Sem tanto rock, mas com Slash: os 10 álbuns que mudaram a vida de Myles Kennedy

Discos que influenciaram vocalista do Alter Bridge e da banda de Slash abraçam gêneros como jazz e soul music

Myles Kennedy é dono de uma carreira relativamente versátil. Ainda que muitos o conheçam pelos trabalhos ancorados no metal alternativo com o Alter Bridge e pela parceria hard rock com Slash, o vocalista começou profissionalmente em uma banda de rock alternativo, o Mayfield Four, e explora desde folk até southern/country em seus discos solo.

A versatilidade de Myles Kennedy pode ser melhor compreendida quando se analisa suas influências. Anos atrás, em entrevista à Classic Rock, o cantor escolheu os 10 discos que, segundo ele, mudaram a sua vida.

- Advertisement -

A lista, comentada pelo artista, mostra que suas bases transcendem o rock pesado e abraçam até mesmo jazz e soul music. Confira a seguir.

Os álbuns que mudaram a vida de Myles Kennedy

Queen – “News of the World” (1977)

Myles Kennedy: “Meu amor pela música veio de meu pai biológico, que ouvia Scott Joplin e Herb Alpert & Tijuana Brass. Meu padrasto gostava de folk. Mas o primeiro disco que comprei foi este. Sempre tocavam ‘We Will Rock You’ e ‘We Are the Champions’ em esportes”.

Leia também:  A fortuna embolsada todo mês por oficina de aviões de Bruce Dickinson

Miles Davis – “Kind of Blue” (1959)

MK: “É o testamento dos discos de jazz. Ouvia a rádio quando ‘So What’ começou. Eu ainda era um roqueirão, mas as melodias eram tão boas que transcenderam tudo”.

Van Halen – “Van Halen” (1978)

MK: “Foi o que me fez querer tocar guitarra. Eles eram grandes nos Estados Unidos naquela época. Ouvi ‘Eruption’ e pensei ‘preciso aprender a fazer isso’. Ainda não sei como tocá-la”.

Marvin Gaye – “What’s Going On” (1971)

MK: “A emoção na música e o que Marvin Gaye expressava em sua voz, eram tão diferentes. Nunca havia escutado algo como aquilo. Mesmo para um garoto branco de Spokane, Washington, era difícil não apreciar o significado daquilo”.

Stevie Wonder – “Songs in the Key of Life” (1976)

MK: “Foi o disco que mudou a forma que eu compunha música. Ouvi-o quando tinha 20 anos e eu era um cara do rock, fazendo riffs e afins. Mas quando ouvi esse disco, tomei um caminho diferente, mais orientadas ao soul”.

Leia também:  O big 4 do rock progressivo, segundo Ian Anderson

Steely Dan – “Aja” (1977)

MK: “Amo os primeiros lançamentos de Steely Dan, têm um sabor mais rock, mas aqui foi quando a linguagem do jazz tomou conta. Do ponto de vista harmônico, tornaram-se mais avançados e interessantes”.

Guns N’ Roses – “Appetite For Destruction” (1987)

MK: “Se aliens chegassem amanhã e eu tivesse que tocar um disco que definisse o hard rock, seria este. Musicalmente, é genial, e as performances são brilhantes, mas o que há de melhor aqui é que se trata de algo muito real. As histórias são convincentes, eles viveram aquilo”.

Sting – “Nothing Like the Sun” (1987)

MK: “Sting era um grande compositor, mas o que me convenceu foi o cover que ele fez para ‘Little Wing’ (Jimi Hendrix). O solo de Hiram Bullock me construiu como guitarrista, especialmente sobre improvisação”.

Chris Whitley – “Dirt Floor” (1998)

MK: “Estou em uma fase Chris Whitley. Ele fazia uma versão moderna do blues, mas havia autenticidade em sua voz e em seu estilo de tocar guitarra que eu nunca havia escutado antes”.

Earth Wind & Fire – “The Essential Earth Wind & Fire” (1999)

MK: “O disco que quero que toque em meu funeral. Quero que seja feliz, uma festa, e eles fazem o som mais ‘pra cima’ possível”.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioCuriosidadesSem tanto rock, mas com Slash: os 10 álbuns que mudaram a...
Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

1 COMENTÁRIO

  1. Ótimo texto Igor.
    O Miles é maravilhoso, gosto muito da voz dele tanto com o Slash quanto com a AB.
    As influências são notáveis e dão a devida explicação do por que ele é um cantor/compositor e guitarrista ótimo.
    Parabéns pelo trabalho de juntar essas informações mano. Abraço.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades