Quarto álbum de estúdio do Mercyful Fate, “Time” (1994) é uma espécie de ponto fora da curva. A sonoridade conta com momentos experimentais e outros mais acessíveis em comparação aos discos que a banda havia lançado até então.
Não à toa, o guitarrista Hank Shermann não sente qualquer remorso em mencioná-lo como o trabalho que menos gosta na discografia. A revelação foi feita em entrevista ao site IgorMiranda.com.br.
Disse o músico:
“Acho que todos experimentaram demais. King fez alguns experimentos. Tentamos ir para outros lugares. Também criei algumas músicas, talvez uma ou duas, que eram um pouco diferentes do que costumava fazer.”
Ainda assim, o artista consegue fazer uma menção positiva. A faixa em questão foi inspirada em Abdul Alhazred, personagem criado pelo escritor H.P. Lovecraft.
“Mas também tivemos ‘The Mad Arab’, né? Ela é a prova de que há algumas boas músicas no disco, com certeza. Mas é meu álbum menos querido do Mercyful Fate.”
Mercyful Fate e “Time”
“Time” foi o único trabalho de inéditas do Mercyful Fate a contar com o baterista Snowy Shaw. Ele saiu antes mesmo da turnê de divulgação, sendo substituído por Bjarne T. Holm. Também marcou a estreia em estúdio do baixista Sharlee D’Angelo, atual membro do Arch Enemy e da The Night Flight Orchestra.
O trabalho não obteve grande repercussão nas paradas. As faixas “Witches Dance” e “Nightmare Be Thy Name” ganharam videoclipes.
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