A entrada de Stevie Nicks ao Fleetwood Mac mudou a cara da banda. Ela se juntou à formação em 1975 e foi com ela que, enfim, o grupo conseguiu fazer sucesso, após quase uma década sendo conhecido apenas em circuitos e cenários específicos.
O primeiro álbum com Nicks foi o homônimo ‘Fleetwood Mac’, de 1975, que emplacou a música ‘Rhiannon’. O disco seguinte, ‘Rumours’ (1977), elevou a banda para outro patamar, pois vendeu mais de 27 milhões de cópias no mundo todo e é um dos trabalhos de música mais comercializados da história.
Em 1979, no auge do sucesso do Fleetwood Mac, Stevie Nicks ficou grávida durante seu relacionamento com Don Henley, músico dos Eagles. Ao invés de continuar com a gestação, ela optou pelo aborto. No futuro, Stevie não teria filhos, mas cuidou de uma sobrinha e de afilhados.
Sem aborto de Stevie Nicks, sem Fleetwood Mac
Em recente entrevista ao jornal britânico ‘The Guardian’, a cantora falou abertamente sobre o aborto e disse que o Fleetwood Mac não teria continuidade se ela optasse por ser mãe naquele momento. A artista declarou ter feito uma escolha consciente em prol de seu trabalho artístico.
“Se eu não tivesse feito aquele aborto, tenho certeza de que não teria havido Fleetwood Mac.”
Além do trabalho, Stevie Nicks citou que não estava preparada para ser mãe naquele momento devido aos problemas com drogas.
“Não tinha como eu ter um filho naquela época, trabalhando tanto quanto trabalhávamos constantemente. E havia muitas drogas, eu estava usando muitas drogas. Eu teria que abandoná-lo.”
Para ela, havia um conceito por trás do trabalho do Fleetwood Mac que trazia, em sua visão, um significado e uma “missão de mundo” maior do que a maternidade.
“Eu sabia que a música que traríamos ao mundo iria curar o coração de tantas pessoas e deixá-las tão felizes. E eu pensei: ‘Quer saber? Isso é muito importante’. Não havia outra banda no mundo com duas cantoras principais e duas compositoras principais. Essa foi a missão do meu mundo.”
Apoiando direito ao aborto
Por fim, Stevie Nicks defendeu o direito ao aborto, que, na opinião dela, foi a luta da geração dela. Embora seja religiosa e faça parte da Universal Life Church, a artista apontou que toda mulher nos Estados Unidos deveria ter o direito de interromper uma gravidez indesejada.
“Se o presidente Trump ganhar esta eleição e colocar a juíza que ela quer (Amy Coney Barrett para a Suprema Corte), ela certamente irá proibir o aborto legalizado e empurrar as mulheres de volta para abortos em becos.”
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