Já se vão quase 5 anos da morte de Eddie Van Halen e a perda ainda pesa em Wolfgang Van Halen. O líder do Mammoth revelou que praticamente não escuta mais as músicas da banda de seu pai — da qual fez parte a partir de 2006 como baixista.
Seu tio, o baterista Alex Van Halen, também se afastou do legado musical do grupo nos últimos anos. Ao que tudo indica, ambos são motivos pela mesma razão.
Em entrevista ao canal Drumeo (via Louder), Wolfgang contou que ainda é difícil se relacionar com as canções do Van Halen. Deixando de citar o vocalista David Lee Roth, o artista apontou:
“Não ouço mais Van Halen. Eu entendo que essa é a conexão que todos têm (a música). Mas, obviamente, minha conexão era um pouco diferente. Então sobre ouvir, é apenas como… eu tenho as lembranças. Sou muito feliz pelo tempo em que pude formar um trio com meu pai e Al.”
Em 2022, Wolfgang participou do show tributo a Taylor Hawkins, baterista falecido do Foo Fighters, e quebrou o protocolo ao tocar músicas do Van Halen. A ocasião era especial, inclusive por ter recebido um convite do amigo e ídolo Dave Grohl — logo, tratou-se de uma exceção.
“Eu toco por diversão de vez em quando. Se Dave Grohl chega e diz: ‘ei, você quer fazer isso?’, tipo: ‘sim, Dave Grohl, eu gostaria de tocar isso com você’. Mas, no geral, é realmente uma coisa difícil para mim.”
O silêncio de Alex Van Halen
Assim como Wolfgang, Alex Van Halen também não tem tocado as músicas que compôs com o irmão. O grande parceiro de Eddie na música e na vida está afastado da vida pública desde a morte de Eddie e, seja por problemas físicos ou por falta de vontade, não tem interesse em voltar a se apresentar.
Wolfgang também comentou a situação do tio. O líder do Mammoth disse que o entende:
“Al sempre foi um cara privado, para começar. Agora é tipo: por que você iria querer tocar? Tenho certeza que ele se mantém pronto de vez em quando. Mas sim, não é mais tão divertido, infelizmente.”
Alex Van Halen publicou o livro “Brothers” no final do ano passado. Trata-se de uma biografia dele e também de Eddie, com quem compartilhou a vida inteira. Na obra, o baterista aborda a infância dos irmãos, ainda nos Países Baixos, e vai até 1984, quando a formação original do grupo se dissolveu.
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