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A pessoa que Sammy Hagar culpa por causar sua saída do Van Halen

Vocalista era contra efetivação de empresário que acabou atuando decisivamente na separação, de acordo com sua visão

Após o álbum “Balance” (1995), o Van Halen era uma banda claramente dividida. O clima ruim contribuiria decisivamente para a saída do vocalista Sammy Hagar, em uma confusão que nunca foi esclarecida a fundo. A banda alegou que o cantor decidiu pelo rompimento, enquanto o próprio disse ter sido convidado a se retirar.

O golpe definitivo na relação veio com a efetivação de Ray Danniels como empresário. Conhecido por seu trabalho com o Rush e o Extreme – o que levaria Gary Cherone ao radar nos anos seguintes –, o manager não era aprovado pelo frontman. Sendo assim, não surpreende que ele o considere culpado pelo “divórcio”.

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Em entrevista de vídeo resgatada pelo Far Out Magazine, o cantor falou:

“Ele estava manipulando Eddie, dizendo: ‘Por que você deixa esse cara comandar a banda?’, no caso eu. Era minha banda. Eles concordavam com tudo, e então esse cara novo entra e começa a provocar Eddie. Eu não gostava do cara novo, mas ele envenenou a banda e nos separou. Nós ainda estaríamos juntos.”

O fim da parceria entre Sammy Hagar e Van Halen

Apesar do clima ruim, ainda deu tempo de gravar uma última música. “Humans Being” entrou na trilha sonora do filme “Twister”, que se tornou obra referencial no subgênero conhecido como “disaster movie” – que se caracteriza por “misturar três elementos principais: enredo apocalíptico, apelo melodramático e cenas de ação, de preferência com efeitos especiais que enfatizem o clima de tensão”.

De acordo com dados compilados pelo Songfacts e seus colaboradores, o grupo deveria ter tirado o primeiro semestre de 1996 para repouso. Eddie faria uma cirurgia no quadril, seu irmão Alex passaria por um tratamento no pescoço (após fazer a turnê de “Balance” com a região imobilizada) e a esposa de Sammy Hagar se preparava para ter o primeiro filho.

Contudo, acabaram convencidos por Ray Danniels de que “Twister” faria muito sucesso e que o dinheiro os sustentaria até o final do ano. Ele estava certo: o filme arrecadou US$ 494 milhões em bilheteria mundial.

Sammy compôs uma música chamada “The Silent Extreme”, rebatizada de “Humans Being” por Alex. As sessões renderam atritos, já que o vocalista estava em Maui, Havaí, com a esposa grávida e os outros queriam que ele voasse para o estúdio em Los Angeles e finalizasse a canção.

O processo acabou sendo apressado, a ponto de a letra ter sido criada quase no improviso. O clima ruim e o trabalho feito de qualquer modo minaram a relação de vez. “Humans Being” foi disponibilizada como single. Chegou ao 1º lugar na parada Mainstream Rock da Billboard, mas nem ficou perto de entrar no Hot 100, principal chart de músicas dos Estados Unidos. O lado B trazia uma faixa instrumental de Eddie e Alex, chamada “Respect the Wind”.

Sammy Hagar ainda retornaria brevemente ao Van Halen em 2004. A turnê realizada não saiu dos Estados Unidos e apenas ampliou as brigas que aconteciam entre os integrantes, com Eddie Van Halen afundado no alcoolismo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O golpe definitivo na relação veio com a efetivação de Ray Danniels como empresário. Conhecido por seu trabalho com o Rush e o Extreme – o que levaria Gary Cherone ao radar nos anos seguintes –, o manager não era aprovado pelo frontman. Sendo assim, não surpreende que ele o considere culpado pelo “divórcio”.

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“Ele estava manipulando Eddie, dizendo: ‘Por que você deixa esse cara comandar a banda?’, no caso eu. Era minha banda. Eles concordavam com tudo, e então esse cara novo entra e começa a provocar Eddie. Eu não gostava do cara novo, mas ele envenenou a banda e nos separou. Nós ainda estaríamos juntos.”

O fim da parceria entre Sammy Hagar e Van Halen

Apesar do clima ruim, ainda deu tempo de gravar uma última música. “Humans Being” entrou na trilha sonora do filme “Twister”, que se tornou obra referencial no subgênero conhecido como “disaster movie” – que se caracteriza por “misturar três elementos principais: enredo apocalíptico, apelo melodramático e cenas de ação, de preferência com efeitos especiais que enfatizem o clima de tensão”.

De acordo com dados compilados pelo Songfacts e seus colaboradores, o grupo deveria ter tirado o primeiro semestre de 1996 para repouso. Eddie faria uma cirurgia no quadril, seu irmão Alex passaria por um tratamento no pescoço (após fazer a turnê de “Balance” com a região imobilizada) e a esposa de Sammy Hagar se preparava para ter o primeiro filho.

Contudo, acabaram convencidos por Ray Danniels de que “Twister” faria muito sucesso e que o dinheiro os sustentaria até o final do ano. Ele estava certo: o filme arrecadou US$ 494 milhões em bilheteria mundial.

Sammy compôs uma música chamada “The Silent Extreme”, rebatizada de “Humans Being” por Alex. As sessões renderam atritos, já que o vocalista estava em Maui, Havaí, com a esposa grávida e os outros queriam que ele voasse para o estúdio em Los Angeles e finalizasse a canção.

O processo acabou sendo apressado, a ponto de a letra ter sido criada quase no improviso. O clima ruim e o trabalho feito de qualquer modo minaram a relação de vez. “Humans Being” foi disponibilizada como single. Chegou ao 1º lugar na parada Mainstream Rock da Billboard, mas nem ficou perto de entrar no Hot 100, principal chart de músicas dos Estados Unidos. O lado B trazia uma faixa instrumental de Eddie e Alex, chamada “Respect the Wind”.

Sammy Hagar ainda retornaria brevemente ao Van Halen em 2004. A turnê realizada não saiu dos Estados Unidos e apenas ampliou as brigas que aconteciam entre os integrantes, com Eddie Van Halen afundado no alcoolismo.

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