” — em King’s Cross, Londres, em 1974. Ali, eles criaram “Raving and Drooling” e “You Gotta Be Crazy”, mas, mais importante, foi naquele espaço que o guitarrista compôs uma sequência de notas que despertaria em Roger Waters o sentimento e as palavras que se transformariam em “Shine On You Crazy Diamond”, faixa inspirada no cofundador do Pink Floyd, Syd Barrett, que havia deixado o grupo seis anos antes.
Roger Keith “Syd” Barrett nasceu em 6 de janeiro de 1946, em Cambridge, no Reino Unido. Ele não foi apenas o guitarrista e vocalista original do Pink Floyd, mas também seu principal letrista, como lembrou Richard Wright em entrevista a Bruna Lombardi no programa “Gente de Expressão”, em 1996:
“Basicamente, quando começamos a banda, Syd compunha todas as músicas e era quem ditava as regras para nós. Tocávamos, essencialmente, suas composições.”
No fim da década de 1960, o uso intenso de LSD começou a cobrar seu preço. Barrett passou a se comportar de forma errática e imprevisível. Hoje, muitos acreditam que ele sofria de esquizofrenia.
Apesar de ser o líder do Pink Floyd, a banda acabou tendo de substituí-lo, à medida que ele se tornava cada vez mais desconectado da realidade. O grupo primeiro trouxe David Gilmour para assumir a guitarra, e logo Barrett afastou-se completamente.
Nos anos seguintes, seu estado mental continuou a se deteriorar, levando-o a se retirar definitivamente da cena musical.
“Shine On” começa a ganhar forma
Na primeira semana de 1975, o Pink Floyd entrou nos estúdios Abbey Road, em Londres, para iniciar a gravação do sucessor de “The Dark Side of the Moon”. Embora já tivessem algumas ideias musicais esboçadas, o clima era de tensão e bloqueio criativo. Para complicar, duas das três peças em que estavam trabalhando tiveram a produção interrompida por decisão de Roger Waters. David Gilmour recorda:
“Quando chegamos ao estúdio, ele barrou a que acabou se tornando ‘Dogs’, que na época se chamava ‘You Gotta Be Crazy’. E também ‘Raving and Drooling’, que depois virou ‘Sheep’. Eu era contra, discutimos sobre isso por um tempo. Mas ele estava certo e eu errado. Não foi a primeira vez.”
A banda seguiu em frente com “Shine On You Crazy Diamond”, enquanto as outras faixas seriam reaproveitadas em “Animals” (1977).
Dividida em duas partes e nove seções, “Shine On” abre e encerra “Wish You Were Here”. A música nasceu de um tema de guitarra de quatro notas que Waters achou soar como o fantasma onipresente de Syd Barrett. Gilmour relembra:
“Tudo começou com aquelas primeiras quatro notas que surgiram no violão, um dia em King’s Cross. De alguma forma, evocaram uma letra sobre Syd e seu desaparecimento — ou ausência, se preferir —, a partir da percepção de Roger.”
Foi também um momento raro de equilíbrio interno. Com contribuições igualmente relevantes de Gilmour e Richard Wright. Waters descreve “Shine On” como sua homenagem a Syd:
“É a minha expressão sincera da tristeza e, ao mesmo tempo, da admiração pelo talento dele — e da dor pela perda do amigo.”
O título, inclusive, faz referência direta a ele: “Shine On You Crazy Diamond” traz suas iniciais (S.Y.D.).
O reencontro inesperado com Syd Barrett
No dia 5 de junho de 1975, durante uma sessão de mixagem de “Shine On You Crazy Diamond” no estúdio 3 de Abbey Road, os integrantes do Pink Floyd notaram a presença de um estranho: calvo, acima do peso e com um olhar distante. Só depois de alguns minutos perceberam que se tratava de Syd Barrett. Roger Waters, seu amigo de infância, ficou tão abalado que chorou ao se dar conta da situação.
Os membros da banda relembraram o episódio no documentário “The Story of ‘Wish You Were Here’”:
Nick Mason: “Minha lembrança é de entrar no estúdio e ver um sujeito parado ali com uma capa de chuva de gabardine. Era um homem grande, corpulento, e eu não fazia ideia de quem fosse.”
David Gilmour: “E, surpreendentemente, ninguém dizia quem era aquela pessoa ou o que ela estava fazendo, circulando por todo o nosso equipamento no estúdio. Então ele entrou na sala de controle e ficou parado lá — e foi impressionante perceber quanto tempo levou até que alguém realmente se desse conta.”
Nick Mason: “Por fim, acho que foi David quem disse: ‘Nick, você o reconhece?’. Eu olhei e devo ter dado de ombros. Em algum momento, David meio que me tirou do sufoco e disse: ‘É o Syd’.”
David Gilmour: “E então… ficamos todos incrivelmente chocados com a aparência dele. Aquela pessoa esguia e elegante — ainda que já meio desgrenhada e atordoada — que eu tinha visto pela última vez havia se transformado: tinha adquirido um corpo inchado, não tinha sobrancelhas e mal possuía cabelo.”
Nick Mason: “Há uma fotografia dele no estúdio. Se você olhar para o Syd do início de 1967 e comparar com aquele de então, a diferença é enorme.”
Depois de permanecer ali por um tempo, Barrett foi embora e nunca mais voltou a aparecer em público. Ele morreu em 2006, aos 60 anos. Considerando a perda, David pondera:
“Imaginar o que ele teria feito é apenas especulação, mas, se preferir, diria que ele poderia ter se tornado uma lenda.”
O conceito central de “Wish You Were Here”
Seguindo a trilha conceitual de “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here” também foi construído em torno de uma ideia central: a ausência. Roger Waters canalizou esse tema não apenas em referência a Syd Barrett, mas também como reflexão sobre a desconexão humana e a desilusão com a indústria fonográfica, como deixou claro:
“Tem uma música [‘Shine On You Crazy Diamond’] que é sobre o Syd, mas o resto não é. É uma expressão muito mais universal dos meus sentimentos sobre a ausência (…) Essa coisa de ser famoso não te faz feliz.”
É sabido o quão exploratória a indústria musical pode ser, e a banda explorou esse tema no cerne do álbum. “Welcome to the Machine” é cantada da perspectiva de um profissional de gravadora dialogando com um artista. No segundo verso, o Pink Floyd aborda o destino fabricado dos astros do rock, comendo em churrascarias e dirigindo carrões. Questionado sobre o significado da letra, David Gilmour comentou:
“Dois anos antes, havíamos chegado ao auge, por assim dizer, com ‘The Dark Side of the Moon’. Isso significou ter muito mais contato com a engrenagem do rock and roll. Conhecer todas as pessoas envolvidas. E algumas delas eram bem tóxicas. E tínhamos nos tornado muito maiores. E os olhos delas estavam se abrindo. Dava para ver o desejo de participar da nossa boa sorte nos olhos das pessoas.”
A faixa é repleta de efeitos sonoros mecânicos e ameaçadores, refletindo a frieza e a desumanização da indústria. Ela termina com o som de uma festa do show business, cheia de poses e sem qualquer conexão humana genuína.
A música seguinte é igualmente mordaz em relação ao meio musical. Também narrada da perspectiva de um executivo, “Have a Cigar” mostra um figurão oferecendo dinheiro e sucesso ao Pink Floyd, sem sequer se preocupar em saber quem eram os integrantes da banda — “The band is just fantastic, that is really what I think / Oh, by the way, which one’s Pink?” (“A banda é simplesmente fantástica, é isso que eu realmente acho / Ah, a propósito, qual de vocês é o Pink?”). O episódio reflete experiências reais do grupo, que frequentemente lidava com executivos interessados apenas em números e lucros, alheios às suas aspirações artísticas.
Como Waters não estava satisfeito com sua performance vocal e Gilmour não se sentia confortável com a letra, coube a Roy Harper — aquele que o Led Zeppelin homenageou em “Hats Off to (Roy) Harper” de “Led Zeppelin III” (1970) — assumir os vocais em “Have a Cigar”. O cantor, que gravava seu próprio disco em outro estúdio de Abbey Road, se ofereceu para interpretar a faixa e foi aceito imediatamente. Harper, que jamais havia cantado letras escritas por outra pessoa, chegou a apresentá-la ao vivo com o Pink Floyd. Apesar do bom resultado, Waters mais tarde se arrependeu de não ter feito ele mesmo os vocais, já que a letra refletia sua crítica pessoal à hipocrisia da indústria musical.
A canção que virou lamento e autorretrato da banda
A faixa-título do álbum conecta a frieza da indústria musical abordada em “Welcome to the Machine” e “Have a Cigar” à perda de Syd Barrett exposta em “Shine On You Crazy Diamond”. Superficialmente, “Wish You Were Here” pode ser entendida como um lamento dirigido a Barrett, desejando que ele estivesse com a banda e que ainda preservasse suas faculdades mentais.
Ao mesmo tempo, é um reflexo do próprio estado de espírito do grupo: eles se sentiam desconectados, sem inspiração, incapazes de estar plenamente presentes. Em muitos aspectos, o álbum traça paralelos entre a deterioração dos relacionamentos dentro da banda — que culminariam nas saídas de Richard Wright em 1980 e Roger Waters em 1985 — o colapso mental de Barrett. Assim como a doença mental o afastou de sua própria humanidade, as pressões da indústria estavam corroendo a essência humana do Pink Floyd.
Perguntado sobre a origem da canção, Waters relembra:
“É uma daquelas músicas estranhas que surgem com muita facilidade. David Gilmour estava tocando o riff e eu ouvi, pensando: ‘o que é isso?’. Pedi para ele repetir, aprendi e perguntei: ‘e depois?’. Ele respondeu: ‘não, é só isso’. E eu disse: ‘Gosto mesmo assim. Você se importa se eu der continuidade a partir disso?’. Toquei alguns acordes e escrevi a letra muito rápido, provavelmente em uma hora. Foi um daqueles momentos felizes em que o fluxo de consciência funciona: as palavras surgem com métrica e significado, encaixam-se na melodia. Nunca tento analisar demais, seria como dissecar uma borboleta — você só acaba com pó e asas quebradas. Estávamos fazendo o álbum ‘Wish You Were Here’, que falava sobre ausência e, até certo ponto, sobre a perda de Syd Barrett, que já havia sucumbido à doença mental sete ou oito anos antes. Então não sei se somos apenas duas almas perdidas nadando em um aquário (‘two lost souls swimming in a fishbowl’).”
Gilmour complementa a história:
“Comprei um violão de 12 cordas de um conhecido, acho que pouco antes disso. Estava dedilhando na sala de controle do estúdio 3 de Abbey Road e aquele riff simplesmente começou a surgir. Foi parecido com o início de ‘Shine On’, com aquelas quatro notas. Eu me vi meio obcecado por esse riff que se desenvolvia lentamente. E, de novo, os ouvidos das pessoas — os de Roger, principalmente — se aguçaram. Ele perguntou: ‘Hmm, o que é isso? De onde veio?’. Eu tinha o péssimo hábito de tocar trechos de músicas de outros que eram bons, e Roger dizia: ‘isso é ótimo, vamos usar’. E eu respondia: ‘não podemos, pertence a outra pessoa’. Às vezes, ele até ficava nervoso em perguntar, caso fosse algo emprestado de outro compositor.”
Apesar do status mítico que “Wish You Were Here” conquistou no rock, Gilmour, sempre seu crítico mais severo, ainda percebe falhas na gravação:
“Cada vez que ouço a versão original penso: ‘meu Deus, eu deveria ter feito isso melhor’. Mas a ideia era soar como uma guitarra tocando no rádio, e alguém em casa, no quarto, ouvindo e acompanhando. A outra guitarra seria essa pessoa, uma criança talvez, se juntando à música que ouvia no rádio. Não era para soar elegante. E não soou.”
Anos mais tarde, Waters revelou outra camada emocional da faixa-título:
“É a única canção que compus com David que ainda canto nos meus shows. Ela ainda me emociona. É importante para mim — e acredito que para todos. Todos falhamos em fazer as conexões que deveríamos fazer.”
De forma mais ampla, ele ofereceu outra avaliação — novamente ecoando a própria letra:
“Todas as músicas me encorajavam. Acho que as escrevi para mim. E é isso… é para me lembrar a não aceitar o papel principal em uma jaula (‘lead role in a cage’).”
A arte visual que fala tão alto quanto a música
A famosa capa de “Wish You Were Here” mostra dois empresários apertando as mãos, enquanto um deles está em chamas. Já na contracapa, vemos um homem sem rosto em meio a um deserto, simbolizando, aos olhos do Pink Floyd, a aridez e a desumanização do mundo corporativo da indústria fonográfica. Mas será que a banda teria dado instruções específicas ao designer Storm Thorgerson, da Hipgnosis? David Gilmour responde:
“Bem, Storm apareceu, como sempre fazia em todos os álbuns, e passou um tempo conosco enquanto gravávamos, conversando sobre o que o disco tratava e o que estávamos tentando alcançar. Como o tema era a ausência, Storm foi embora e refletiu sobre isso. Então [nas artes presentes no encarte] você tem uma pessoa nadando sem água, um corpo em um traje sem corpo dentro, e alguém mergulhando na piscina sem provocar respingos.”


A imagem de capa foi desenvolvida pela Hipgnosis, comandada por Thorgerson, e fotografada por Aubrey “Po” Powell nos estúdios da Warner Bros., em Burbank, Califórnia. O fotógrafo recorda:
“Nas reuniões que Storm e eu tivemos, um dos assuntos era a expressão usada na época: ‘ser queimado nos negócios’, no sentido de sair prejudicado. Então pensamos: que conceito mais lógico, quase surrealista à maneira de Magritte, do que dois homens apertando as mãos e um deles em chamas?”
Thorgerson complementa:
“E nós dois dissemos: sim, principalmente porque era muito ousado. Era uma época pré-computadores, então significava realmente colocar fogo em um homem — o que de fato fizemos.”
O dublê escolhido foi Ronnie Rondell Jr. No documentário “The Story of Wish You Were Here”, ele relembrou como recebeu o convite:
“Eu fazia muito trabalho com fogo naquela época. Já tinha os trajes especiais e todo o equipamento necessário. Era relativamente simples, não tão arriscado, e pagava bem.”
Por baixo do terno, Rondell Jr. usava um traje antichamas e uma touca, disfarçada por uma peruca, para proteger a cabeça. Ao todo, foram necessárias 15 tentativas — devido ao vento — antes de o fogo alcançar seu rosto. Quando as chamas lhe chamuscaram o bigode, ele caiu no chão e foi imediatamente socorrido pelos bombeiros, que o envolveram com cobertores para apagar o fogo.
Ronnie Rondell Jr. faleceu em agosto de 2025, aos 88 anos.
Recepção, legado e a visão dos próprios criadores
“Wish You Were Here” foi lançado em setembro de 1975 e alcançou o primeiro lugar nas paradas de álbuns tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido. Apesar do sucesso imediato em vendas, o disco recebeu algumas críticas negativas logo após o lançamento. Roger Waters acredita que o isolamento adotado pelo grupo influenciou essas avaliações. Ele relembrou:
“Não fizemos nenhuma divulgação para a imprensa. Contratamos um assessor de imprensa apenas para dizer ‘não’ a tudo: entrevistas, fotos, acesso. E isso incomodou.”
Ainda assim, tanto Waters quanto David Gilmour consideram “Wish You Were Here” o melhor álbum do Pink Floyd. Em 1994, o primeiro afirmou:
“Do começo ao fim, tudo flui perfeitamente. Tem uma atmosfera de banda que nunca mais tivemos.”
O outro acrescentou:
“Eu o ouço por prazer. São poucos os discos do Floyd com os quais consigo fazer isso.”
Para Waters, no entanto, o título poderia facilmente ter sido “Wish We Were Here” (“Gostaria que nós estivéssemos aqui”), refletindo a desconexão interna vivida na época:
“A única coisa que mantinha o Pink Floyd unido era o medo e a ganância. Foi difícil abrir mão da galinha dos ovos de ouro.”
Mas ele encerra em tom mais elegíaco:
“É cheio de tristeza e raiva, mas também cheio de amor. Você precisa enxergar… precisa enxergar… precisa enxergar além da tristeza e da raiva, para as possibilidades do amor.”
Pink Floyd – “Wish You Were Here”

- Lançado em 12 de setembro de 1975 pela Harvest Records
- Produzido por Pink Floyd
Faixas:
- Shine on You Crazy Diamond (Parts I-V)
- Welcome to the Machine
- Have a Cigar
- Wish You Were Here
- Shine on You Crazy Diamond (Parts VI-IX)
Músicos:
- David Gilmour – vocais, backing vocals, guitarras, violões, pedal steel, sintetizador
- Roger Waters – vocais, backing vocals, baixo, sintetizador
- Richard Wright – teclados, piano, vibrafone, backing vocals
- Nick Mason – baterias
Músicos adicionais:
- Roy Harper – vocais em “Have a Cigar”
- Dick Parry – saxofones em “Shine on You Crazy Diamond (Parts I-V)”
- Carlena Williams – backing vocals em “Shine on You Crazy Diamond (Parts I-V)” e “Shine on You Crazy Diamond (Parts VI-IX)”
- Venetta Fields – backing vocals em “Shine on You Crazy Diamond (Parts I-V)” e “Shine on You Crazy Diamond (Parts VI-IX)”
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Eis o melhor disco do Pink Floyd, na minha opinião: Wish You Were Here. Cinco décadas de relevância e sucesso. O auge musical da banda que nunca mais seria repetido, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelo grupo nos estúdios após o sucesso estrondoso do LP anterior. E eles conseguiram dar o recado de forma magnífica!