Cofundador da Interscope Records, Jimmy Iovine é processado por abuso sexual

Figura influente na indústria musical, executivo se declarou “chocado e perplexo” com a situação

Uma mulher, de identidade não revelada, moveu uma ação judicial em Nova York contra o executivo musical Jimmy Iovine por abuso sexual. A informação foi publicada pela Rolling Stone. Em resposta ao veículo, o cofundador da Interscope Records disse estar “chocado e perplexo” com a afirmação.

A demandante afirma que Iovine cometeu o crime diversas vezes, incluindo uma ocasião em Nova York no ano de 2007, e que enfrentou retaliação e assédio sexual como consequência disso. Ela pede indenização por danos não especificados.

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O processo judicial apresenta poucas informações adicionais sobre as reivindicações específicas. Contudo, espera-se uma ação judicial concreta até o final do ano.

Através de um porta-voz, Jimmy disse:

“Estou chocado e perplexo. Esta investigação é a primeira que ouvimos sobre este assunto. Ninguém jamais fez uma reclamação como esta contra mim, nem fomos contatados ou informados de qualquer reclamação de ninguém, incluindo esta reclamante desconhecida até agora.”

New York’s Adult Survivors Act

O processo foi possível em função da New York’s Adult Survivors Act. A lei abdicava, até a meia-noite da última quarta-feira (22), do estatuto de limitações — incluindo o ano em que o crime supostamente ocorreu — para ações de má conduta sexual em ações cíveis.

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Foi por meio dessa possibilidade que outros astros se tornaram réus de acusações similares, a exemplo dos vocalistas Steven Tyler (Aerosmith) e Axl Rose (Guns N’ Roses), processados por alegados delitos nas décadas de 1970 e 1980, respectivamente. Normalmente, ações do tipo não iriam adiante por “caducarem”, já que teriam ocorrido há muito tempo, mas o regimento temporário permitia a entrada de processos antigos dentro do novo prazo estipulado.

Sobre Jimmy Iovine

Jimmy Iovine é um dos executivos de maior sucesso de todos os tempos na indústria musical. Começou a carreira como produtor na década de 1970, trabalhando com artistas como Bruce Springsteen, Patti Smith, U2 e Stevie Nicks. Foi cofundador da Interscope Records em 1989, administrando a gravadora até 2014.

Durante sua gestão, ajudou a transformar a empresa em uma das maiores do ramo, trabalhando com artistas como Dr. Dre, Snoop Dogg e Tupac por meio de uma parceria com a Death Row Records no início dos anos 1990. Dre deixou a Death Row em 1996 e fundou a Aftermath Entertainment sob supervisão da Interscope. A companhia contrataria artistas como Eminem e Kendrick Lamar. Outros artistas que assinou incluem No Doubt, Lady Gaga e Nine Inch Nails.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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