David Gilmour se recusa a falar sobre Roger Waters e explica razão

Relação entre os membros mais conhecidos do Pink Floyd desandou em anos recentes

Entre idas e vindas, a relação de Roger Waters e David Gilmour pode ser considerada uma das mais instáveis da história da indústria musical. Os dois romperam nos anos 1980, quando o baixista e vocalista deixou o Pink Floyd. Após batalha judicial, o guitarrista conseguiu o direito de manter o nome.

Em 2005, aconteceu o reencontro no Live 8. As trocas de gentilezas continuaram e culminaram em uma aparição de Gilmour na agora lendária turnê “The Wall Live”, no ano de 2011. Junto ao baterista Nick Mason, os dois ainda assinaram um manifesto a favor de ajuda humanitária aos palestinos meia década depois.

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No entanto, em tempos recentes, a coisa degringolou novamente. Começou após uma troca de farpas pública por conta de textos usados na reedição do álbum “Animals” (1977). Com a invasão russa à Ucrânia, a situação foi de rompimento definitivo. Apesar de condenar Vladimir Putin, Waters não ficou ao lado de Volodymyr Zelensky devido a acusações de ligações do presidente ucraniano com células neonazistas — ainda que estas não sejam maioria no Exército nem façam parte do governo do país — e, nas palavras do músico, “provocações” que teriam levado ao conflito.

David, que tem pessoas ligadas à família de descendência da nação invadida, se valeu de falas explícitas da esposa, Polly Samson, para atacar o ex-colega. Em entrevista à Rolling Stone, o músico preferiu se esquivar das polêmicas quando questionado.

Ele disse:

“Bem, é algo sobre o qual falarei um dia, mas não agora. É um assunto chato, já acabou. Ele deixou nosso grupo pop quando eu tinha 30 anos, sou um sujeito bem velho agora. Não há mais relevância em discutir. Eu realmente não conheço o trabalho dele desde então, não tenho nada a dizer.”

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Apoiando Polly Samson contra Roger Waters

Ainda assim, Gilmour não conseguiu se esquivar de comentar os tuítes feitos ano passado por ele e a esposa. Em 6 de fevereiro de 2023, Polly Samson escreveu:

“Infelizmente, Roger Waters, você é antissemita até a medula podre. Também um apologista de Putin e um mentiroso, ladrão, hipócrita, sonegador de impostos, dublador, misógino, doente de inveja, megalomaníaco. Chega de suas bobagens.”

Na época, David compartilhou a postagem e acrescentou: “Cada palavra é comprovadamente verdadeira”.

Agora, à Rolling Stone, determinado a encerrar o tema, ele explicou:

“As pessoas falam sobre a batalha, mas para mim é uma coisa unilateral que vem acontecendo desde que ele saiu com diferentes níveis de intensidade. Polly sentiu que tinha que dizer sua parte. Eu concordei e disse isso. Novamente, é só isso. Eu realmente não tenho nada extra para acrescentar, nenhuma outra luz para iluminar o assunto.”

David Gilmour atualmente

David Gilmour lança o álbum “Luck and Strange” no próximo dia 6 de setembro. O trabalho rompe um hiato de nove anos sem material solo inédito do músico.

A turnê de divulgação adotará um formato diferente, com temporada de shows em um mesmo local. Até o momento Inglaterra, Estados Unidos e Itália estão confirmados no itinerário.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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