Por que o Green Day parou de fazer músicas políticas, segundo Billie Joe

Líder do trio punk disse que ele e colegas não queriam parecer comentaristas da CNN só apontando dedo

Os anos 2000 foram uma época farta para bandas de rock tomarem posições políticas — e o Green Day fez isso com muito sucesso. Graças ao álbum “American Idiot” (2004), o trio americano ressuscitou a carreira e acabou redefinindo a identidade do grupo junto ao público.

Essa identidade acabou sendo uma das razões pela qual, curiosamente, eles deixaram política de lado no último disco, “Father of All…” (2020). Em entrevista à rádio 102.1 The Edge (transcrição via NME), o vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong explicou as razões:

“Em ‘Father of All…’ a gente não quis ser político porque era óbvio demais. Era um assunto batido, tendo passado por um período político horrendo com tanta divisão nos Estados Unidos. Nos afastamos de política por um tempo porque não queríamos ser como qualquer outro comentarista na CNN, apontando dedo.”

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Agora, o grupo está novamente à vontade em abordar o assunto — como dá pra notar em “The American Dream is Killing Me”, primeiro single disponibilizado do álbum “Saviors”, que sai dia 19 de janeiro de 2024. Billie Joe falou ainda sobre compor músicas politizadas e o que é preciso para criá-las:

“Você tem que ter muito coração. Se fizer só por fazer, só porque está com raiva, tira o ânimo e se torna meramente parte das reclamações de todos. São necessários momentos especiais e inspirados para realmente ter um momento como ‘The American Dream is Killing Me’.”

Green Day e “Saviors”

As gravações de “Saviors” foram realizadas em Londres e Los Angeles. A produção ficou a cargo de Rob Cavallo, que assinou a função em “Dookie” (1994) e “American Idiot” (2004). Até por isso, os fãs estão ansiosos por uma sonoridade que remeta aos dois discos mais populares do grupo.

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O vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong não desencoraja os fiéis. Também à rádio 102.1 The Edge, o músico declarou:

“Esse álbum representa o melhor de tudo que o Green Day tem. São 30 anos de experiência. Seja algo de ‘Dookie’ ou ‘American Idiot’, acho que de alguma forma fomos capazes de preencher a lacuna ao fazer algo que é como um disco essencial para nós.”

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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