Família de “Um Sonho Possível” rebate acusações feitas por Michael Oher

Casal Sean e Leigh Anne Tuohy acusa ex-jogador de tentar extorqui-los financeiramente e afirma ter destinado parte do dinheiro da obra a ele

Na última segunda-feira (14), o ex-jogador de futebol americano Michael Oher, que teve sua história de vida retratada no filme “Um Sonho Possível”, afirmou em um processo no tribunal no Tennessee ter sido enganado pelo casal Sean e Leigh Anne Tuohy. O atleta aposentado disse ter assinado um documento não de adoção, mas dando a eles poder de tutela sobre ele.

Agora, o casal respondeu às alegações através de seu advogado, Marty Singer – conhecido por seus trabalhos em defesa a Bill Cosby, Johnny Depp e a cantora Lizzo. Em declaração feita ao TMZ, eles acusaram Oher de tentar extorqui-los financeiramente, dizendo que se não lhe pagassem uma quantia nas dezenas de milhões de dólares, ele plantaria histórias negativas na imprensa.

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Um dos principais pontos levantados na petição judicial feita por Oher é o acordo para direitos relacionados a “Um Sonho Possível”. O longa arrecadou US$ 300 milhões e rendeu à atriz Sandra Bullock seu primeiro Oscar, interpretando Leigh Anne Tuohy. 

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Michael afirma que enquanto foram pagos US$ 225 mil cada para Sean, Leigh Anne e seus dois filhos biológicos, além de 2,5% dos lucros líquidos do filme, Oher ficou de fora, não recebendo um centavo pelo filme contando sua história de vida. Entretanto, essa acusação é negada pelo casal, que diz ter destinado sim parte dos retornos a Oher. A declaração de Singer diz:

“A noção que um casal valendo centenas de milhões de dólares iriam conspirar para roubar alguns milhares de dólares e participação de lucros de alguém – muito menos alguém que amavam como filho – é difícil de se acreditar.”

O casal ainda alega que o adiantamento recebido pela família foi negociado por Michael Lewis – amigo de infância de Sean Tuohy e autor do livro “The Blind Side”, que contou pela primeira vez a história – e dividido igualmente entre todos na família.

O jogador teria assinado um acordo em 2007 com a 20th Century Fox abrindo mão dos direitos à sua história de vida sem pagamento algum em troca. Segundo a petição, ele não se lembra de assinar tal documento – e mesmo se o fez, alegou não ter sido explicado sobre suas ramificações.

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No texto da acusação (via ESPN), os advogados de Michael Oher pedem para a tutela ser finalizada e que haja uma contabilidade da quantia feita em cima da imagem do jogador.

“Desde ao menos agosto de 2004, os tutores fizeram Michael, especificamente, e o público, no geral, acreditar que os tutores adotaram Michael e usaram essa inverdade para ganhar vantagens financeiras para eles próprios e as fundações das quais são donos ou exercem controle. Toda e qualquer quantia feita através desse método deve em toda sã consciência e igualdade ser restituída e paga ao tutelado, Michael Oher.”

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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