A ideia de bandas prosseguindo carreira sem suas figuras principais parece cada vez mais uma realidade. Será que isso pode acontecer com o Whitesnake, tendo em vista a aposentadoria de David Coverdale?
A música segue por aí mesmo quando seus criadores já tiverem partido – vide o caso da música clássica, onde ninguém vai a um concerto esperando ver Mozart, Beethoven ou Wagner regendo as orquestras. E os herdeiros não se sentirão incomodados em seguir capitalizando em cima da marca. O Kiss já declarou abertamente ser simpatizante da possibilidade.
Diante disso, Coverdale foi questionado por Mitch Lafon no Jeremy White Podcast (transcrito pelo iHeart) sobre o caminho que o Whitesnake seguirá após sua saída de cena. O vocalista pretende abandonar os palcos após a próxima turnê, com datas já marcadas para o ano que vem.
Apesar de não ter dado uma resposta definitiva, ele não pareceu ser contra.
“Estou apenas me aposentando dos shows. Há possibilidade de seguirmos trabalhando juntos. Mas, fora do estúdio, não participarei. Preciso respeitar minha idade e as expectativas dos fãs. A música seguirá de alguma forma, sem dúvidas.”
As especulações ficaram mais fortes em torno do tema após Coverdale ter anunciado a entrada de Dino Jelusick para o Whitesnake. Muitos internautas especularam que o ex-vocalista do Animal Drive poderia assumir o microfone principal, mas ele exercerá suas funções no grupo como tecladista e backing vocal.
Recentemente, o Whitesnake lançou a reedição de 25 anos do álbum “Restless Heart”. “Flesh & Blood”, trabalho de inéditas mais recente, saiu em 2019. O disco chegou ao top 10 em seis paradas europeias.