O bom humor e descontração eram marcas características do Rush no convívio pessoal. Tanto que, com o passar dos anos, a situação se refletiu no trabalho. Especialmente nos shows e produtos visuais em geral, sempre contando com sacadas inteligentes.
Atual parceiro do guitarrista Alex Lifeson no Envy of None, o baixista Andy Curran (Coney Hatch) lembrou ao Montreal Rocks – com transcrição do Ultimate Guitar – uma referência fazendo analogia a outro trio icônico.
“Quando estavam juntos, eles agiam como os Três Patetas. Pareciam eternos jovens de 16 anos, foi a primeira coisa que notei trabalhando com eles. Quando eu entrei no estúdio, e eles estavam fazendo o EP Feedback eu fiquei tipo: ‘Oh meu Deus, esses caras estão agindo como se fossem amigos do ensino médio brincando’.”
A parceria permaneceu forte até o fim da vida do baterista Neil Peart, que morreu em janeiro de 2020.
“O mundo não sabia que ele já estava doente há uns três anos. Apenas Alex, Geddy e mais algumas pessoas próximas sabiam que era algo terminal. Fui vê-lo algumas vezes na Califórnia, mas os dois estavam lá o tempo todo.”
Rush e Envy of None
O Rush encerrou atividades em 2015, após excursionar celebrando os 40 anos do seu álbum de estreia. No total, a banda vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o planeta.
O Envy of None lança seu álbum de estreia, homônimo, nesta sexta-feira (8). O trabalho tem sonoridade pontuada por influências alternativas, atmosféricas e experimentais, misturando música pop, industrial e synthrock.
A banda cita referências como Depeche Mode, Nine Inch Nails e A Perfect Circle. Ou seja: o ouvinte irá escutar algo bem diferente daquilo que consagrou as carreiras dos principais envolvidos.
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