As autoridades britânicas divulgaram o resultado da autópsia realizada no corpo da cantora Sinéad O’Connor, falecida em julho de 2023, aos 56 anos.
De acordo com informações, a artista morreu de “causas naturais”, tendo sido encontrada na sua casa em Londres, Inglaterra. Quando o socorro chegou, ela estava sem sinais vitais.
À época, a polícia já não tratava o caso como tendo ocorrido mediante ações suspeitas. Sinéad deixou três filhos e um neto. Outro de seus filhos, Shane, morreu aos 17 anos de idade em 2022.
O breve comunicado emitido à imprensa e repercutido pela BBC se limitou a dizer:
“Confirmamos que a Sra. O’Connor morreu de causas naturais. O legista, portanto, cessou o envolvimento em análises do caso. Nenhum comentário adicional será feito.”
Sobre Sinéad O’Connor
Nascida em 8 de dezembro de 1966, em Glenageary, um subúrbio de Dublin, Irlanda, a artista ficou mundialmente conhecida por sua versão para “Nothing Compares 2 U”. A composição de Prince chegou a ser lançada com seu projeto paralelo The Family, mas só se tornou um hit na voz de Sinéad.
A faixa entrou em seu segundo álbum de estúdio, “I Do Not Want What I Haven’t Got” (1990), que também se tornou o mais popular de sua carreira. Antes, ela já havia conquistado certa repercussão na Europa com o disco “The Lion and the Cobra” (1987).
Ativista pelo direito das mulheres, Sinéad O’Connor também manifestou opiniões fortes contra abuso infantil e em favor dos direitos humanos ao longo de sua carreira. Também foi crítica à Igreja Católica, com direito a rasgar uma foto do papa João Paulo II durante apresentação no programa de TV “Saturday Night Live”, em 1992.
Sinéad O’Connor também lidou com problemas de saúde mental. Diagnosticada com transtorno bipolar, falou sobre depressão e outros temas relacionados abertamente em entrevistas ao longo dos anos.
Planos que não se realizaram
Os planos futuros da cantora envolviam um novo álbum, que já estava em processo de finalização e seria disponibilizado no início de 2024, e uma turnê mundial que percorreria Estados Unidos, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Em 2021, ela havia anunciado aposentadoria da música, mas voltou atrás.
Seu último disco, “I’m Not Bossy, I’m the Boss”, saiu em 2014. Desde então, houve alternância entre períodos de bastante atividade na estrada, com direito a 15 shows em poucas semanas do início de 2020 (antes da pandemia estourar), e hiatos fora do palco, como quando passou os anos de 2016 e 2017 sem se apresentar ao vivo.
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