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Mike Mangini conta por que compreendeu saída do Dream Theater

Baterista foi dispensado para retorno do membro fundador Mike Portnoy, a quem substituiu no início da década passada

Para trazer o baterista Mike Portnoy de volta, o Dream Theater, obviamente, precisou dispensar seu substituto. Mike Mangini ocupava a vaga deixada pelo membro fundador desde o início da década passada.

No comunicado que anunciou a mudança na formação, Mangini declarou que compreendia a decisão tomada. Agora, em entrevista ao The Mistress Carrie Podcast (transcrita pelo Blabbermouth), o músico explicou um pouco de seu pensamento diante da situação.

“Foi tomada uma decisão que eu entendi. É só isso. Quando ouvi a decisão, eu a entendi. Tentei explicar que entendia os parâmetros em torno disso ser uma coisa musical. De qualquer forma, é simples assim.”

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O baterista, ao que parece, está conformado com o que aconteceu. Afinal de contas, era um dos fundadores retornando ao grupo.

“Te digo que eu fiquei apenas tipo: ‘ok, entendi’. A situação fez sentido para mim quando ouvi isso. Não sei, acho que simplesmente pensei: ‘ah, esse é um membro original da banda voltando para uma banda, entendi’. Realmente foi so isso.”

Por fim, ele destacou:

“Estive com a banda por 13 anos. Foi uma experiência inacreditável.”

Quando a notícia foi divulgada, um comunicado divulgado à imprensa e republicado nas redes sociais trouxe declarações de todos os músicos envolvidos na situação — incluindo Mangini, que falou sobre a mudança e sua saída da banda. Ele declarou:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy (Melhor Performance de Metal em 2022, pela música ‘The Alien’), que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

Para ler o que os demais músicos disseram, clique aqui.

Mike Portnoy volta ao Dream Theater

Mike Portnoy se junta a James LaBrie (voz), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo) e Jordan Rudess (teclados) para as gravações do próximo álbum de estúdio do grupo, o décimo sexto de sua carreira. Não há outros planos anunciados — a turnê mais recente, em divulgação ao trabalho anterior, “A View from the Top of the World” (2021), foi concluída em julho último.

Mike Mangini solo

Curiosamente, Mike Mangini já preparava o lançamento de um trabalho solo para este ano. O álbum, intitulado “Invisible Signs”, será disponibilizado no próximo dia 11 de novembro.

A banda que acompanhou o instrumentista conta com Jen Majura, ex-guitarrista do Evanescence, aqui registrando os vocais. Completam o lineup os guitarristas Gus G (Firewind, ex-Ozzy Osbourne) e Ivan Keller (Jelusick, Marco Mendoza), além do baixista Tony Dickinson (Art of Anarchy, Trans-Siberian Orchestra).

Disse o protagonista em nota nas redes sociais:

“Estou muito feliz por finalmente anunciar a data de lançamento do meu próximo álbum #InvisibleSigns, que chegará em 11/11/23. Mal posso esperar para que todos vocês ouçam!! Não se esqueçam de pré-encomendar suas cópias físicas autografadas clicando no link na minha biografia… vocês também podem pré-salvar em formato digital.”

O lyric vídeo para “Not Drowning” pode ser conferido no player abaixo.

Nascido em Newton, Massachusetts, Estados Unidos, Michael Anthony Mangini teve seu primeiro trabalho de grande destaque ao gravar parte do álbum “Set The World On Fire” (1991), da banda canadense Annihilator. Reuniria-se com o guitarrista e vocalista Jeff Waters em vários momentos posteriores.

Na metade da década em questão, passou a integrar o Extreme. Participou do disco “Waiting For The Punchline” (1995) e da turnê de divulgação. Voltou a trabalhar com o vocalista Gary Cherone e o baixista Pat Badger no Tribe Of Judah.

A seguir, se juntou à banda de Steve Vai, onde permaneceria até a virada do século. Saiu para dar aulas de percussão na Berklee College Of Music. Em 2010 se tornou baterista do Dream Theater, com quem registrou 5 álbuns de estúdio, além de uma série de trabalhos ao vivo.

Também gravou com nomes como Mike Kenneally, MullMuzzler, Sal DiFusco, Mike Visconti e Tim Donahue, entre outros.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Para trazer o baterista Mike Portnoy de volta, o Dream Theater, obviamente, precisou dispensar seu substituto. Mike Mangini ocupava a vaga deixada pelo membro fundador desde o início da década passada.

No comunicado que anunciou a mudança na formação, Mangini declarou que compreendia a decisão tomada. Agora, em entrevista ao The Mistress Carrie Podcast (transcrita pelo Blabbermouth), o músico explicou um pouco de seu pensamento diante da situação.

“Foi tomada uma decisão que eu entendi. É só isso. Quando ouvi a decisão, eu a entendi. Tentei explicar que entendia os parâmetros em torno disso ser uma coisa musical. De qualquer forma, é simples assim.”

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O baterista, ao que parece, está conformado com o que aconteceu. Afinal de contas, era um dos fundadores retornando ao grupo.

“Te digo que eu fiquei apenas tipo: ‘ok, entendi’. A situação fez sentido para mim quando ouvi isso. Não sei, acho que simplesmente pensei: ‘ah, esse é um membro original da banda voltando para uma banda, entendi’. Realmente foi so isso.”

Por fim, ele destacou:

“Estive com a banda por 13 anos. Foi uma experiência inacreditável.”

Quando a notícia foi divulgada, um comunicado divulgado à imprensa e republicado nas redes sociais trouxe declarações de todos os músicos envolvidos na situação — incluindo Mangini, que falou sobre a mudança e sua saída da banda. Ele declarou:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy (Melhor Performance de Metal em 2022, pela música ‘The Alien’), que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

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Mike Mangini solo

Curiosamente, Mike Mangini já preparava o lançamento de um trabalho solo para este ano. O álbum, intitulado “Invisible Signs”, será disponibilizado no próximo dia 11 de novembro.

A banda que acompanhou o instrumentista conta com Jen Majura, ex-guitarrista do Evanescence, aqui registrando os vocais. Completam o lineup os guitarristas Gus G (Firewind, ex-Ozzy Osbourne) e Ivan Keller (Jelusick, Marco Mendoza), além do baixista Tony Dickinson (Art of Anarchy, Trans-Siberian Orchestra).

Disse o protagonista em nota nas redes sociais:

“Estou muito feliz por finalmente anunciar a data de lançamento do meu próximo álbum #InvisibleSigns, que chegará em 11/11/23. Mal posso esperar para que todos vocês ouçam!! Não se esqueçam de pré-encomendar suas cópias físicas autografadas clicando no link na minha biografia… vocês também podem pré-salvar em formato digital.”

O lyric vídeo para “Not Drowning” pode ser conferido no player abaixo.

Nascido em Newton, Massachusetts, Estados Unidos, Michael Anthony Mangini teve seu primeiro trabalho de grande destaque ao gravar parte do álbum “Set The World On Fire” (1991), da banda canadense Annihilator. Reuniria-se com o guitarrista e vocalista Jeff Waters em vários momentos posteriores.

Na metade da década em questão, passou a integrar o Extreme. Participou do disco “Waiting For The Punchline” (1995) e da turnê de divulgação. Voltou a trabalhar com o vocalista Gary Cherone e o baixista Pat Badger no Tribe Of Judah.

A seguir, se juntou à banda de Steve Vai, onde permaneceria até a virada do século. Saiu para dar aulas de percussão na Berklee College Of Music. Em 2010 se tornou baterista do Dream Theater, com quem registrou 5 álbuns de estúdio, além de uma série de trabalhos ao vivo.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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