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Livro “O Som de São Paulo 1967-1985” revisita histórias do pop rock na capital paulista

Obra detalha histórica e geograficamente alguns dos "causos" mais importantes da música brasileira ocorridos na cidade com Ronnie Von, Os Mutantes, Inocentes, Secos & Molhados, Caetano Veloso, Giberto Gil e muitos outros

O livro “O Som de São Paulo 1967-1985” acaba de ser lançado pela Editora Terreno Estranho. Com autoria da jornalista Fabiana Caso e pela ilustradora Talita Hoffman, a obra fala sobre a cena musical da capital paulista, abordando diversos gêneros que floresceram no período contemplado no título.

Da psicodelia ao tropicalismo, da MPB ao glam, do punk ao pós-punk, o livro oferece um recorte abrangente dos sons e ideias que circularam pelas vias cinzentas da maior metrópole da América Latina, entre os anos de 1967 e 1985.

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As autoras reviveram aventuras e histórias de grandes nomes como Antonio Peticov, Ronnie Von, Os Mutantes, Rogerio Duprat, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Secos & Molhados, Edy Star, Clemente Nascimento (Inocentes), Kid Vinil, Tina Punk, Fabio Sampaio (Olho Seco), entre outros: todas elas com impacto em toda a música brasileira e também com repercussão internacional.

“O Som de São Paulo 1967-1985” também visita alguns dos pontos mais importantes da cidade para a cultura musical, tanto na época abordada como nos dias atuais. Os capítulos representam partes de uma mesma história contada sob as mais diversas óticas, assim como era diversa a cena musical paulistana durante os anos 60, 70 e 80.

Um texto de divulgação, publicado pela própria editora, define a obra da seguinte forma:

“Uma cartografia sonora de São Paulo, que resgata depoimentos e testemunhos de protagonistas e coadjuvantes dessas histórias sonoras, memórias visuais, os clubes (Madame Satã, Lira Paulistana, Teatro Ruth Escobar), as músicas (por meio de listas, resenhas de álbuns etc.), as lojas de discos (Baratos Afins, Wob Bop, Punk Rock Discos) e outros locais importantes, sem abrir mão da conexão com o presente, na medida em que estabelece pontes com as cenas musicais da atualidade.

São muitas histórias que se permeiam através do tecido da cidade, do Woodstock frustrado de Antonio Peticov no Parque do Ibirapuera ao celeiro de bandas do pós-punk e da synthwave da Escola de Comunicações e Artes (ECA) na USP, quando havia uma turminha dark(í) influenciada tanto pelo punk rock como pelos Agentss, em memórias dos ex-universitários Alex Antunes e Sandra Coutinho.”

Com prefácio assinado pela escritora, cantora e performer Natalia Barros (ex-Luni), essa edição bilíngue conta ainda com um mapa indicando a localização geográfica dessas manifestações sônicas, que contam a história da música brasileira e também da cidade cinza onde tudo acontece.

O livro pode ser adquirido no site oficial da Editora Terreno Estranho, pelo valor de R$ 84,90.

Sobre as autoras de “O Som de São Paulo 1967-1985”

Fabiana Caso é paulistana, jornalista, editora de conteúdo musical, DJ, idealizadora e fundadora de eventos culturais como a festa e festival Neonloop!. Pesquisa cenas e histórias sonoras, bem como sua relação com diferentes cidades e idiomas, motivação para suas viagens e residências nômades. E objeto de suas matérias publicadas em grandes veículos da imprensa brasileira. Nos anos 2000, trabalhou como repórter e redatora do jornal O Estado de S. Paulo, e, na década seguinte, como editora de música e subeditora das revistas e sites da Time Out São Paulo. A partir de 2014, atuou como curadora de playlists, editora e consultora de conteúdo em serviços de streaming de música, primeiro na Rhapsody-Napster, e de 2015 a 2017 alocada na Google Play Music. É a autora principal de um ensaio acadêmico sobre paralelos do glam rock no Brasil, publicado pela editora britânica Routledge. Colaborou com uma série de veículos, como Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde, Rolling Stone e Viagem & Turismo, e escreveu guias de turismo sobre capitais brasileiras para a Editora Empresa das Artes.

Talita Hoffmann (Porto Alegre/RS, 1988) é formada em design gráfico pela ESPM e artes visuais pela ECA-USP. Desde 2008 trabalha como ilustradora e designer para diversos veículos, dentro dos universos da música, das artes e da literatura. Ilustrou os livros “Jacaré, não!” e “A menina que morava no chuveiro”, de Antonio Prata (editora Ubu). Já participou de mostras coletivas no Brasil e em países como Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Espanha e Inglaterra. Dentre suas principais exposições, destacam-se: Fumetto International Comix Festival (coletiva, Lucerna, Suíça, 2018); Areia Movediça (individual, Galeria Lume, São Paulo, 2015); Cidade do Interior (individual, Galeria Logo, São Paulo, 2013); Transfer (coletiva, Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, 2010). Tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e Brazil Golden Art. Atualmente vive e trabalha em São Paulo.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Livro “O Som de São Paulo 1967-1985” revisita histórias do pop rock na capital paulista

Obra detalha histórica e geograficamente alguns dos "causos" mais importantes da música brasileira ocorridos na cidade com Ronnie Von, Os Mutantes, Inocentes, Secos & Molhados, Caetano Veloso, Giberto Gil e muitos outros

O livro “O Som de São Paulo 1967-1985” acaba de ser lançado pela Editora Terreno Estranho. Com autoria da jornalista Fabiana Caso e pela ilustradora Talita Hoffman, a obra fala sobre a cena musical da capital paulista, abordando diversos gêneros que floresceram no período contemplado no título.

Da psicodelia ao tropicalismo, da MPB ao glam, do punk ao pós-punk, o livro oferece um recorte abrangente dos sons e ideias que circularam pelas vias cinzentas da maior metrópole da América Latina, entre os anos de 1967 e 1985.

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“O Som de São Paulo 1967-1985” também visita alguns dos pontos mais importantes da cidade para a cultura musical, tanto na época abordada como nos dias atuais. Os capítulos representam partes de uma mesma história contada sob as mais diversas óticas, assim como era diversa a cena musical paulistana durante os anos 60, 70 e 80.

Um texto de divulgação, publicado pela própria editora, define a obra da seguinte forma:

“Uma cartografia sonora de São Paulo, que resgata depoimentos e testemunhos de protagonistas e coadjuvantes dessas histórias sonoras, memórias visuais, os clubes (Madame Satã, Lira Paulistana, Teatro Ruth Escobar), as músicas (por meio de listas, resenhas de álbuns etc.), as lojas de discos (Baratos Afins, Wob Bop, Punk Rock Discos) e outros locais importantes, sem abrir mão da conexão com o presente, na medida em que estabelece pontes com as cenas musicais da atualidade.

São muitas histórias que se permeiam através do tecido da cidade, do Woodstock frustrado de Antonio Peticov no Parque do Ibirapuera ao celeiro de bandas do pós-punk e da synthwave da Escola de Comunicações e Artes (ECA) na USP, quando havia uma turminha dark(í) influenciada tanto pelo punk rock como pelos Agentss, em memórias dos ex-universitários Alex Antunes e Sandra Coutinho.”

Com prefácio assinado pela escritora, cantora e performer Natalia Barros (ex-Luni), essa edição bilíngue conta ainda com um mapa indicando a localização geográfica dessas manifestações sônicas, que contam a história da música brasileira e também da cidade cinza onde tudo acontece.

O livro pode ser adquirido no site oficial da Editora Terreno Estranho, pelo valor de R$ 84,90.

Sobre as autoras de “O Som de São Paulo 1967-1985”

Fabiana Caso é paulistana, jornalista, editora de conteúdo musical, DJ, idealizadora e fundadora de eventos culturais como a festa e festival Neonloop!. Pesquisa cenas e histórias sonoras, bem como sua relação com diferentes cidades e idiomas, motivação para suas viagens e residências nômades. E objeto de suas matérias publicadas em grandes veículos da imprensa brasileira. Nos anos 2000, trabalhou como repórter e redatora do jornal O Estado de S. Paulo, e, na década seguinte, como editora de música e subeditora das revistas e sites da Time Out São Paulo. A partir de 2014, atuou como curadora de playlists, editora e consultora de conteúdo em serviços de streaming de música, primeiro na Rhapsody-Napster, e de 2015 a 2017 alocada na Google Play Music. É a autora principal de um ensaio acadêmico sobre paralelos do glam rock no Brasil, publicado pela editora britânica Routledge. Colaborou com uma série de veículos, como Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde, Rolling Stone e Viagem & Turismo, e escreveu guias de turismo sobre capitais brasileiras para a Editora Empresa das Artes.

Talita Hoffmann (Porto Alegre/RS, 1988) é formada em design gráfico pela ESPM e artes visuais pela ECA-USP. Desde 2008 trabalha como ilustradora e designer para diversos veículos, dentro dos universos da música, das artes e da literatura. Ilustrou os livros “Jacaré, não!” e “A menina que morava no chuveiro”, de Antonio Prata (editora Ubu). Já participou de mostras coletivas no Brasil e em países como Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Espanha e Inglaterra. Dentre suas principais exposições, destacam-se: Fumetto International Comix Festival (coletiva, Lucerna, Suíça, 2018); Areia Movediça (individual, Galeria Lume, São Paulo, 2015); Cidade do Interior (individual, Galeria Logo, São Paulo, 2013); Transfer (coletiva, Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, 2010). Tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e Brazil Golden Art. Atualmente vive e trabalha em São Paulo.

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