A dura opinião de George Harrison sobre o U2: “egocêntricos”

De qualquer modo, previsão do Beatle sobre o futuro da banda irlandesa se mostrou uma grande furada

George Harrison não costumava dar muitas entrevistas, o que se tornou cada vez menos comum com o passar dos anos. Em 1997, quatro anos antes de falecer, o eterno Beatle abriu uma exceção ao jornal francês Le Figaro. E não deixou de destilar certo veneno ao opinar sobre quem estava em alta no cenário musical.

À época, o Oasis estava em alta, sempre sendo citado pelas semelhanças com sua antiga banda. Após dizer que os irmãos Gallagher “não são muito interessantes”, George lançou um desafio ao entrevistador, conforme resgate do Rock and Roll Garage:

“Alguém se lembrará do U2 daqui a 30 anos? Eu duvido. As Spice Girls? Eu duvido. A vantagem que eles têm é que você pode apenas olhar e cortar o som.”

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No mesmo ano, em conversa com o britânico The Independent, Harrison foi ainda mais fundo nas críticas aos irlandeses.

“Olhe para um grupo como o U2. Bono e sua banda são tão egocêntricos. Quanto mais você pula, maior é o seu chapéu, mais as pessoas ouvem sua música.”

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Bono sobre George Harrison

Apesar de tudo, Bono nunca deixou de idolatrar o guitarrista. Após sua morte, em 2001, o vocalista declarou à CNN:

“Bem, ele não gostava muito do U2. Mas nós o amávamos, de verdade.”

Estamos quase chegando ao prazo de 30 anos dado por George Harrison e o U2 está longe de ser esquecido – assim como as Spice Girls, que vez ou outra dão as caras para divertir os saudosistas daquele período.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

3 COMENTÁRIOS

  1. George Harrisson é um músico incrível e concordo com ele! Acho o U2 muito fraco e egocêntricos mesmo, senão fosse a internet e a lacração constante do Bono, não seriam lembrados.

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