O vindouro fim das atividades do Sepultura ainda rende assunto entre todos os envolvidos na banda de alguma maneira. Fora da formação desde 1997, Max Cavalera voltou a explicar sua visão a respeito do grupo atual e da turnê de despedida. E enquanto muitos fãs sonham com uma participação do vocalista/guitarrista e de seu irmão, o baterista Iggor Cavalera, no show final, as declarações na mídia parecem dificultar o processo.
Desta vez, o tema foi abordado em entrevista ao Full Metal Jackie (via Blabbermouth). Para o vocalista e guitarrista, a formação atual, com Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto (baixo), Derrick Green (vocais) e Greyson Nekrutman (bateria), não pode nem mesmo ser considerada uma versão do que foi o Sepultura.
O músico disse:
“Para mim, eu sinto… e não digo isso só por mim. Eu acho que muitos fãs sentem que eu e Iggor meio que carregamos o espírito do Sepultura conosco em tudo o que fazemos. E eu não sei… eles ainda se chamam de Sepultura, mas todo mundo sabe que essa não é a mesma banda e nunca vai ser. E eu não tenho nada a ver com o que eles estão fazendo, com o fim da banda.”
Em 2024, o frontman declarou ao Metal Injection que a “verdadeira reunião” foi a dele com o irmão, que permaneceu no Sepultura por mais 10 anos após sua saída. O artista disse ainda que “o Cavalera Conspiracy é o Sepultura em si”.
A despedida do Sepultura
A turnê “Celebrating Life Through Death” começou em 2024 e deve seguir até 2026, sem uma data definida por enquanto para o último show oficial do Sepultura. Desde o anúncio do fim das atividades, fala-se na participação dos irmãos Cavalera e de outros músicos envolvidos, como Andreas Kisser contou para a Reality Check TV (via Blabbermouth):
“Eu espero que sim (que Max e Iggor participem). A ideia é fazer um último show em São Paulo, no Brasil, onde teremos todos os convidados e amigos para celebrar nossa história. Não há motivo para brigas. Só vamos subir no palco, nos divertir. Sabemos tocar as músicas. Vai ser uma festa para os fãs. Quarenta anos de história, é muita coisa – muitos álbuns, muitas mudanças e muitos estilos diferentes de música. E será uma festa incrível – eu espero – e espero que todos sejam parte disso.”
Max Cavalera, apesar das declarações em geral, também não descarta totalmente a ideia. O músico declarou à revista Rock Hard, também no ano passado:
“Não sei. Acho que vou deixar as coisas acontecerem do jeito que elas vão acontecer. Não vou forçar nada. Se chegar um momento em que sentirmos que devemos fazer uma reunião… ok, tudo bem, desde que façamos do jeito certo.”
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