Dinamarquês é julgado por fraude após R$ 3,1 mi gerados em streamings de música

Indivíduo de 53 anos é acusado de ter utilizado técnicas não autorizadas para potencializar desempenho das faixas colocadas por ele nas plataformas

Um dinamarquês foi acusado de, ilegalmente, gerar uma receita de £ 502 mil (aproximadamente R$ 3,1 milhões na cotação atual) com direitos autorais em streamings de música. Diante da alegada fraude, o indivíduo de 53 anos, cuja identidade permanece anônima, precisou ir a julgamento.

O rapaz conseguiu o dinheiro entre 2013 e 2019, com os royalties de quase 700 faixas presentes em plataformas como Spotify, Apple Music e YouSee Musik. As informações são do The Guardian.

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As autoridades envolvidas no caso – considerado o primeiro do gênero – afirmam que seria impossível conquistar a quantidade de reproduções observada de maneira genuína. Por isso, atestam que ele utilizou de técnicas não autorizadas para potencializar o desempenho das músicas.  

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Diante da situação, o homem recebeu acusação de fraude de dados. Além disso, também responde por violação da lei de direitos autorais, pois publicou o trabalho de outros artistas em seu próprio nome, alterando apenas a duração e a velocidade das canções.

Segundo relatos, a promotoria pede que o dinamarquês, que diz ser inocente, seja preso e que tenha todo o dinheiro supostamente advindo da fraude confiscado, como também o pagamento de uma multa. É esperado que o veredito saia nesta terça-feira (27).

Crime inédito

Anna Lidell e Lasse Matthiessen, presidente e vice-presidente da Autor (associação dinamarquesa para compositores, compositores, letristas e produtores) opinaram a respeito. Nas palavras das profissionais, o crime é totalmente inédito:

“Isso que aconteceu é único, não só em território dinamarquês, mas globalmente. A escala dos números de streaming percebida… nunca teve nada parecido antes. Não sabemos ao certo como essa pessoa conseguiu tantos streams. Isso pode ter sido feito por um programa de computador ou por vários dispositivos, como celulares, configurados para reproduzir as mesmas músicas repetidamente.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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