A parada da turnê conjunta do Metallica com o Guns N’ Roses em Montreal, Canadá, entrou para a história como uma das noites mais acidentadas da história do rock.
Realizados no dia 8 de agosto de 1992, os dois shows não foram finalizados. Alegando problemas nos monitores de palco, Axl Rose ordenou que seus comandados batessem em retirada após nove músicas. Foi apenas o toque final para desencadear um tumulto que precisou ser contido pelas autoridades.
Isso porque antes o Metallica já tinha sido obrigado a encerrar seu concerto na introdução da décima canção, “Fade to Black”, quando James Hetfield foi atingido por artefatos pirotécnicos e se transformou em uma tocha humana. As queimaduras fizeram com que o frontman ficasse impedido de tocar guitarra nos shows seguintes.
Em entrevista ao So What!, fanzine do fã-clube oficial da banda, transcrita pelo Loudwire, o baixista Jason Newsted falou sobre o impacto que aquele momento causou nas relações internas.
“Aquele acidente nos uniu como não teria acontecido de outra forma. James foi heroico ao prosseguir. Todo mundo sabe o quanto dói quando nos queimamos com chá. Imagine seu braço inteiro e o rosto pegando fogo? Saímos de nossas bolhas particulares para apoiá-lo naquela situação. Foi um momento que, de alguma forma, salvou e deu novo gás à banda.”
John Marshall, técnico de turnê e membro do Metal Church àquela altura, assumiu a função temporariamente. Andreas Kisser (Sepultura) chegou a ser considerado, mas o curto tempo para ensaios impossibilitou que o plano seguisse em frente.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.