Como Andreas Kisser conheceu trabalho de Greyson Nekrutman

Americano de 21 anos, conhecido pelo trabalho no Suicidal Tendencies, virou baterista do Sepultura após saída inesperada de Eloy Casagrande

Com a saída inesperada de Eloy Casagrande, o Sepultura precisou procurar às pressas outro baterista para substituí-lo na turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”. O americano Greyson Nekrutman, antes integrante do Suicidal Tendencies, acabou sendo escolhido para a função e anunciado oficialmente no grupo no fim de fevereiro.

Desde o início, ele era a opção favorita de Andreas para as baquetas. Em entrevista à Rádio Transamérica, transcrita por Mateus Ribeiro para o Whiplash, o guitarrista revelou que conheceu o trabalho do novo colega por meio de seu filho, Yohan. Dessa forma, ficou impressionado com o talento e experiência de Greyson, apesar de jovem, e logo de cara o considerou para a vaga.

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Andreas declarou:

“Se você observar os vídeos dele, o cara tem 21 anos de idade e é sensacional. O Yohan, meu filho do meio, tinha me mostrado ele. Disse que o cara tocava com o Suicidal. Ficou no meu radar. Foi o primeiro nome que me veio à cabeça. Falei com ele e em dois dias fechamos. Ele conversou com o Suicidal, conversamos sobre o cronograma e o projeto de despedida. Ele pegou 25 músicas no primeiro show e destruiu. Foi um momento muito emocionante.”

Para além da parceria profissional, os membros também têm se dado bem no âmbito pessoal. Segundo Andreas, Nekrutman já está se acostumando à cultura brasileira:

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“Temos muita sorte com bateristas. Temos que agradecer por nossos bateristas. O Greyson virou brasileiro! Todo domingo ele ia para a Avenida Paulista dar rolê e tocar com uma galera lá. Ele experimentou torresmo, foi no Mercado Municipal de BH com o Paulo (Xisto, baixista). Experimentou jiló. Ele estava com o Suicidal Tendencies e tem uma raiz de jazz.”

A turnê de despedida do Sepultura

Após 40 anos de atividades, o Sepultura se prepara para seu encerramento. A banda brasileira começou em 1º de março a turnê “Celebrating Life Through Death”, que promete ser a despedida dos palcos. A ideia é rodar o Brasil e a América do Sul nessa primeira parte do giro, que vai até este mês.

A partir de setembro, o Sepultura faz mais algumas datas no país antes de seguir para a Europa, onde fica até o fim de novembro. A turnê de despedida deve durar cerca de um ano e meio, com mais datas a serem anunciadas.

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Eloy Casagrande no Slipknot?

Enquanto isso, o destino de Eloy Casagrande segue um mistério. Há tempos ele é cotado para a vaga do Slipknot, que demitiu Jay Weinberg — hoje integrante do Suicidal Tendencies — ainda em 2023. Nenhuma confirmação foi dada até o momento, embora um post nas redes sociais dos mascarados tenha dado indícios de que o brasileiro realmente tocará com o grupo.

Caso o rumor se confirme, haverá uma troca de três bateristas entre três bandas. A saber:

  • Jay Weinberg, demitido do Slipknot, entrou para o Suicidal Tendencies;
  • Eloy Casagrande, que deixou o Sepultura repentinamente, é especulado no Slipknot;
  • Greyson Nekrutman saiu do Suicidal Tendencies para se juntar ao Sepultura.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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