A rara versão de “The Wicker Man”, do Iron Maiden, com acréscimos na letra

Música foi o primeiro single do álbum que marcou a estreia do formato de sexteto para a banda, com os retornos de Bruce Dickinson e Adrian Smith

Décimo segundo trabalho de estúdio do Iron Maiden, “Brave New World” (2000) foi o primeiro com a formação em sexteto, marcando os retornos do vocalista Bruce Dickinson e do guitarrista Adrian Smith. O impacto da retomada de curso foi suficiente para colocar o grupo novamente no topo do então combalido cenário do heavy metal tradicional.

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A primeira amostra do poder de fogo da nova conjuntura veio com o single “The Wicker Man”. Uma música simples e direta, com um riff que lembra o de “Running Wild”, do Judas Priest. O refrão se limita a uma repetição com variações melódicas da frase “Your time will come”, certo? Nem em todas as versões.

Há um registro distribuído exclusivamente para rádios norte-americanas onde a letra sofre algumas alterações nesta parte em específico. Em vez de apenas a frase conhecida, os backing vocals acrescentam novas.

No primeiro, segundo e quarto refrães é dito:

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“Your time will come (Thy Will Be Done)
Your time will come
Your time will come (Thy Will Be Done)
Your time will come (Don’t Turn, Don’t Run)”

Já no terceiro, que vem logo após o solo de guitarra, é cantado:

“Your time will come (Thy Will Be Done)
Your time will come
Your time will come (Don’t Be The Gun)
Your time will come (Burn Up My Son)”

Confira a versão clicando aqui ou no player abaixo (caso o vídeo não carregue, clique em “Assistir no YouTube”).

O homem de vime

Escrita por Bruce, Adrian e o baixista Steve Harris, “The Wicker Man” possui referências ao filme britânico homônimo, lançado em 1973. Chegou ao Top 10 em 8 paradas europeias, com destaque para o 9º posto no Reino Unido, onde também ficou no 1º lugar do chart exclusivo de rock e metal.

Curiosamente, uma canção com o mesmo título havia sido escrita pelo cantor alguns anos antes para sua carreira solo. Ela só seria lançada oficialmente em 2001, no CD 2 da compilação “The Best of Bruce Dickinson”, com outras raridades.

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Iron Maiden e “Brave New World”

“Brave New World” também representou o início da parceria do Iron Maiden com o produtor Kevin Shirley, permanente até os dias atuais. Tanto a capa quanto a faixa-título são referências à obra homônima, de Aldous Huxley.

Algumas ideias já vinham sendo trabalhadas desde as sessões do álbum anterior, “Virtual XI” (1998). Ex-vocalista da banda, Blaze Bayley chegou a colaborar em “Dream Of Mirrors”, embora não tenha sido creditado. O trabalho foi um sucesso de vendas, tendo conquistado disco de ouro em 9 mercados, incluindo Brasil e Reino Unido.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

3 COMENTÁRIOS

  1. Boa versão. O CD Brave new world foi composto para ser o melhor possivel, pois eles contavam com o Bruce e Smith de volta ao ‘time’. Sobre a musica acima, desde o inicio na década 80s, eles lançaram dezenas de singles com musicas diferentes dos albuns. Desde de covers de antigas bandas que eles curtiam na adolescência, até contos e brincadeiras, comendo salgadinho, tomando cerveja, arrotando, etc. Gravaram de tudo. E esse Kevin Shirley nunca superou o antigo produtor Martin Birch, porém isso se explica mais pelo fato da presença do Steve Harris, que opta por definir as sonoridades nos albuns, mais próximas ao que fazem ao vivo, sem todas aquelas edições e experimentações de estúdios dos tempos de discos como Fear of the dark, No Prayer, Seventh Son, Somewhere in time de 86, (que resgataram na última tour), etc. Particularmente, sinto falta desse lado experimental do Maiden.

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