John Lennon sempre foi um crítico ácido daquilo que não gostava. Nem mesmo a própria obra estava a salvo, como o próprio deixou claro em vários momentos. Especialmente em se tratando na fase inicial dos Beatles, quando o quarteto era uma banda sem as experimentações grandiosas da fase final.
Uma música em específico lhe gerava grande remorso. Trata-se de “It’s Only Love”, música que o mercado britânico recebeu na trilha sonora do filme “Help!” (1965). Os Estados Unidos a receberiam no tracklist do álbum “Rubber Soul”, disponibilizado no ano seguinte.
Disse o artista sobre ela, em resgate do Far Out Magazine:
“É a música mais constrangedora que já compus. Tudo rimava. Letra nojenta. Tinha tanta vergonha que mal conseguia cantá-la. Essa foi uma canção que eu realmente desejei nunca ter composto.”
Beatles e “It’s Only Love”
Nas gravações de “It’s Only Love”, Lennon tocou um violão de 12 cordas e dobrou as harmonias vocais. Os outros integrantes usaram seus instrumentos habituais, com Ringo Starr ainda acrescentando um take de pandeireta.
Em 1981, uma regravação do cantor americano de R&B Gary U.S. Bonds se tornou um hit. Ela chegou ao número 43 da parada de singles do Reino Unido. As sessões contaram com membros da E Street Band, de Bruce Springsteen.
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