Steven Wilson explica como novo álbum solo se compara a “Dark Side of the Moon”

“Fluxo cinematográfico” de clássico do Pink Floyd se repete em “The Harmony Codex”, mais recente obra do músico e produtor

Estabelecer um parâmetro entre um novo disco e uma obra consagrada parece uma aposta bastante alta. Mas Steven Wilson está disposto a pagar o preço – embora traçando paralelos que vão além de desempenho comercial ou significado para o grande público.

 entrevista ao site IgorMiranda.com.br, também disponível em vídeo, o músico comparou “The Harmony Codex” (2023), seu 7º trabalho de estúdio, a um álbum lendário. Especialmente por conta do “fluxo cinematográfico” com o qual ele se desenvolve.

“Penso nele como uma obra de cinema. Parece que você está viajando ao desconhecido, a territórios surpreendentes. É quase como uma sensação de cenas de um filme que são construídas para dar um sentido narrativo lógico. Mas cada cena tem sua própria personalidade, seu próprio mundo independente. Acho que vem de ter feito isso por muitos anos e ter a confiança de que sou capaz de reunir todos esses diferentes tipos de música em um álbum — mas confiando no fato de que eles todos vão soar como eu. E assim haverá uma espécie de coesão.”

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Para obter tal resultado, houve um disco específico, que o acompanha desde o início da vida.

“A primeira peça de rock conceitual que conheci foi quando meu pai costumava ouvir ‘The Dark Side of the Moon’ na minha infância. Ouvi-lo subconscientemente exerceu grande influência em mim. E o que tem em comum entre esses dois discos — embora não esteja comparando meu trabalho com aquela obra-prima — é que se você analisar ‘The Dark Side of the Moon’, cada faixa é quase de um gênero diferente. Você tem ‘On the Run’, que é eletrônica; ‘Money’, que é um pouco funk; ‘The Great Gig in the Sky’, que é gospel… são diferentes, mas tudo soa como Pink Floyd. A ideia de juntar diferentes tipos de música daquela forma muito cinematográfica foi implantada em mim muito cedo.”

“The Dark Side of the Moon” e “The Harmony Codex”

Lançado em 1º de março de 1973, “The Dark Side of the Moon” foi o oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd. É seu trabalho mais bem-sucedido, com mais de 45 milhões de cópias vendidas mundialmente. Permaneceu 741 semanas consecutivas na parada norte-americana, entre 1973 e 1988.

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Foi concebido como um trabalho conceitual, focado nas pressões enfrentadas pela banda e os problemas de saúde mental do ex-membro Syd Barrett, que deixou o grupo em 1968. O material foi desenvolvido em performances ao vivo, com boa parte sendo executada nos palcos antes mesmo das gravações.

“The Harmony Codex” chegou ao Top 10 em 6 paradas europeias, com destaque para o 2º lugar nos Países Baixos, 3º na Alemanha e 4º no Reino Unido (onde ficou em 1º no chart segmentado de rock e metal).

Sobre Steven Wilson

Nascido em Kingston Upon Thames, Inglaterra, Steven John Wilson é guitarrista, vocalista, principal compositor e membro fundador do Porcupine Tree, uma das principais bandas progressivas de sua geração. Ainda participou de projetos como Blackfield, Storm Corrosion e No-Man.

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Produziu discos de artistas como Fish, Opeth e Orphaned Land, entre outros. Também colaborou com reedições de catálogo de bandas como Jethro Tull, Black Sabbath, King Crimson, Yes, Roxy Music, Tears For Fears e Ultravox.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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