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Roger Waters responde a acusações de antissemitismo feitas em documentário

Músico reforça que a oposição ao tratamento do governo de Israel aos palestinos não deve ser vista como preconceito aos judeus

Recentemente foi publicado no YouTube o minidocumentário “The Dark Side of Roger Waters”. A produção tem 37 minutos e foi idealizada pela Campaign Against Antisemitism, uma instituição de caridade que se apresenta como “dedicada a expor e combater o antissemitismo por meio da educação e da aplicação da lei”.

Na obra, figuras que trabalharam com o músico e sua antiga banda, o Pink Floyd, relataram momentos em que o baixista e vocalista teria escancarado seu preconceito contra judeus. O produtor Bob Ezrin e o saxofonista Norbert Stachel deram depoimentos.

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Após a repercussão inicial, o próprio Roger Waters se manifestou em resposta. Em seu site oficial, ele publicou o seguinte texto:

“No início deste mês, a Campaign Against Antisemitism me contactou sobre um filme que fizeram. Deram-me sete dias para responder a múltiplas perguntas sobre assuntos que remontam a 2002 e 2010. Inicialmente, considerei que os seus ataques à minha pessoa não mereciam atenção. No entanto, agora que os ataques estão em circulação, quero deixar registrada a minha resposta.

Durante toda a vida usei a plataforma que a minha carreira proporcionou para apoiar causas em que acredito. Acredito apaixonadamente nos Direitos Humanos Universais. Sempre trabalhei para tornar o mundo um lugar melhor, mais justo e mais equitativo para todos os meus irmãos e irmãs, em todo o planeta, independentemente da sua etnia, religião ou nacionalidade, desde os povos indígenas ameaçados pela indústria petrolífera dos EUA até às mulheres iranianas protestando pelos seus direitos.

É por isso que sou ativo no movimento de protesto não violento contra a ocupação ilegal da Palestina pelo governo israelita e o tratamento flagrante que dispensa aos palestinianos. Aqueles que desejam confundir essa posição com o antissemitismo prestam um grande desserviço a todos nós.

As pessoas precisam conhecer a CAA, organização que fez este filme. Na sequência de queixas à Comissão de Caridade, a CAA está a ser analisada. O seu objetivo principal é travar campanhas políticas partidárias contra os críticos do estado de Israel. Então eu sabia que suas perguntas não foram feitas de boa fé.

A verdade é que sou frequentemente tagarela e propenso à irreverência, não me lembro do que disse há 13 anos ou mais. Trabalhei em estreita colaboração durante muitos anos com muitos judeus, músicos e outros. Se perturbei as duas pessoas que aparecem no filme, sinto muito por isso. Mas posso dizer com certeza que não sou, e nunca fui, um antissemita – como testemunhará qualquer pessoa que realmente me conheça. Sei que o povo judeu é um grupo diversificado, interessante e complicado, tal como o resto da humanidade. Muitos são aliados na luta pela igualdade e justiça, em Israel, na Palestina e em todo o mundo.

O filme distorce e deturpa totalmente a minha visão sobre o estado israelita e a sua ideologia política, o sionismo. Baseia-se numa definição de antissemitismo que vê a crítica a Israel como inerentemente antissemita e assume que o sionismo é um elemento essencial na identidade judaica. Estas opiniões, claramente partilhadas pelo apresentador e pelos dois entrevistados, são amplamente contestadas por muitos, incluindo muitos judeus.

O filme da CAA manipula filmagens e citações para servir a sua agenda e é seriamente enganoso em muitos aspectos. O que diz sobre a minha última turnê, ‘This Is Not A Drill’, repete uma série de falsidades que já foram desmascaradas, muitas vezes, não apenas por mim, mas nos tribunais alemães, depois que foram feitas tentativas de banir meus shows por lá.

As palavras ofensivas que mencionei entre aspas num e-mail há 13 anos foram as minhas ideias de brainstorming sobre como tornar os males e horrores do fascismo e do extremismo aparentes e chocantes para uma geração que pode não apreciar totalmente a ameaça sempre presente. Não são a manifestação de qualquer intolerância subjacente, como sugere o filme. Muito pelo contrário. Tenho tentado expor os males do fascismo desde que soube da morte do meu pai lutando contra fascistas na Segunda Guerra Mundial.

Em resumo, o filme é uma peça de propaganda frágil e sem remorso, que mistura indiscriminadamente coisas que supostamente disse ou fiz em diferentes momentos e em diferentes contextos, num esforço para me retratar como um antissemita, sem qualquer fundamento de fato.”

Declarações de Bob Ezrin e Norbert Stachel

Bob Ezrin, produtor do disco “The Wall” (1979) e judeu, concedeu um depoimento ao filme (via NME). Segundo o profissional, o ex-integrante do Pink Floyd teria chamado o agente da banda, Bryan Morrison, de “a m#rda de um judeu” durante uma brincadeira.

“Uma das últimas coisas que ele disse foi tipo ‘porque Morry é a m#rda de um judeu’. Foi o primeiro sinal para mim de que podia haver algum antissemitismo escondido. Roger sabia que eu sou judeu, então eu não sei se ele disse isso para apenas ver como eu reagiria ou se ele simplesmente não entendia o quão ofensivo isso poderia ser para uma pessoa judia.” 

Outro relato veio de Norbert Stachel, saxofonista também judeu que trabalhou com o artista nos anos de 2000 e 2002. O instrumentista diz que, certa vez, Waters negou uma comida vegetariana por considerá-la judaica em um restaurante. 

“Waters disse: ‘cadê a carne? Essa comida é judaica. O que há com a comida judaica? Tire essa comida daqui’. Eu estava sentado ali, sem saber o que dizer ou fazer, em pânico. Eu deveria ir embora e depois ser julgado?”

Stachel alegou ainda que o vocalista e baixista imitou sua avó, morta no Holocausto, de maneira incômoda.

“Ele fez isso entrando num personagem de uma mulher velha, passando a impressão de uma velha bruxa. Ele fez isso com a voz de uma camponesa judia polonesa.”

Em outra fala ao documentário, Ezrin complementa:

“Eu penso que ele se considera um antissemita? Aposto alguns dólares por donuts que ele não se considera e será a primeira pessoa a dizer: ‘Não sou contra nada, sou a favor de todos’. Mas como pessoa com uma plataforma pública poderosa, ele tem uma responsabilidade. entender que o que ele faz afeta outras pessoas.”

Gideon Falter, executivo-chefe da Campaign Against Antisemitism, disse em comunicado:

“Roger Waters é literalmente uma estrela do rock. Ele poderia fazer qualquer coisa. Ele tem esta plataforma que lhe permite influenciar dezenas de milhares de pessoas nos seus concertos, milhões de pessoas através das redes sociais, e ainda assim ele continua a usá-la para isso – para provocar judeus. Que tipo de pessoa faz isso com esse tipo de voz?”

O USA Today procurou os representantes de Roger para um pronunciamento a respeito, mas não obteve retorno. Confira o documentário (em inglês e sem legendas) a seguir.

Falas que fizeram Roger Waters ser acusado de antissemitismo

As posições de Roger Waters em prol da causa palestina são conhecidas. Não à toa, ele se vinculou a um organização de boicote cultural contra Israel, devido a uma política aplicada agressivamente pelo governo israelense com relação a cidadãos palestinos que muitas outras autoridades compararam ao apartheid na África do Sul.

Contudo, algumas de suas declarações e até posturas adotadas em turnês anteriores levaram a discussão para o campo do antissemitismo.

Estrela de Davi em show

No dia 6 de outubro de 2010, durante um show da turnê “The Wall Live” em Nova York, Roger Waters foi criticado por retratar a Estrela de Davi, o símbolo mais famoso do judaísmo, como uma bomba sendo despejada por um avião – junto de símbolos do cristianismo, islamismo e cifras de dólar – ao longo da execução da canção “Goodbye Blue Sky”. Isso se repetiu em outras apresentações.

Após a polêmica, o ex-Pink Floyd saiu em sua defesa e justificou o uso deste e dos demais símbolos (via Associated Press).

“‘Goodbye Blue Sky’ é sobre como eu me sinto ao ver os campos da Terra sendo banhados por sangue, por que estamos determinados a bombardear outros homens por conta de nossa ideologia ou nossa religião, e alguns se incomodaram com isso.”

Movimento BDS e boicote cultural a Israel

Meses mais tarde, em março de 2011, Roger Waters escreveu uma coluna para o jornal The Guardian onde anunciou que havia passado a integrar o chamado movimento BDS.

Sigla para “Boicote, Desinvestimento, Sanções”, este movimento foi criado em apoio ao povo palestino e para fazer pressão contra o governo israelense. Houve adesão de muitos músicos que, em forma de protesto, iniciaram um boicote cultural contra o país e prometeram não realizar qualquer tipo de apresentação em Israel. 

Anos mais tarde, em 2019, sobrou até mesmo para Milton Nascimento, lenda do MPB. Nesta ocasião, Waters pediu para o “Bituca” cancelar uma apresentação agendada para acontecer em Tel-Aviv, capital de Israel.

No entanto, em suas redes sociais, Milton negou o pedido do colega, afirmou que foi convidado a cantar no país a convite de uma empresa e que não cancelou apresentações nem mesmo durante a ditadura militar.

“Este show não tem qualquer incentivo do governo de Israel, muito menos do exército israelense. Durante a ditadura militar brasileira eu jamais deixei de tocar no meu país. Então, por que eu deixaria de tocar agora? Por que deixaria de compartilhar experiências de amor e mudança enquanto acontece no Brasil um governo de extrema-direita? Mesmo divergindo das ideias de um governo, jamais abandonarei meu público”

Comparações com o nazismo e lobby judeu

Em dezembro de 2013, o ex-Pink Floyd enfureceu muita gente ao comparar, durante evento em apoio à Palestina, o povo judeu aos nazistas. Para o músico, o que o estado moderno de Israel vem fazendo é parecido com as políticas do regime liderado por Adolf Hitler.

“Os paralelos com o que aconteceu na Alemanha nos anos 1930 são esmagadoramente óbvios.”

Além disso, no mesmo evento, Waters também acusou a indústria musical de fazer um lobby a favor do povo judeu.

“O lobby judeu é extraordinariamente poderoso, particularmente na indústria em que trabalho, que é a indústria da música e do rock n’ roll, como dizem.”

O músico ainda explicou que tomou essa decisão de boicotar Israel como forma de garantir a independência palestina e por não concordar com as atitudes do governo israelense contra o povo palestino.

Briga com rabino

Também no ano de 2013, Roger Waters se desentendeu com o rabino Abraham Cooper. O motivo da briga ocorreu no mês anterior: durante um show, o músico utilizou um porco inflável que continha diversos símbolos, incluindo a Estrela de Davi.

Cooper afirmou o seguinte:

“Com essa demonstração nojenta, Roger Waters deixou claro como um cristal: esqueçam Israel. Waters é um hater declarado dos judeus. Aquele vídeo é chocante.”

Waters não deixou a fala passar em branco e rebateu o rabino em seu perfil no Facebook:

“Esse seu acesso de raiva é inflamatório, não ajuda em nada e sugiro ser para apenas impedir o progresso em torno da paz e compreensão entre as pessoas. Também é extremamente insultante para mim, pessoalmente, que você me acuse de ser antissemita, um ‘hater’ de judeus e um ‘simpatizante nazista’.”

Assim como ocorreu no show de 2010, Waters ainda lembrou que o porco inflável usado na apresentação também continha símbolos do cristianismo, judaísmo e socialismo, além de marcas de renome e cifras de dólar. 

Nova comparação de Israel com a Alemanha nazista

Alguns dias mais tarde, Roger Waters voltou a comparar o estado de Israel com a Alemanha nazista. Durante conversa com Omar Barghouti, criador do movimento BDS, o ex-Pink Floyd afirmou que o governo israelense controla seus cidadãos por meio de propaganda da mesma maneira que a Alemanha fez no passado.

“Não é difícil lembrar do (Joseph) Goebbels (o ministro responsável pela propaganda na Alemanha nazista). A tática é contar a grande mentira o máximo possível, várias e várias e várias vezes. E as pessoas passam a acreditar nela.”

Sheldon Adelson e a morte de George Floyd

Já em junho de 2020, Waters voltou a causar polêmica por conta de uma entrevista que concedeu a um canal de TV palestino associado ao Hamas, o movimento que luta pela causa palestina, mas é visto como grupo terrorista por Israel.

Primeiro, o músico acusou o empresário americano Sheldon Adelson, de origem judaica e financiador do Partido Republicano dos EUA, de estar manipulando o então presidente do país, Donald Trump, além de insultá-lo. Ele declarou (tradução via Tenho Mais Discos Que Amigos):

“O Sheldon Adelson é um fanático racista de direita que não entende a primeira coisa sobre a ideia de que os seres humanos podem ter direitos. [Ele] acredita que apenas judeus – somente judeus – são completamente humanos. Que eles estão ligados de alguma forma. [Ele acredita que] todo mundo na Terra está aqui para servi-lo. Sheldon Adelson acredita nisso. Não estou dizendo que o povo judeu acredita nisso. Eu estou dizendo que ele acredita, e ele está puxando as cordas. Então, ele tem essa estranha construção bíblica em sua cabeça, de que de alguma forma tudo ficará bem no mundo se houver uma Grande Israel, que ocupa toda a Palestina histórica e o Reino da Jordânia – reúna tudo isso e chame de Israel, a dando apenas ao Povo Escolhido… Ele é louco. Este é um cara louco, louco, louco.”

Depois, Waters afirmou que a morte de George Floyd, que ocorreu meses antes e gerou uma série de protestos nos Estados Unidos e até em outros países, foi fruto de treinamentos repassados por Israel para policiais americanos.

“Os israelenses inventaram (o método) ‘vamos matar pessoas ajoelhando sobre o pescoço delas’. É uma técnica israelense ensinada para ser militarizada nas forças policiais dos Estados Unidos por especialistas israelenses.

Os americanos têm os procurado para ensiná-los a como matar os negros, pois veem o quão eficientes os israelenses têm sido em assassinar os palestinos, em territórios ocupados, com o uso dessa técnicas, e e eles têm orgulho disso. Os israelenses têm orgulho disso.”

Por conta dessas declarações, ele pediu desculpas posteriormente em uma nota publicada em seu site oficial.

“Eu não tinha ideia de que estava evocando uma tropa antissemita. Lamento qualquer dano causado pelo meu uso de palavras ao povo judeu e também lamento que isso possa ter reforçado mentiras prejudiciais sobre os judeus. Nada poderia ter sido mais longe das minhas intenções. […] [Sobre a fala a respeito da polícia] Um amigo ao qual pedi orientação sobre isso me disse que em Israel não há esse treinamento policial com as táticas que usaram para matar George Floyd. Eles não precisam.”

Roupa inspirada em nazistas na Alemanha

A recente passagem da turnê “This is Not a Drill” pela Alemanha foi cercada por polêmicas. O músico chegou a ter shows cancelados em Frankfurt e Munique. Apesar de ter conseguido na Justiça o direito de se apresentar, as controvérsias em relação aos eventos continuaram.

Durante um concerto em Berlim, em 17 de maio, o artista usou uma roupa inspirada no uniforme dos soldados nazistas em “In the Flesh”. O traje inclui um rifle falso, casaco de couro, luvas e braçadeira vermelha com martelos cruzados. No caso dos apoiadores de Hitler, a braçadeira de mesma cor tinha a figura de uma suástica. A polícia local chegou a abrir uma investigação para apurar se ele havia cometido algum crime.

As peças estão presentes no figurino de toda a turnê são semelhantes às vestidas pelo artista desde a excursão “The Wall Live”, iniciada em 2010, como mostram os vídeos abaixo. O músico se apresentou com o mesmo show na Alemanha em 2011, com oito datas distribuídas em cinco cidades, e não foi alvo de investigação.

Ainda que o músico faça isso como crítica ou sátira,é proibido fazer alusão a imagens, símbolos e gestos nazistas na Alemanha, independentemente do contexto. Por isso, as autoridades alemãs iniciaram uma investigação criminal sob a justificativa de incitação ao ódio público. Martin Halweg, chefe da polícia de Berlim, declarou:

“O contexto da roupa usada é entendido como suscetível a aprovar, glorificar ou justificar o governo violento e arbitrário do regime nazista, de forma a violar a dignidade das vítimas e perturbar a paz pública. Após a conclusão da investigação, o caso será encaminhado ao Ministério Público de Berlim para avaliação jurídica.”

Diante disso, Waters optou por aposentar o figurino nas apresentações seguintes em território alemão, retomando na sequência da turnê. Em nota, ele se manifestou:

“Minha recente apresentação em Berlim atraiu ataques de má-fé daqueles que querem me caluniar e me silenciar porque discordam de minhas opiniões políticas e princípios morais.

Os elementos de minha performance que foram questionados são claramente uma declaração em oposição ao fascismo, injustiça e fanatismo em todas as suas formas. As tentativas de retratar esses elementos como algo diferente são dissimuladas e politicamente motivadas. A representação de um demagogo fascista desequilibrado tem sido uma característica dos meus shows desde ‘The Wall’, do Pink Floyd, em 1980.

Passei minha vida inteira falando contra o autoritarismo e a opressão onde quer que os veja. Quando eu era criança, depois da guerra, o nome de Anne Frank era frequentemente falado em nossa casa. Ela se tornou um lembrete permanente do que acontece quando o fascismo não é controlado. Meus pais lutaram contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial, com meu pai pagando o preço definitivo com sua vida.

Independentemente das consequências dos ataques contra mim, continuarei a condenar a injustiça e todos aqueles que a cometem.”

Entre os vários momentos que o músico usou o personagem caricato, esteve o espetáculo “The Wall Live in Berlin”, de 1990, que celebrou a queda do muro que separava as Alemanhas Ocidental e Oriental.

Esse não foi o único ponto criticado no show em Berlim. Ao longo do set, foi feita uma menção no telão a Anne Frank, jovem judia que teve seu diário popularizado em todo o mundo ao relatar como sua família se escondia do regime nazista até que foram encontrados, levados a campos de concentração e executados.

Outro nome citado foi o da jornalista palestina Shireen Abu Akleh. Ela foi assassinada pelo exército israelense em maio do ano passado, aos 51 anos, enquanto cobria os conflitos na Faixa de Gaza. Na ocasião, ela estava identificada como imprensa. Mesmo assim, foi alvejada. Investigações da ONU levaram aos autores do crime. A controvérsia esteve no fato de ela ter sido comparada a Frank.

Roger Waters no Brasil

Entre outubro e novembro a turnê “This is Not a Drill” passa pelo Brasil, com apresentações nas seguintes datas e locais:

  • 24/10 – Brasília – Arena BRB Mané Garrincha
  • 28/10 – Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos / Engenhão
  • 01/11 – Porto Alegre – Arena do Grêmio
  • 04/11 – Curitiba – Arena da Baixada
  • 08/11 – Belo Horizonte – Mineirão
  • 11/11 – São Paulo – Allianz Parque
  • 12/11 – São Paulo – Allianz Parque

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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