As três melhores músicas do Poison na opinião de Richie Kotzen

Guitarrista escolheu duas do único álbum que gravou com a banda, “Native Tongue”, e uma dos tempos de maior sucesso do grupo, com C.C. DeVille

Richie Kotzen costuma alternar o humor quando o assunto é sua passagem pelo Poison. Às vezes reconhece a importância do momento para sua carreira, que deu o impulso necessário para que fosse reconhecido posteriormente. Em outras oportunidades, despeja amargura, chegando a declarar que ter passado pelo grupo quase o fez desaprender a tocar.

O fato é que com o passar dos anos, o guitarrista e vocalista amenizou as impressões negativas e aprendeu a valorizar o que passou. Em entrevista à Metal Edge, escolheu suas três músicas preferidas da banda. Duas delas foram lançadas como singles do álbum “Native Tongue” (1993). A outra é um clássico anterior à sua entrada, que ele apreciou poder executar nos palcos.

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As melhores do Poison para Richie Kotzen

“Stand”

“Foi a música que me garantiu o emprego no Poison. Embora Bret (Michaels, vocalista) me quisesse na banda desde o primeiro contato, eu ainda tinha que tocar com eles. Quase estraguei a audição por problemas com meus amplificadores. Eu tinha alguns Marshalls antigos e a fumaça começou a sair de um deles. Então, quando fui tocar, acabei cometendo erros. Perguntaram se tinha algum material. E eu toquei ‘Stand’.

Estava praticamente pronta, mas Bret quis ajustar as letras. Ele reescreveu os versos com base no que eu havia criado. E ficou ótimo. De vez em quando ainda a toco fazendo uma versão híbrida da minha com a dele. Acabou sendo uma colaboração legal.”

“Until You Suffer Some (Fire and Ice)”

“No mesmo dia de ‘Stand’ mostrei o riff de ‘Fire and Ice’ e Bret também adorou. Trabalhamos nela juntos. Ele sempre foi bom com frases que diziam as coisas de uma maneira com a qual a pessoa comum poderia se conectar. E isso é provavelmente uma das principais coisas que aprendi trabalhando com ele.” 

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“Nothin’ But a Good Time”

“Ainda era adolescente quando ela foi lançada e sempre adorei. É um rock ‘n’ roll muito forte e incrível, que te dá vontade de ouvir de novo e de novo. Deixa você de bom humor, sabe? Lembro-me de ter dito para mim mesmo quando consegui a vaga na banda: ‘essa é uma música que estou ansioso para tocar em breve’.”

Poison e “Native Tongue”

Quarto trabalho de estúdio do Poison, “Native Tongue” foi o único a contar com Richie Kotzen. Mostrou a banda experimentando diferentes sonoridades ligadas ao blues, gospel e soul music, com adição de corais e instrumentos como bandolim e dobro. As letras também fugiam do trivial, abordando injustiça social, desilusões e a desglamourização da dependência química. Chegou ao 16º lugar na Billboard 200. Ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Canadá.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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