Como Bumblefoot vê “Chinese Democracy”, do Guns N’ Roses, 15 anos depois

Guitarrista entende que o álbum precisa de várias audições para ser devidamente apreciado

Embora nem sempre tenha palavras condecorosas em relação à sua passagem pelo Guns N’ Roses, o guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal nutre bons sentimentos em relação ao controverso álbum “Chinese Democracy”. E um dos motivos é justamente aquele que faz muitos fãs torcerem o nariz para a obra: a sua natureza experimental.

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Durante entrevista ao Dr. Music, transcrita pelo Blabbermouth, o músico teceu comentários sobre o registro, começando por suas contribuições ao resultado final.

“Quando entrei, as músicas estavam perto de finalizadas. Havia tanta coisa acontecendo e eu só estava tentando encontrar como me encaixaria melhor. E foi aí que entrou o produtor Caram Costanzo. Ele me guiou e realmente fez acontecer para que eu pudesse contribuir com algo. Éramos nós dois no estúdio, depois ele e Axl analisavam e decidiam o que funcionava, o que não funcionava, o que iriam manter, o que ficaria em segundo plano e o que ficaria na linha de frente.”

Quanto ao resultado final, o atual membro do Sons of Apollo e Art of Anarchy estabeleceu um parâmetro interessante.

“Fico feliz por ter feito parte dessa história. Foi um álbum profundo, com muitas camadas. Você pode ouvi-lo algumas vezes e descobrir coisas que não percebeu antes. Como um ótimo filme, quando você assiste pela terceira vez, é tipo, ‘Oh, eu nem havia percebido isso.’”

Guns N’ Roses e “Chinese Democracy”

“Chinese Democracy” foi lançado pelo Guns N’ Roses em 23 de novembro de 2008. Foram quase 15 anos entre o início do processo de composição e a chegada do disco ao mercado, com idas e vindas de músicos, produtores e empresários.

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Mesmo causando polêmica até hoje, por conta de sua sonoridade, o trabalho vendeu mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo, chegando ao número 1 nas paradas de oito países.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

3 COMENTÁRIOS

  1. No começo não curtia muito o álbum, com o passar do tempo e ouvindo com mais cuidado, passei a amar o disco, cada vez que ouço com atenção percebo camadas que passavam despercebidas antes. É um álbum incrível.

  2. Eu tive a mesma reacao, de inicio tambem nao curti, ai foi escutando as musicas cada vez mais hoje posso dizer que gosto desse album, se perceber as letras das musicas sao profundas…

  3. Sorrry e Better são inovadoras….. e só.
    Ponto negativo do album é quando Axl se arrasta com piano e voz na enxurradas de baladas que contem o mesmo.

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