Sly Stone, um dos nomes mais importantes do funk americano, morreu nesta segunda-feira (9). O líder da banda Sly and the Family Stone tinha 82 anos.
Um comunicado enviado por sua família à imprensa revela que Stone sofreu por anos com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), além de outros problemas de saúde. O texto afirma:
“Após uma longa batalha contra a DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica] e outros problemas de saúde subjacentes, Sly faleceu em paz, cercado por seus três filhos, seu amigo mais próximo e sua família. Enquanto lamentamos sua ausência, nos consolamos em saber que seu extraordinário legado musical continuará a ressoar e inspirar as gerações futuras. […] Stone concluiu recentemente o roteiro de sua história de vida, um projeto que estamos ansiosos para compartilhar com o mundo no devido tempo.”
Nascido em Denton, cidade no estado americano do Texas, em 15 de março de 1943, Sly Stone (Sylvester Stewart) foi vocalista do Sly and the Family Stone, banda seminal no desenvolvimento do funk dos EUA, também com forte influência da psicodelia e da música progressiva. A banda lançou dez álbuns de estúdio e emplacou hits como “Everyday People”, “Dance to the Music”, “If You Want Me to Stay”, “Family Affair”, entre outros.
Apesar do êxito comercial, o grupo se desmanchou conforme o andamento da década de 1970, com um encerramento oficial em 1983. O motivo residiu especialmente no comportamento de Stone e seu envolvimento com drogas. Após tentativas malsucedidas de estabelecer uma carreira solo, Sly tornou-se uma figura reclusa, com os já mencionados problemas de saúde e até mesmo questões financeiras, ficando até mesmo em situação de rua.
Sua história foi revisitada nos últimos anos com uma autobiografia, “Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin)”, em 2023. No início deste ano, também saiu um documentário, “Sly Lives: aka the Burden of Black Genius”, dirigido por Questlove.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.