Ian Anderson conta como acabou tocando em novo álbum do Opeth

Anúncio havia sido feito pela própria banda sueca no início do ano; detalhes ainda não foram revelados

Em fevereiro último, foi anunciado que o Opeth contaria com a participação de Ian Anderson nas gravações do seu próximo álbum, ainda sem detalhes revelados. A boa nova veio através do próprio líder do Jethro Tull.

A colaboração era um sonho antigo de Mikael Åkerfeldt. O vocalista e guitarrista do grupo sueco de metal já havia tentado anteriormente, sem sucesso, quando das sessões de “Heritage” (2011).

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Durante entrevista ao site IgorMiranda.com.br, o lendário músico britânico falou um pouco sobre a parceria. Para os fãs que esperam alguma explicação filosófica e apaixonada, a realidade se mostra muito mais simples e direta.

Disse Anderson:

“Ele (Mikael) entrou em contato com meu filho há alguns anos quando tocamos na Suécia. Três ou quatro anos atrás. Ou melhor, dois ou três anos atrás. Ele me convidou para participar desse disco novo e eu concordei. Gravei há poucos meses.”

Apesar da pouca empolgação nas palavras, Ian garantiu que só aceitou gravar por realmente ter gostado da proposta. Ele disse:

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“Às vezes as pessoas me pedem para tocar em seus discos e se eu gosto do que elas fazem, eu aceito. Acho que todo ano eu participo como convidado de dois ou três álbuns de outros artistas. Alguns deles relativamente bem conhecidos, alguns bem obscuros. Mas depende, pois eu preciso gostar da música e me divertir fazendo. Além disso, precisa ser algum um pouco diferente do que eu já faço para ser interessante e me desafiar. Algo diferente em termos de estilo, para que eu possa aprender alguma coisa com essa experiência.”

Ian Anderson e Opeth

Por enquanto, o que se sabe é que Ian Anderson deve aparecer em três ou quatro faixas do álbum, que será o sucessor de “In Cauda Venenum” (2019). O trabalho chegou ao Top 20 em 13 paradas europeias, com destaque para o 2º lugar na Finlândia e 5º na Alemanha. Foi lançado em duas versões, cantado em inglês e sueco.

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Foi o último de estúdio a contar com o baterista Martin Axenrot. Ele foi demitido em circunstâncias nunca reveladas, mas especulações de bastidores indicam que teria se recusado a tomar vacina contra a covid-19 no período em que havia a obrigação para viagens. É o play de inéditas mais longo da carreira da banda, com 67 minutos e 57 segundos de duração.

No momento desta publicação, Ian Anderson está em turnê pelo Brasil com o Jethro Tull. Entre a banda e seu trabalho solo – que se fundiram em um só recentemente –, é a décima passagem do músico pelo país para shows. Clique aqui para saber mais sobre os shows.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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