Não é segredo que Jonathan Cain é um apoiador do ex-presidente americano Donald Trump. O tecladista do Journey já apresentou o hit “Don’t Stop Believin’” em eventos do político, como também apareceu publicamente ao lado do empresário — o que desagradou os companheiros de banda. Para completar, sua esposa, a televangelista Paula White-Cain, trabalhou ativamente na campanha do candidato republicano em 2016.
Sendo assim, não é de surpreender que o músico acredite que Trump, diante de tantas polêmicas, seja inocente. O próprio revelou o pensamento durante entrevista ao jornal britânico Metro (via Blabbermouth).
No fim de maio, o republicano foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil (R$ 703 mil na cotação atual). Ele usou o valor para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, com quem teve relações sexuais em 2006, na eleição em que saiu vencedor. Como o caso extraconjugal poderia prejudicá-lo, o pagamento foi feito.
A decisão da pena deve sair somente no dia 11 de julho e, como pontuado pelo G1, pode chegar a até quatro anos de prisão – o que é improvável. Ainda que seja preso, o americano, que tornou-se o primeiro ex-presidente condenado em ação criminal na história dos EUA, conseguirá concorrer à presidência da cadeia.
Sob esse contexto, Jonathan classificou como “injusta” a condenação do político. Para o artista, independentemente de qualquer coisa, Trump é um “lutador” e seria uma “lenda” caso não deixasse que a situação abalasse sua candidatura.
“Para ser franco, podem ter acontecido algumas contravenções. Crimes, como estão chamando. Mas sim, eu acho [que ele é um homem inocente]. Acho que foi injusto o que aconteceu. [Sua condenação] foi um dia triste para os Estados Unidos, mas acho que ele é um lutador. Ele tem chances. Eles não podem detê-lo legalmente. Ele pode se candidatar à presidência da cadeia. Isso fará dele uma lenda.”
Journey atualmente
O Journey segue divulgando seu novo álbum, “Freedom”. Lançado em julho de 2022 pela BMG/Frontiers, o 15º disco de estúdio do grupo trouxe Neal Schon (guitarra), Jonathan Cain (teclados) e Arnel Pineda (voz) com uma série de outros músicos, após as demissões de Ross Valory (baixo) e Steve Smith (bateria).
Sua tour atual ainda celebra os 50 anos de fundação do grupo, criado em 1973. Schon é o único remanescente da formação original, embora outro músico desta época, o tecladista Gregg Rolie, tenha feito participações esporádicas em apresentações. Ele lidera o grupo junto de Jonathan Cain, que assumiu o instrumento anteriormente tocado por Rolie a partir da década de 1980.
Além de Schon, Pineda e Cain, a formação atual conta com Deen Castronovo (bateria e vocais), Todd Jensen (baixo) e Jason Derlatka (teclados).
A banda volta ao Brasil em setembro, como uma das atrações do Rock in Rio. O grupo sobe ao palco do festival no dia 15 de setembro, que tem o Avenged Sevenfold como atração principal. Os ingressos seguem à venda na Ticketmaster.
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