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D’arcy Wretzky faz 56 anos; veja outros fatos da música em 1º de maio

Hoje, D’arcy Wretzky faz 56 anos. A baixista, que nasceu em 1° de maio de 1968, se destacou como integrante original do Smashing Pumpkins, participando dos cinco primeiros discos de estúdio. Saiu em 1999 e adotou uma vida reclusa nos anos seguintes.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 1º de maio de outros anos:

-> Há 17 anos, em 1° de maio de 2007, o Rush lançava “Snakes & Arrows”, seu 18º disco de estúdio. É o único da banda a ter 3 faixas instrumentais – uma delas, “Malignant Narcissism”, foi indicada ao Grammy. Os singles foram “Far Cry”, “Spindrift” e “The Larger Bowl”.

-> Há 17 anos, em 1° de maio de 2007, o Black Sabbath lançava “Live at Hammersmith Odeon”, seu 6º disco ao vivo. Gravado durante a turnê de “Mob Rules” (1981), o material foi divulgado em edição limitada para celebrar a formação da banda Heaven & Hell.

-> Há 52 anos, em 1° de maio de 1972, o Jeff Beck Group lançava “Jeff Beck Group”, seu 4º disco de estúdio. Último a ser creditado ao grupo do guitarrista, o álbum é conhecido como “Orange Album”, devido à laranja que aparece na parte de cima da capa.

-> Há 23 anos, em 1° de maio de 2001, Stevie Nicks lançava “Trouble in Shangri-La”, seu 6º disco solo. Chama atenção pela lista de convidados, que vai de Mike Campbell a Sheryl Crow. As músicas “Planets of the Universe”, “Every Day” e “Sorcerer” saíram como singles.

-> Há 34 anos, em 1° de maio de 1990, Billy Idol lançava “Charmed Life”, seu 4º disco de estúdio. Com os singles “Cradle of Love”, “Prodigal Blues” e “L.A. Woman” (cover de The Doors), o álbum rendeu uma turnê que passou pelo Rock in Rio 1991, substituindo Robert Plant.

-> Há 41 anos, em 1° de maio de 1983, Lita Ford lançava “Out for Blood”, seu 1º disco solo. O trabalho inicial da artista após a dissolução das Runaways aposta em uma sonoridade mais próxima do hard rock e heavy metal daqueles tempos.

-> Há 44 anos, em 1° de maio de 1980, o governo da África do Sul bania a música “Another Brick in the Wall”, do Pink Floyd. Lançada no álbum “The Wall” (1979), a canção era usada pela comunidade negra do país para protestar contra a educação inferior recebida durante o Apartheid.

-> Há 34 anos, em 1° de maio de 1990, Mark Lanegan lançava “The Winding Sheet”, seu 1º disco solo. O álbum chama atenção pela sua lista de convidados, englobando nomes como Kurt Cobain e Krist Novoselic, ambos músicos do Nirvana, e do produtor Jack Endino.

-> Há 44 anos, em 1º de maio de 1980, nascia Jay Reatard. O guitarrista e vocalista do The Reatards morreu em 13 de janeiro de 2010, aos 29 anos, de overdose. Além da banda que comandava, ele também tinha uma carreira solo, lançada pouco antes de sua morte.

-> Há 18 anos, em 1° de maio de 2006, o Snow Patrol lançava “Eyes Open”, seu 4º disco de estúdio. É o álbum de maior sucesso da banda, muito pelo hit “Chasing Cars”. “You’re All I Have”, “Hands Open” e “Set the Fire to the Third Bar” também saíram como singles.

-> Hoje, Bruno Ravel faz 60 anos. O baixista, que nasceu em 1° de maio de 1964, se tornou conhecido pelo trabalho à frente do Danger Danger, assumindo também as composições ao lado do baterista Steve West. Posteriormente, integrou o The Defiants.

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Linkin Park considera turnê de reunião com nova cantora, segundo a Billboard

Foto: James Minchin

Recentemente Jay Gordon, vocalista do Orgy, declarou durante uma entrevista que o Linkin Park voltaria com uma cantora no lugar do falecido Chester Bennington. Posteriormente, ele falou que não havia dito o que realmente disse – há registro, não adianta brigar com a realidade.

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No fim das contas, era verdade. Ao menos de acordo com apuração feita pela Billboard. A tradicional revista americana, responsável pelas paradas de sucesso no país, afirma ter apurado com várias fontes próximas que três membros do grupo consideram uma possível turnê de reunião em 2025 — e, de fato, com uma vocalista mulher.

Os músicos envolvidos seriam o multi-instrumentista e também cantor Mike Shinoda, o guitarrista Brad Delson e o baixista Dave Farrell. Ainda segundo o veículo, a agência de turnês WME tem aceitado ofertas para uma potencial excursão, contemplando também datas de festivais.

Após os rumores provocados pela fala anterior de Gordon, a vocalista Bonnie Fraser, do Stand Atlantic, foi a primeira especulada. Ela já havia gravado com Mike Shinoda e foi elogiada por sua versão para “Bleed it Out”. Porém, a própria negou em postagem nas redes sociais.

Em entrevista à iHeart Radio Canada, Amy Lee foi questionada se poderia ser a escolhida. Conforme transcrição do Blabbermouth, a líder do Evanescence declarou que não poderia se comprometer, mas que aceitaria fazer uma participação especial.

Linkin Park sem Chester Bennington

O Linkin Park segue em hiato desde 2017, quando o vocalista Chester Bennington tirou a própria vida aos 41 anos. Até o momento, os integrantes não confirmaram nenhum plano de retomar as atividades. Porém, não descartam a possibilidade de trabalhar juntos novamente em algum momento futuro.

A banda se mantém ativa apenas enquanto marca, com relançamentos de seus primeiros álbuns, “Hybrid Theory” (2000) e “Meteora” (2003), disponibilizados respectivamente em 2020 e 2023. Os materiais apresentam algumas canções inéditas — como “She Couldn’t”, “Lost” e “Fighting Myself” — em meio a remasterizações e outras gravações adicionais.

Além disso, uma faixa inédita das sessões de “One More Light” (2017), “Friendly Fire”, foi liberada como parte da coletânea “Papercuts (Singles Collection 2000–2023)”, a ser liberada no próximo dia 12 de abril.

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Serj Tankian anuncia novo EP solo “Foundations” para setembro

Foto: A.Paes / Depositphotos

O vocalista Serj Tankian anunciou que lançará um novo EP em setembro. “Foundations” ainda não teve detalhes anunciados em relação a produção, tracklist e material visual. O trabalho chega ao mercado poucos meses após o livro de memórias do cantor, “Down With the System”.

As poucas pistas sobre o mini álbum foram reveladas pelo próprio à revista Metal Hammer, durante o recente reencontro do System of a Down para mais uma série de shows – iniciada no festival Sick New World, em Las Vegas, quando foram atração principal junto ao Slipknot.

Disse o frontman:

“São cinco músicas. Acabamos de gravar cinco vídeos na semana passada com membros da FCC, minha banda de apoio, o que foi muito divertido, e vamos lançá-lo em setembro. Na verdade, vamos começar vazando algum material já no próximo mês.”

Música inédita do início do System of a Down

A seguir, Serj deu maiores detalhes sobre a motivação por trás da ideia de disponibilizar a obra. E teve a ver com a autobiografia.

“A razão pela qual estou lançando isso é que a natureza arquivística de escrever um livro me fez olhar para músicas de diferentes períodos de tempo. Então, uma das músicas é dos primeiros dias do System, por exemplo. Algo que nunca lancei. Outras músicas são do meu trabalho solo entre 2007 e 2008, mas não se encaixavam no disco [‘Elect The Dead’, lançado em outubro de 2007].”

O resultado acabou influenciando até mesmo o título do EP.

“É uma retrospectiva interessante do rock que faço em épocas diferentes. Chama-se ‘Foundations’ (Fundações) basicamente porque é a base da minha vida musical. São canções muito interessantes, diferentes umas das outras: uma é muito pesada, a outra é muito progressiva, há apenas elementos diferentes em cada uma delas. Mas acho que funcionam em conjunto.”

 “A.F. Day”, o primeiro single, sai dia 17 de maio nas plataformas digitais, através da Gibson Records. Um teaser está disponível abaixo.

Sobre Serj Tankian

Nascido em Beirute, Líbano, é neto de 4 sobreviventes do Genocídio Armênio, ocorrido entre 1915 e 1917. Mudou-se para os Estados Unidos com os pais aos 7 anos de idade. Sua primeira banda profissional foi o Soil, que também contava com o guitarrista Daron Malakian. Shavo Odadjian era o manager e passou a tocar guitarra base com o passar do tempo.

Após o fim do grupo, o trio permaneceu junto e deu início ao System Of A Down. Com 30 anos de carreira, o grupo participou da criação de uma nova vertente dentro da cena heavy, conhecida como nu metal. Vendeu mais de 12 milhões de cópias dos seus 5 álbuns de estúdio em todo o planeta.

Possui uma carreira solo com discos que variam da música popular ao clássico, além de projetos colaborativos com nomes como Jimmy Urine, Buckethead, Arto Tunçboyacıyan, Tom Morello e Mike Patton.

É um ativista dos direitos humanos, tendo como base de suas plataformas o reconhecimento de genocídios e injustiças sociais. Também luta por causas ambientais, melhoras no sistema prisional e os direitos dos músicos na indústria artística.

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Sem Helloween no set, Gamma Ray obtém resultados mistos no Summer Breeze

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Não existe subgênero dentro do metal que ressoe mais com adolescentes imersos em mundos de fantasia através de filmes, jogos de vídeo game e literatura do que o power metal. E dentro do power metal, talvez não haja figura mais representativa do que Kai Hansen.

O guitarrista foi um dos membros fundadores do Helloween, uma das bandas pioneiras do power metal. Durante os quatro anos que permaneceu a bordo, foi central na criação de álbuns clássicos, como “Keeper of the Seven Keys Part I” (1987) e “Part II” (1988). Em 1988, decidiu, por motivos que ainda são objeto de muito debate, deixar o grupo. No ano seguinte, formou o Gamma Ray, projeto a ser conhecido como um dos mais proeminentes da cena heavy alemã.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O histórico do Gamma Ray no Brasil — terceiro país que mais ouve power metal no mundo — é de cair o queixo: foram onze as turnês que passaram por aqui, totalizando 42 shows em solo verde e amarelo. No último sábado (27), a conta precisou ser atualizada, já que Hansen, o vocalista Frank Beck, o guitarrista Kasperi Heikkinen, o baixista Dirk Schlächter e o baterista Michele Sanna desembarcaram em São Paulo para uma única apresentação na edição 2024 do Summer Breeze.

O presente giro dos alemães se dá em meio a uma entressafra no Helloween, ao qual Hansen retornou em 2016. Seu último álbum de estúdio — o mormente aceitável “Empire of the Undead” — data de dez anos, mas uma enxurrada de compilações, discos ao vivo e relançamentos tomou conta do mercado na última década a fim de preservar a reputação conquistada com clássicos como “Land of the Free” (1995) e “Somewhere Out in Space” (1997).

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Aliás, é justo dizer que as faixas-título desses dois foram provavelmente os momentos em que o povo mais se esgoelou durante a apresentação no Ice Stage. Na hora de palco que coube ao grupo, este escriba notou:

  • vocais pré-gravados;
  • solos divididos irmãmente entre Hansen e Heikkinen — embora todos os olhos parecessem magnetizados por Kai —;
  • e o calor promovendo baixas na plateia.

“Está um forno aqui”, queixou-se Hansen, o porta-voz por excelência. “Quase tão quente como vocês”, riu.

Na sucessão de hinos do power — “Rebellion in Dreamland”, “Heaven Can Wait” e a cadenciada e pesadíssima para os padrões do estilo “Empathy” —, ficou evidente a limitação da maioria dos fãs em reter apenas os refrãos ou nem isso. Embora as introduções fossem festejadas como gol em final de campeonato, essa empolgação inicial logo assentava, voltando à tona nos ganchos que fizeram a trilha sonora da juventude deste que vos escreve e de tantos outros afeitos a memórias afetivas musicais.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Quem esperava por “I Want Out” — a saber, a quarta faixa mais executada ao vivo pelo Gamma Ray em sua história — ou qualquer outro aceno ao catálogo do Helloween, ficou chupando o dedo. Mas a julgar pelo quão a resposta poderia/deveria ter sido mais efusiva, e em se tratando de Brasil, teria sido uma cartada de mestre de Hansen.

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024 — clique para conferir outras resenhas com fotos e vídeos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Gamma Ray — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Welcome / Land of the Free
  2. Last Before the Storm
  3. Rebellion in Dreamland
  4. Master of Confusion
  5. One With the World
  6. The Silence
  7. Induction / Dethrone Tyranny
  8. Empathy
  9. Heaven Can Wait
  10. Somewhere Out in Space

Bis:

  1. Send Me a Sign
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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Sem surpresas, Ratos de Porão enfileira clássicos no Summer Breeze Brasil

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Depois de se apresentar com o seu projeto Brutal Brega em 2023, era meio óbvio que não demoraria para a banda principal de João Gordo fosse escalada para o Summer Breeze Brasil. Em um dia com várias atrações de thrash metal, o crossover do Ratos de Porão era uma boa pedida para quem acabara de ver o Overkill no Ice Stage fugir do Avatar no palco principal.

Como esperado, o Sun Stage ficou cheio para ver o lendário grupo paulista – até Dan Lilker, que mais tarde tocaria com o Anthrax, marcou presença. O terceiro palco do Summer Breeze, sem as falhas constantes no som ocorridas ano passado, mostrou-se perfeito nesta segunda edição do festival para shows que funcionam melhor quando há mais proximidade do público com a banda, garantindo espaço para ocorrerem as rodas sem prejudicar a visão de quem só quiser curtir mais de boa.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Com o pano de fundo do palco indicando seus quarenta anos de carreira, o Ratos de Porão enfileirou clássicos, com mais da metade do repertório dedicada aos discos “Brasil” (1989) e “Anarkophobia” (1991). Privilegiaram a época em que soava mais próxima do thrash metal/crossover de gringos como Suicidal Tendencies, D.R.I. e fase inicial do C.O.C. As rodas foram perenes durante a hora que o quarteto esteve no Sun Stage.

A pancadaria na pista começou logo nas duas primeiras, “Alerta Antifascista” e “Aglomeração”, tiradas de “Necropolítica”, disco “pandêmico” lançado em 2022. No entanto, foi em “Morte ao Rei”, de “Anarkophobia”, que Gordo endereçou críticas diretamente ao ex-presidente da época pedindo sua prisão, para delírio do público que mantinha os coros xingando o político inelegível.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Mesmo tendo o vocalista se assumido já “no bico do corvo” com “sessentinha” ao sofrer com o calorzão, ele parece cada vez mais saudável. Gordo fez suas dancinhas e caretas, sempre mantendo o fôlego para cantar, ou vomitar, seus versos rápidos que, segundo ele próprio, fazem mais sentido hoje do que trinta anos atrás.

Jão e Juninho pularam e correram incessantemente pelo palco, enquanto Boka seguiu uma máquina na bateria. A banda emendava uma música na outra, com poucos momentos de trégua ao público sob sol inclemente do início da tarde. Exceto pelo fato de fazerem isso sob um calor anormal para o outono paulistano, estávamos sem novidades. “Amazônica nunca mais”, né?

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Apesar da presença majoritária de público da velha guarda metálica, ninguém ali reclamou de ouvir clássicos da fase inicial mais punk da banda, como os hinos “Crucificados pelo Sistema”, “Morrer” e “Descanse em Paz”.

Como nunca é diferente, a catarse do show do Ratos de Porão aconteceu quando o grupo enfileirou “Aids, Pop, Repressão” e “Beber até Morrer”. Os… ahn… “hits” do disco “Brasil” tiveram as maiores rodas e os coros mais altos daquela tarde para a banda brasileira.

O Ratos de Porão deixou o palco do Sun Stage, sem surpresas também, com “Crise geral”, mas sem apatia do público presente, prestes a ter de se decidir entre Carcass e Death Angel no conflito mais duro do domingo no Summer Breeze Brasil.

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024 — clique para conferir outras resenhas com fotos e vídeos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Ratos de Porão — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Alerta Antifascista
  2. Aglomeração
  3. Amazônia Nunca Mais
  4. Farsa Nacionalista
  5. Ignorância
  6. Lei do Silêncio
  7. Morte ao Rei
  8. Morrer
  9. Mad Society
  10. Crianças sem Futuro
  11. Crucificados pelo Sistema
  12. Descanse em Paz
  13. V.C.D.M.S.A.
  14. Igreja Universal
  15. Sofrer
  16. Conflito Violento
  17. Aids, Pop, Repressão
  18. Beber até Morrer
  19. Crise Geral
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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Amorphis acerta nas escolhas em meio à penumbra no Summer Breeze Brasil

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A trajetória musical do Amorphis é marcada por uma evolução constante, passando por diferentes estilos e influências ao longo das três décadas e meia desde que o baterista Jan Rechberger e o guitarrista solo Esa Holopainen formaram a banda em Helsinki, Finlândia. De lá para cá, o grupo, atualmente completado por Tomi Joutsen (vocais), Tomi Koivusaari (guitarra base), Santeri Kallio (teclados) e Olli-Pekka Laine (baixo) foi do death metal ao metal melódico passando por períodos mais doom e experimentais/progressivos.

O que nunca mudou em meio a quinze álbuns de estúdio e tantas reinvenções foi o pano de fundo temático, amplamente inspirado no folclore finlandês.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Havia tantas opções para escolher, tendo que pensar nos fãs que preferem essa ou aquela fase, e não se podia extrapolar a uma hora e pouco que lhe cabia enquanto headliner do Sun Stage no último dia de Summer Breeze Brasil. O grupo, então, optou por uma versão abreviada, mas nem tanto, do setlist da presente Halo Latin America Tour 2024, que teve sua última parada em São Paulo no último domingo (28).

Sendo assim, o foco recaiu, inevitavelmente, no ainda fresco “Halo” (2022) e nos trabalhos que produziram as músicas pelas quais o Amorphis se tornou no cenário metálico mundial, como “Eclipse” (2006) e “Skyforger” (2009). Espantou o igualmente popular “Silent Waters” (2007) ter sido ignorado por completo, bem como o mítico “Tales from the Thousand Lakes” (1994) comparecer com apenas duas de suas dez canções (“The Castaway” e “Black Winter Day”).

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Outro espanto foi de ordem visual. Pense num show que deve ter sido um pesadelo para os fotógrafos; a penumbra na qual o palco ficou imerso durante boa parte do set não só prejudicou o trabalho dos profissionais de imprensa, mas também a experiência dos fãs, que a certos momentos precisaram se contentar com sombras e silhuetas de seus ídolos, camuflados pela escuridão. Vale lembrar que o palco Sun, assim como o Waves, não contava com telões, exclusivos dos principais Hot e Ice.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Sem se dar conta disso — ou ignorando solenemente o fato —, o sexteto fez o seu de modo cirúrgico, pouco ou nada modificando o que se ouve nos discos e com Joutsen se destacando por ir do canto limpo aos vocais guturais como quem desvia de uma poça. Além disso, o cara consegue imprimir a emoção e/ou a agonia certa; seja nas passagens mais atmosféricas e viajandonas, seja nas mais pesadas e agressivas. Que sirvam de exemplo “Sky Is Mine”, “Silver Bride” e, lógico, “House of Sleep”, na qual o público foi conclamado a cantar junto e, incluindo-me nessa, não decepcionou no volume nem no inglês.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Amorphis — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Northwards
  2. Sky Is Mine
  3. The Moon
  4. Thousand Lakes / The Castaway
  5. The Four Wise Ones
  6. Silver Bride
  7. The Wolf
  8. Wrong Direction
  9. Black Winter Day
  10. My Kantele
  11. House of Sleep
  12. The Bee
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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While She Sleeps atrai nova geração e conquista headbangers antigos no Summer Breeze

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

No início de 2022, logo após o período de normalização da pandemia de covid-19, um show em São Paulo se destacou pela sua alta demanda: o que seria feito pela banda inglesa While She Sleeps. Os ingressos para o evento, inicialmente programado para a Fabrique Club, esgotaram-se em menos de 24 horas.

Até mesmo a produtora Solid Music foi pega de surpresa. Diante da enorme procura, o evento foi transferido para a VIP Station. No entanto, os fãs fervorosos do grupo metalcore garantiram novamente a lotação esgotada, mesmo com o local comportando, segundo seus proprietários, até 3,8 mil fãs.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

O hype não foi uma mera febre passageira. O quinteto formado por Lawrence Taylor (voz), Sean Long (guitarra), Mat Welsh (guitarra), Aaran McKenzie (baixo) e Adam Savage (bateria) foi escalado para abrir o Hot Stage do Summer Breeze Brasil, no domingo (28). O cenário era propício: embora tenha sido encabeçado por Mercyful Fate e Anthrax, o lineup da data contou com outros nomes do metal contemporâneo, como Avatar e Killswitch Engage.

Apesar do horário na faixa do meio-dia, centenas de pessoas compareceram para conferir o show. O público, como era esperado, era composto majoritariamente por pessoas mais jovens.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

No início do set, durante as faixas “SLEEPS SOCIETY”, “ANTI-SOCIAL” e “You Are All You Need”, o som metalcore moderno com passagens eletrônicas provocou certa surpresa entre os fãs mais tradicionais do heavy metal. No entanto, a sonoridade logo conquistou o público.

Em “THE GUILTY PARTY”, muitos dos presentes, que inicialmente hesitaram, acabaram se envolvendo e até participaram em um moshpit gigantesco que se formou na pista. “Four Walls” e “Silence Speaks” (esta última, gravada originalmente com participação de Oliver Sykes, vocalista do Bring Me the Horizon) geraram maior engajamento, até por serem duas canções importantes para a definição do rock na década de 2010.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

Lawrence Taylor, assim como os demais membros da banda, demonstrou claramente seu desconforto com o calor intenso. Não foram raras as vezes em que ele jogou água sobre si mesmo para se refrescar. As pausas entre as músicas para hidratação também foram mais longas.

Mesmo assim, o frontman tentou trazer um pouco de suas raízes do hardcore para o festival. Interagiu com a plateia junto à grade e até mesmo se aventurando em um crowd surfing. Para encerrar com chave de ouro, durante “SYSTEMATIC”, ele pediu para que todos se abaixassem e se levantassem apenas sob seu comando, em uma brincadeira prontamente aceita por muitos.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

Após o fim do show, ao caminhar pela pista, era comum ouvir comentários elogiosos ao grupo. Sobraram qualidade musical e atitude por parte de Lawrence Taylor, um dos grandes frontmen da atualidade.

Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

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Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

While She Sleeps — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. SLEEPS SOCIETY
  2. ANTI-SOCIAL
  3. You Are All You Need
  4. THE GUILTY PARTY
  5. SELF HELL
  6. You Are We
  7. Four Walls
  8. Silence Speaks
  9. ENLIGHTENMENT(?)
  10. SYSTEMATIC
Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos / Whiplash.Net

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Baterista brasileiro Edu Cominato tocará com Mr. Big em próximos shows

Foto: Rafael Andrade @mfrafael / MHermes Arts

O baterista brasileiro Edu Cominato está escalado para se apresentar com o Mr. Big em próximas datas, substituindo o atual membro Nick D’Virgilio. A informação foi revelada pelo vocalista Jeff Scott Soto, em pleno show durante o último sábado (28) no festival Summer Breeze Brasil, em São Paulo.

Na ocasião, Cominato tocava ao lado de Soto, assim como os demais integrantes do Spektra — BJ (voz, guitarra e teclados), Leo Mancini (guitarra), Leo Canale (baixo) e Edu Cominato (bateria). Nenhuma outra informação foi compartilhada pelo cantor. A cobertura da apresentação pode ser conferida clicando aqui.

Em contato com a reportagem, a assessoria de imprensa do Spektra confirma que Edu realmente irá se apresentar com o grupo americano. Porém, não se sabe em quais datas e locais. Também não foi revelada a razão da ausência de D’Virgilio — é provável que o músico tenha compromissos com suas outras bandas, Big Big Train e Spock’s Beard.

Após também ter se apresentado no Summer Breeze Brasil, o Mr. Big tocou também no Rio de Janeiro, ao lado do vocalista Sebastian Bach, no último domingo (28). A banda segue na América do Sul, com apresentações na Argentina (01/05), Chile (03/05) e Equador (07/05).

Passada uma folga de apenas três dias, o grupo dará início a uma turnê pelos Estados Unidos, entre 10 de maio e 6 de junho. Nos meses de julho e agosto, uma turnê está marcada pela Europa, com passagens também por festivais de verão do hemisfério norte. Esses são os compromissos anunciados até aqui.

Edu Cominato e Mr. Big

Em entrevista de 2021 à Roadie Crew, Edu Cominato revelou ter sido cotado para se juntar ao Mr. Big. O baterista contou:

“Ter meu nome cogitado para tocar com a banda que cresci ouvindo é, sem dúvida, uma conquista na carreira. Recebi o convite para um teste pelo Billy Sheehan e mais tarde pelo Eric Martin também. Aproveitando a passagem do Paul Gilbert pelo Brasil para uma clínica, nós fizemos uma jam e foi super legal, rolou super suave, ali senti que rolou uma química boa.”

Já em entrevista ao podcast Another FN Podcast with Izzy Presley, o vocalista Eric Martin — que completa a formação fixa junto de Paul Gilbert (guitarra) e Billy Sheehan (baixo) — revelou ter sugerido Cominato para a vaga. A ideia era que ele se apresentasse com o grupo na atual turnê de despedida, “The Big Finish”, já que Matt Starr — escolhido anteriormente para substituir o membro original Pat Torpey — não seria mantido.

“Matt Starr estava tocando conosco como baterista (principal) e Pat estava tocando com um kit pequeno ao lado e fazendo todos os vocais de apoio. E ele foi ótimo. Pat faleceu e tínhamos alguns shows agendados – uma turnê agendada na Austrália com o Extreme. Também fizemos alguns clubes e festivais na Europa com o Fozzy. E eu olho para trás e Pat Torpey não está mais lá, apenas Matt está. A banda parecia tão diferente para mim. Era a (mesma) música, porém soa diferente do Mr. Big. Então, caímos na estrada e discutimos se talvez outro baterista pudesse fazer uma última turnê – um último ‘hurra!’. E eu sugeri esse garoto – seu nome é Edu Cominato. Ele era um grande baterista. Toca com Jeff Scott Soto e Geoff Tate também. Ele é um baterista fenomenal e sabe cantar. E, na realidade, Paul foi para a América do Sul e fez algumas clínicas ou alguns shows e se encontrou com Edu e eles tocaram juntos.”

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O convidado que faltou no álbum solo de Slash, segundo o próprio

Foto: Iana Domingos

O novo álbum de Slash, Orgy of the Damned, trará releituras para clássicos do blues em suas 12 faixas. Outro aspecto atrativo está na lista de convidados especiais, reunindo uma série de astros de diferentes gerações da música emprestando seus talentos ao guitarrista, tal qual havia acontecido em seu primeiro disco solo – que abordava outras sonoridades.

Porém, sempre fica faltando alguém nesse tipo de iniciativa. No caso, alguém que já não está entre nós há certo tempo, mas que conta com admiração do protagonista, com quem dividiu os palcos em várias oportunidades.

Disse o músico ao Rock Antenne, da Alemanha, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Bem, o maior deles, realmente, aquele que me desanimou não poder convidar, foi Lemmy. Houve um momento em que pensei: ‘Cara, Lemmy seria ótimo para isso’. Ainda não me acostumei com o fato de ele não estar mais aqui. Esse foi o grande lamento.”

Sobre Lemmy Kilmister

Nascido em Stoke-On-Tent, Inglaterra, Ian Fraser Kilmister despontou em 1965 com o The Rockin’ Vickers. O grupo lançou três singles e se tornou a primeira banda britânica a excursionar pela Iugoslávia.

Seis anos depois se juntou ao Hawkwind. Mesmo sem experiência no baixo, assumiu o instrumento que o consagraria. Cantou no single mais bem-sucedido da banda, “Silver Machine”. Saiu em 1975.

A seguir, montou o Motörhead, que se tornaria seu grande trunfo. Na maior parte da carreira como power trio, o grupo se tornou o elo perdido do rock pesado, agradando de punks a headbangers. Foram 22 álbuns de estúdio e mais de 15 milhões de discos vendidos em todo o mundo.

Morreu em 28 de dezembro de 2015, por conta de um câncer na próstata aliado a sérias condições cardíacas. Permaneceu no palco até 17 dias antes, quando se apresentou com o Motörhead em Berlim, Alemanha.

O novo álbum de Slash

“Orgy of the Damned” sairá em 17 de maio. A produção é assinada por Mike Clink, o mesmo responsável por discos clássicos do Guns N’ Roses, como “Appetite for Destruction” e a dobradinha “Use Your Illusion”.

Diferentemente de outros trabalhos recentes, o guitarrista não gravou com o vocalista Myles Kennedy e sua banda de apoio, The Conspirators. Em vez disso, retomou o formato de seu disco solo de 2010, homônimo, que trouxe vários convidados. A lista de participações está disponível ao fim deste texto.

Festival itinerante

Além do novo álbum, Slash realizará um festival itinerante de blues. O evento S.E.R.P.E.N.T. rodará pelos Estados Unidos entre julho e agosto deste ano. O nome é um anagrama para Solidarity, Engagement, Restore, Peace, Equality N’ Tolerance (Solidariedade, Engajamento, Restauração, Paz, Igualdade e Tolerância).

Em todas as datas, se apresentará ao lado de Johnny Griparic (baixo – Richie Kotzen, Ace Frehley, Walter Trout etc), Teddy “ZigZag” Andreadis (teclados – Guns N’ Roses, Carole King, Chuck Berry etc), Michael Jerome (bateria – Toadies, John Cale etc) e Tash Neal (voz e guitarra – The London Souls). Vale lembrar que “ZigZag” excursionou com o Guns durante parte da turnê de “Use Your Illusion”, entre 1991 e 1993, e tocou com o próprio Slash no projeto Slash’s Snakepit.

Artistas e bandas como Warren Haynes Band, Keb’ Mo’, Larkin Poe, Christone “Kingfish” Ingram, Samantha Fish, ZZ Ward, Robert Randolph, Eric Gales e Jackie Venson irão se revezar nas datas junto do músico.

Em nota, Slash afirma que criou o S.E.R.P.E.N.T. para celebrar o espírito do blues e se apresentar com outros artistas que ele admira e que compartilham seu amor pelo gênero.

De acordo com o guitarrista, a turnê também tem objetivo filantrópico. A ideia é “retribuir às instituições de caridade que apoiou ao longo dos anos, bem como ajudar a erguer comunidades marginalizadas que partilham o seu foco restaurativo de elevar vidas para o benefício de todos”.

Dessa forma, uma parte dos lucros de cada ingresso e pacote VIP vendido beneficiará diretamente as seguintes instituições de caridade selecionadas por Slash: The Equal Justice Initiative, Know Your Rights Camp, The Greenlining Institute e War Child. Uma parceria com a Plus1.org foi feita para apoiar tais esforços de caridade.

Slash — “Orgy of the Damned”

  1. The Pusher (feat. Chris Robinson)
  2. Crossroads (feat. Gary Clark Jr.)
  3. Hoochie Coochie Man (feat. Billy Gibbons)
  4. Oh Well (feat. Chris Stapleton)
  5. Key To The Highway (feat. Dorothy)
  6. Awful Dream (feat. Iggy Pop)
  7. Born Under A Bad Sign (feat. Paul Rodgers)
  8. Papa Was A Rolling Stone (feat. Demi Lovato)
  9. Killing Floor (feat. Brian Johnson)
  10. Living For The City (feat. Tash Neal)
  11. Stormy Day (feat. Beth Hart)
  12. Metal Chestnut

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Spektra anuncia novo álbum “Hypnotized” e lança single

Foto: Thiago Kiss

A banda brasileira Spektra confirmou o lançamento do seu segundo álbum de estúdio para o próximo dia 12 de julho. “Hypnotized” conta com 11 faixas e será distribuído internacionalmente pelo selo italiano Frontiers Music. A formação conta com o vocalista BJ, o guitarrista Leo Mancini, o baixista Leo Canale e o baterista Edu Cominato.

O disco sucede “Overload”, debut lançado em 2021. O trabalho de estreia foi produzido por Jeff Scott Soto – com quem BJ trabalha em outras bandas e projetos – além de Alessandro del Vecchio, que também se responsabilizou pelos teclados nas sessões de gravação.

O videoclipe de “Freefall”, primeiro single, pode ser conferido no player abaixo. Sobre a canção, o frontman declara em material promocional:

“‘Freefall’ é uma música muito poderosa, tem todos os elementos que amamos… Se você é um amante do hard rock, essa música vai te surpreender! Eu não poderia estar mais feliz com este novo álbum. Estou totalmente apaixonado por ‘Hypnotized’! Estamos muito orgulhosos disso!”

Spektra – “Hypnotized”

  1. Freefall
  2. Taste Of Heaven
  3. Search For More
  4. My Voice For You
  5. Against The Wind
  6. Our Time Is Now
  7. Hypnotized
  8. Tonight
  9. A Time Around Us
  10. Runnin’ Out Of Time II
  11. Different Me Outside

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