A pior coisa feita pelo Kiss em toda a carreira, segundo Doc McGhee

Situação levou Paul Stanley a "xingar muito no Twitter" e empresário achou que perderia o emprego

Com 50 anos de uma carreira já encerrada, é natural que o Kiss tenha passado por alguns altos e baixos. Porém, qual seria o ponto mais baixo, a pior coisa já feita pela banda?

Se você perguntar ao empresário Doc McGhee, ele não vai citar um álbum, um show, turnê ou decisão tomada por Paul Stanley e Gene Simmons. Será mencionada uma ocasião onde achou que perderia seu emprego — uma história já contada no texto “Os shows mais estranhos da carreira do Kiss”.

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Em 2014, o Kiss foi convidado para participar da Parada do Dia de Ação de Graças promovida todo ano pela loja de departamento Macy’s. O desfile acontece desde 1924 e é uma grande tradição em Nova York.

Com duração de 3 horas, a parada traz grandes carros alegóricos, bandas marciais, dançarinos e bonecos infláveis de personagens famosos, bem como mascotes de diversas marcas. Resumindo: a cara do Kiss.

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Tudo parecia se encaixar perfeitamente, mas quem explica o problema é o próprio Doc McGhee, em bate-papo com fãs no Kiss Kruise IX, nona edição do cruzeiro do grupo, ocorrido em 2019 (via Ultimate Classic Rock):

“Foi a pior coisa que fizemos. Devíamos ter desfilado no carro da Gibson, que era gigantesco. Tipo, excelente; totalmente Kiss. Bem, na véspera descobrimos que a Gibson queria que o Paul aparecesse segurando uma [guitarra] Gibson, o que ele não poderia fazer, já que é patrocinado pela Washburn [nota da edição: Paul já usava guitarras Ibanez na época]. Plano abortado. Até que a organização disse: ‘Ah, podemos dar um jeitinho…’ Ao chegarmos lá, o tal ‘jeitinho’ era um tablado do tamanho da traseira de uma picape com dois microfones. Sem dúvida o carro mais m#rda daquele desfile. Quando vi aquilo, pensei: ‘Putz, é hoje que eu perco o meu emprego’. Foi terrível.”

McGhee não perdeu o emprego. Porém, no dia seguinte, Paul Stanley fez questão de extravasar no Twitter:

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“Sem rodeios, fomos enganados e humilhados pelo executivo encarregado do desfile do Dia de Ação de Graças da Macy’s. TODOS nós merecíamos mais.”

Paul Stanley e o vexame do Kiss

Passados seis anos do ocorrido, Stanley o analisou por outro prisma:

“Topamos participar do desfile do Dia de Ação de Graças da Macy’s depois de nos mostrarem esboços de um carro alegórico ENORME e nos dizerem que estaríamos cercados por 100 artistas com maquiagem do Kiss. Em vez disso, nos colocaram num SUV com um U-Haul anexado e dois carinhas nada contentes por estarem lá. HA! HA! HA! Veja [na foto] como estamos felizes!”

A constrangedora participação pode ser vista abaixo:

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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