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Spotify planeja permitir que usuários acelerem, desacelerem e remixem músicas

Nova funcionalidade da plataforma de streaming pode ser uma reação ao sucesso do TikTok; cuidados em relação a direitos autorais devem ser tomados

Após colocar em fase de testes uma inteligência artificial para que playlists sejam geradas a partir de comandos de texto, o Spotify planeja disponibilizar outra novidade importante em breve. A plataforma deve liberar uma funcionalidade permitindo que usuários acelerem, desacelerem e até remixem músicas.

De acordo com o Wall Street Journal, a empresa busca oferecer a possibilidade de manipular e editar faixas de diferentes maneiras. Uma vez que a música editada estiver pronta, o criador poderá realizar o compartilhamento com outros usuários na aba “Coleções Virtuais”.

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Isso, no entanto, só poderá ser feito dentro do próprio Spotify. Não será possível utilizar o material editado em qualquer outra plataforma, provavelmente devido a questões de direitos autorais.

Ainda segundo o veículo de comunicação, esta funcionalidade deve ser exclusiva para assinantes pagos. Áudio sem perdas de 24 bits pode ser oferecido a depender do plano. Não foi revelada uma previsão de quando essas ferramentas estarão disponíveis ao público.

Conforme apontado pelo Consequence, essa é uma provável resposta do Spotify ao impacto criado pelo TikTok na indústria de streaming e criação de conteúdo. Uma pesquisa realizada pelo site Pex.com e divulgada no mês de fevereiro mostrou que um terço das canções presentes na rede social foram aceleradas ou modificadas de alguma maneira – um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

TikTok, Spotify e direitos autorais

Por conta das edições, usuários do TikTok estão conseguindo ultrapassar a barreira de direitos autorais da rede. O problema já gerou processos na Justiça contra a plataforma — como foi o caso da ação movida recentemente pela Universal Music Group, gravadora que até mesmo retirou seu catálogo da mídia social.

Ciente do dilema, o Wall Street Journal apurou que o Spotify tem trabalhado para garantir que essas novas ferramentas não violem direitos autorais — apesar de ainda existir uma discussão de como isso será feito. A ideia é recompensar os responsáveis, gerando pode gerar uma nova forma de receitas para artistas.

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Augusto Ikeda
Augusto Ikedahttp://www.igormiranda.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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