Não é segredo que Bruce Dickinson é fã de nomes como Chris Cornell e Ronnie James Dio. Mas há também uma banda de nu metal que o vocalista do Iron Maiden adora, sobretudo porque é “muito excêntrica”.
Trata-se do System of a Down. A revelação aconteceu durante conversa com a Loudwire, transcrita pela Metal Hammer. Primeiramente, o cantor opinou sobre a música “mais pesada” que emergiu após o surgimento do Maiden.
Ilustrando a questão, mencionou o Sepultura e o Slayer e disse compreender a maneira com que ambas as bandas criaram suas identidades musicais. Ele declarou:
“Você tem alguns extremos. Olhe para os avôs de todo mundo, Slayer, e para uma banda como o Sepultura: eram realmente raivosos. Os roqueiros de blues simplesmente disseram: ‘nós odiamos isso’. E bem, você precisa entender por que eles seguiram esse caminho mais pesado. Se eles são mais jovens, o que eram quando faziam isso, eles dizem: ‘Não queremos ser como meu avô, que toca guitarra de blues muito bem. Não vou a lugar nenhum, porque nunca poderei ser tão bom quanto ele. E, mesmo que eu fosse tão bom quanto ele, as pessoas diriam: ‘você não é tão bom quanto ele’. Então vou fazer algo diferente’.”
Em seguida, acrescentou outros exemplos:
“Você tem uma paleta que se diversificou, chegando no Rage Against the Machine e no System of a Down e esse tipo de banda, que começou a fazer coisas um pouco mais extremas.”
Então, o entrevistador perguntou a respeito do System of a Down. Foi aí que o artista mencionou a admiração pelo grupo e pelo fato de conseguirem chegar ao mainstream:
“Eu meio que gostei do System of a Down, simplesmente pelo fato de ser tão excêntrico. Não sei como eles surgiram, mas adoro o fato de que conseguiram chamar atenção no mainstream. Eu acho ótimo quando coisas assim acontecem. Não sei como posso aproveitar isso, mas, mesmo assim, é ótimo que esteja lá.”
A história de como surgiu o System of a Down pode ser lida clicando aqui.
Bruce Dickinson, Iron Maiden e Brasil
“The Mandrake Project”, novo álbum solo de Bruce Dickinson, saiu no dia 1º de março. O tracklist reúne 10 faixas, incluindo uma versão retrabalhada para “If Eternity Should Fail” – aqui rebatizada “Eternity Has Failed” – originalmente presente em “The Book of Souls” (2015), do Iron Maiden.
Em 2024, o cantor vem duas vezes ao Brasil para shows. A primeira acontece como artista solo. Eis as datas:
- 24/04 Curitiba (Live Curitiba)
- 25/04 Porto Alegre (Pepsi On Stage)
- 27/04 Brasília (Opera Hall)
- 28/04 Belo Horizonte (Arena Hall)
- 30/04 Rio de Janeiro (Qualistage)
- 02/05 Ribeirão Preto (Quinta Linda)
- 04/05 São Paulo (Vibra São Paulo)
No segundo semestre, o Iron Maiden realiza mais dois shows da “The Future Past Tour” no país. Ambos acontecem no Allianz Parque, em São Paulo, dias 6 e 7 de dezembro. Os dinamarqueses do Volbeat serão a atração de abertura.
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