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“In Utero”, a reação cáustica de Kurt Cobain ao sucesso do Nirvana

Terceiro e último disco de estúdio do trio de Seattle mostrava uma insatisfação com todas as facetas do estrelato adquirido com "Nevermind"

Kurt Cobain só queria ter uma banda punk, mas acabou se tornando o maior símbolo de sua geração da noite para o dia. O sucesso de “Nevermind” (1991), segundo álbum do Nirvana, foi muito além de qualquer expectativa. Chegou ao ponto de aqueles antes encarregados de ditar a cultura mainstream passarem a ter que correr atrás de um bonde andando.

Àquela altura, o Nirvana se transformava na maior banda do mundo. Começou a ser vista como pertencente ao panteão de monstros sagrados da história do rock — independentemente de terem lançado apenas dois discos. Todo e qualquer grupo de Seattle ou tangencialmente relacionado a Cobain se via elevado a um perfil midiático inimaginável um ano antes.

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Enquanto isso, Cobain era entrevistado entrevistado pelos maiores veículos de comunicação do mundo. Sua vida pessoal era exposta em tabloides. Ocasionalmente, se metia em brigas com gigantes do hard rock/metal.

Como dito, Kurt Cobain só queria ter uma banda punk. E foi nesse espírito que ele se pôs a desafiar as convenções de bom gosto, timbre e produção para o próximo disco do Nirvana.

Essa é a história de “In Utero”.

Aviso de conteúdo: o texto a seguir lida com temas relacionados a uso de drogas, problemas de saúde mental, automutilação, violência sexual e suicício.

O peso da fama repentina

Antes mesmo que “Nevermind” fosse lançado, os integrantes do Nirvana já expressavam insatisfação com a mixagem final do disco, feita por Andy Wallace. Famoso por seu trabalho em discos de artistas como Slayer, The Cult e Run-DMC, o engenheiro deu ao álbum uma sonoridade que veio a definir a década seguinte na indústria musical. Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl acharam o resultado polido demais.

A DGC Records esperava vender em torno de 250 mil cópias totais de “Nevermind”, uma quantia semelhante ao disco “Goo”, lançado pelo Sonic Youth em 1990. Os roqueiros avant-garde nova-iorquinos foram os responsáveis por apresentar o Nirvana à gravadora e todos se tornaram amigos na estrada. 

No natal de 1991, três meses após o lançamento de “Nevermind”, o disco estava vendendo 400 mil cópias. Por semana.

Em janeiro de 1992, o Nirvana desbancou ninguém menos que Michael Jackson e chegou ao topo das paradas americanas. O feito foi igualado em diversos outros países. 

Em entrevista ao livro “Come as you are – The Story of Nirvana”, escrito por Michael Azerrad, Kurt Cobain discutiu sobre sua mentalidade nesse período:

“Obviamente, eu não queria deixar meu ego admitir que éramos uma banda tão boa assim, que merecíamos tanta atenção, mas eu sabia que éramos melhores que 99% do resto num nível comercial. Sabia que a gente era cem vezes melhores que Guns N’ Roses, Whitesnake ou qualquer uma dessas m#rdas. Isso fez eu me sentir idiota, porque tem tantas outras bandas no underground que são tão boas ou melhores que a gente e somos os únicos recebendo qualquer atenção. Isso me deixou triste por todo mundo pirando com isso, porque éramos uma das únicas bandas do nosso tipo sendo expostas ao mainstream.”

Os integrantes do Nirvana tentaram usar essa influência para o bem ao falarem constantemente na imprensa sobre artistas alternativos que eles gostavam. Além disso, Kurt começou a usar mais camisetas de bandas, levando essas a receberem contratos de gravadora major.

Mesmo assim, o grupo estava no meio de uma turnê europeia particularmente cansativa. Era preciso dar dezenas de entrevistas por dia para veículos de vários países para promover os shows. 

Isso fez os integrantes se sentirem como apenas engrenagens em uma máquina. Em “Come as you are – The Story of Nirvana”, Cobain refletiu sobre a reação deles a isso.

“Nós nos ressentimos, então viramos babacas. Ficávamos de porre direto, destruímos mais equipamento do que precisava. Nós decidimos ser filhos da p#ta abusivos e infernizar os entrevistadores. Não estávamos levando a sério. A gente achava que precisava baixar a bola de tudo antes que perdesse a linha. Queríamos fazer a vida das pessoas horrível.”

Automedicação

Nesse período de turnê, Kurt Cobain começou sua conturbada relação com Courtney Love. Inicialmente, os dois passavam horas no telefone em hotéis pela Europa e quando se encontravam, saíam sem falar para ninguém, procurando por drogas.

A turnê europeia de “Nevermind” durou até dezembro de 1991 antes de ser cancelada pela banda. Ao fim, os três integrantes estavam exaustos. Krist Novoselic bebia três garrafas de vinho durante cada apresentação e Dave Grohl sofria de ansiedade e claustrofobia por estar constantemente em aviões ou ônibus. Contudo, Cobain estava particularmente debilitado. 

O vocalista e guitarrista dizia sofrer de uma condição estomacal. A rotina árdua de shows — durante os quais ele passava a maior parte das apresentações gritando e se jogando contra amplificadores, bateria e equipamento em geral — exacerbou esse quadro, lhe causando dores excruciantes e incapacidade de comer qualquer coisa que não fosse macarrão com queijo.

Quando médicos foram incapazes de apontar uma causa específica para essa doença, Kurt começou a se sentir suicida e decidiu pelo caminho da automedicação, como ele contou a Michael Azerrad em “Come as you are – The Story of Nirvana”:

“Eu decidi que queria ter uma vida. Se vou me matar, vou me matar por uma razão ao invés de um problema idiota no estômago. Então decidi tomar tudo em excesso de uma vez só.”

Isso significava heroína, que Kurt começou a consumir em grandes quantidades. Ele e Courtney Love se mudaram para o mesmo apartamento em Los Angeles depois do fim da turnê europeia do Hole. Ambos se afundaram juntos no abismo da droga.

Os outros integrantes do Nirvana e a equipe da banda só começaram a perceber a gravidade da situação quando foram gravar uma participação no “Saturday Night Live”, em 11 de janeiro de 1992, justamente quando “Nevermind” se tornou o primeiro lugar das paradas americanas.

Dave Grohl fala sobre a descoberta em “Come as you are – The Story of Nirvana”:

“Eu lembro de entrar no quarto de hotel deles e pela primeira vez, perceber de verdade o quanto os dois estavam fudidos. Eles estavam grogues na cama, fora de si. Era nojento. Isso não me deixa zangado com eles, eu fico zangado que eles seriam patéticos o suficiente para fazer algo assim. Acho patético que qualquer um faria algo para ficar a tal ponto, como um bebê babando. É tipo: ‘Ei, vamos usar uma droga que nos nocauteia e nos faz parecer idiotas’. É imbecil, nojento e patético para qualquer um levar isso a tal ponto.”

Ao menos Dave viu o lado bom da situação, como ele falou em seguida:

“Graças a Deus os dois não usavam cocaína, porque seriam os dois maiores babacas do mundo.”

Barracos

A partir daquele momento, o ano de 1991 para o Nirvana seria marcado por sucesso sem precedentes para uma banda alternativa e constantes matérias na imprensa sobre o uso de drogas de Kurt Cobain.

Ele e Courtney Love passaram por uma desintoxicação no início do ano após a frontwoman do Hole descobrir que estava grávida. No entanto, quando a dor de estômago retornou durante uma turnê pela Austrália, Kurt teve uma recaída após um médico lhe receitar metadona, tendo associado o quadro do vocalista ao uso de heroína.

Quando Kurt e Courtney se casaram no Havaí, em fevereiro, o líder do Nirvana já estava usando heroína novamente. Nos meses seguintes, grande parte do material que viria a ser “In Utero” foi composto entre sessões dele se injetando escondido para não oferecer tentação à esposa, grávida e sóbria.

Em março, a banda quase acabou após Kurt pedir uma revisão do acordo de divisão de direitos autorais. Krist e Dave não viram problemas no líder recebendo mais por suas composições, mas quando Cobain exigiu que esse arranjo se aplicasse também à renda oriunda de “Nevermind”, os dois se sentiram profundamente traídos. No fim dsa contas, o baixista e o baterista recuaram, mas a tensão criada pela situação persistiu. 

O uso de drogas de Kurt durante uma nova passagem pela Europa gerou inúmeras manchetes em tabloides, alegando que ele teria sofrido múltiplas overdoses e estaria à beira da morte. A banda fez uso humorístico desses rumores na entrada durante o Reading Festival em agosto de 1992, considerada por muitos a melhor apresentação da carreira do Nirvana. Na ocasião, o frontman subiu ao palco em uma cadeira de rodas, fingindo estar debilitado.

Nesse meio tempo, também houve uma infame matéria da Vanity Fair na qual Courtney foi citada afirmando ter usado heroína durante a gravidez. Após Frances Bean Cobain nascer, no dia 18 de agosto, o Serviço Social tentou tirar a guarda do bebê dos dois, forçando a irmã de Kurt a tomar conta da recém-nascida pelo primeiro mês de vida.

Durante o MTV Video Music Awards, o mundo teve a primeira exposição a material novo do Nirvana, mesmo que a contragosto da emissora. O grupo queria tocar uma canção ainda não gravada, chamada “Rape Me”, mas o conteúdo gráfico da letra a fez ser vetada na hora.

A MTV, por sua vez, desejava que eles tocassem “Smells Like Teen Spirit” ou “Lithium”. Por temer retaliações do canal contra pessoas associadas a eles ou outras bandas alternativas, o Nirvana escolheu a segunda opção. Contudo, não resistiram à vontade e abriram a apresentação com um pedacinho de “Rape Me”.

Apesar disso, os planos para um disco novo ainda sequer haviam sido traçados, em grande parte porque os três integrantes do grupo moravam em cidades diferentes. Existiam músicas soltas e um título: “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”), descrito por Cobain como uma brincadeira à Rolling Stone em 1994:

“Eu sou visto como esse esquizofrênico, reclamão, lamuriento, estranho, que quer se matar o tempo inteiro. E achei que era um título engraçado. Mas eu sabia que a maioria das pessoas não entenderia.”

Após pedidos de Novoselic, o título provisório foi mudado para “Verse-Chorus-Verse”, antes de Kurt se apropriar do termo “In Utero”, originado a partir de um poema de Courtney.

A banda também sabia que não queria trabalhar com Butch Vig, produtor de “Nevermind”, novamente. Seu substituto precisava ser Jack Endino — que gravou “Bleach” (1989), estreia do Nirvana — ou Steve Albini.

Adstringência

Steve Albini era notório na cena alternativa por seu trabalho na produção de dois discos de estreia considerados clássicos: “Surfer Rosa” (1988), dos Pixies, e “Pod” (1990), dos Breeders. Além disso, ele era integrante de diversas bandas adoradas por Kurt Cobain, como o Big Black, e dono de uma integridade que faria bem ao Nirvana se associar naquele momento, se equilibrando no topo do mainstream.

O produtor, contudo, não curtia a banda. Em entrevista de 2021 ao Music Radar, Albini falou sobre sua impressão na época:

“Eu não era um fã do Nirvana antes de começar a trabalhar naquele disco. Eu não estava familiarizado com a música deles, mas o que tinha escutado era bem de um tipo. E o tipo sendo aquele parte punk, parte grunge, parte garage, com afinação mais grave de Seattle, um híbrido de Stooges e Melvins. Eu tinha essa impressão da música deles sem escutar com cuidado.”

Após algumas ligações durante as quais Cobain descreveu seus planos para o que viria a ser “In Utero”, Albini lhe escreveu uma carta em novembro de 1992 na qual estabeleceu os termos para aceitar o trabalho. Um trecho em particular (via Louder) foi vital para convencer Kurt que havia selecionado o cara certo:

“Só quero trabalhar em discos que legitimamente refletem a própria percepção da banda de sua música e existência. Se vocês se comprometerem a ter isso como alicerce da metodologia de gravação, então vou ralar muito por vocês.”

Na entrevista ao Music Radar, Albini descreveu o plano apresentado pelo grupo:

“Em ‘In Utero’ eles queriam fazer um disco intencionalmente mais primitivo, e por ‘primitivo’ não quero dizer rudimentar, quero dizer um disco no qual o som da banda estava sem verniz algum.”

As gravações, então, foram marcadas para fevereiro de 1993 no Pachyderm Studios, em Minnesota. Albini havia gravado recentemente “Rid of Me”, segundo disco do PJ Harvey Trio no estúdio, e usou amostras do álbum para convencer Kurt a usar o local.

A DGC, louca para capitalizar em cima do sucesso contínuo do Nirvana, lançou a coletânea de sobras “Insecticide” em dezembro de 1992. A banda veio ao Brasil no começo de 1993 para duas apresentações infames no Hollywood Rock, e aproveitou a estadia para gravar demos de canções a serem usadas no disco.

Quando chegou a hora de entrar no estúdio, o material composto refletia o ano anterior e a visão de Kurt por estar no topo da cadeia alimentar do rock. Desde o primeiro verso de “Serve the Servants”, uma canção sobre sua relação ruim com o pai, Kurt se mostrava cáustico:

“Teenage angst has paid off well
Now I’m bored and old”

[“Angústia adolescente bem que rendeu
Agora estou entediado e velho”]

Seu desdém pela indústria musical é mostrado em “Radio Friendly Unit Shifter”, quase uma sátira do material gravado em “Nevermind”. A insatisfação com a imprensa se manifestou na forma de “Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle”, canção sobre uma atriz que se tornou infame por internações em hospitais psiquiátricos e histórias sensacionalistas sobre problemas mentais — a ponto de ninguém prestar atenção quando ela acusou o sistema de abusar dela.

“Scentless Apprentice” teve seu riff principal composto por Dave Grohl. Apesar de não ter ficado impressionado, Cobain resolveu trabalhar na canção durante a passagem pelo Brasil para alegrar o baterista. O resultado foi uma letra inspirada no romance “Perfume”, escrito por Patrick Süskind, um dos preferidos de Kurt. 

No livro, um jovem nascido sem qualquer odor corporal se torna um aprendiz de perfumaria e assassino de jovens na busca pelo aroma ideal. Quando consegue destilar suas vítimas num aroma e uma borrifada se tornou capaz de fazer um reino inteiro se apaixonar por ele, o protagonista começa a desdenhar de toda a humanidade.

Já a canção que viria a ser o single principal de “In Utero” nasceu durante o período no qual Cobain se trancava no armário para usar heroína escondido de Courtney e compor. 

“Heart-Shaped Box” foi descrita por Kurt em entrevistas para Michael Azerrad como sendo inspirada por documentários sobre crianças com câncer. Contudo, o jornalista reconhece que provavelmente era sobre a relação codependente entre Cobain e Love.

Durante as gravações de “In Utero”, Kurt procurou criar o timbre de guitarra menos mainstream possível. Isso o levou a usar amplificadores transistorizados baratos, valvulados com defeito e guitarras incomuns, como uma Veleno feita inteira de alumínio que era de Steve Albini.

Além disso, ele fez uso de flanger, chorus e ring modulator em suas guitarras, o que dava um constante senso de desconforto no ouvinte. O objetivo era tentar alienar o máximo de pessoas possível.

A gravadora não gostou nem um pouco disso.

Campanha de cochichos

Logo que “In Utero” foi entregue à DGC, começaram rumores na imprensa que o álbum era horrível, impossível de escutar. A gravadora imediatamente havia pedido à banda para regravar o disco, mas eles bateram o pé.

Contudo, os integrantes do Nirvana começaram a ficar com o pé atrás. Em uma entrevista à Circus, Kurt Cobain falou:

“A primeira vez que toquei o disco em casa, eu sabia que tinha algo errado. Durante toda a primeira semana, eu não estava realmente interessado em ouvi-lo – e isso geralmente não acontece. Não sentia emoção com aquilo, estava apático.”

Steve Albini chegou até a dar uma entrevista ao Chicago Tribune dizendo acreditar que o material nunca seria lançado. Quando o produtor se recusou a remixar o disco, o Nirvana chegou a considerar o nome de Andy Wallace, responsável pela sonoridade até então odiada de “Nevermind”. Todavia, decidiram por Scott Litt, então famoso por seu trabalho produzindo os discos mais bem sucedidos do R.E.M., uma das maiores influências da banda.

Apesar de não ficar particularmente contente com o resultado dessa remixagem dos singles e da masterização geral do disco, Steve Albini disse ao Music Radar em 2021 que apoia a visão final da banda:

“Questões técnicas à parte, o álbum nas lojas é aquele que o Nirvana queria que todo mundo escutasse. Eu não tenho problema com isso. É a banda deles, o disco deles. Eles deveriam estar fazendo essas decisões e, nesse caso, fizeram sob uma enxurrada de críticas, e foi assim que o trabalho saiu.”

“In Utero” saiu dia 21 de setembro de 1993 nos Estados Unidos. Atingiu o primeiro lugar na parada nacional, com 180 mil cópias vendidas na semana de estreia. Essa façanha é particularmente impressionante se considerar que duas das maiores redes de varejo no país, Walmart e Kmart, se recusaram a estocar o álbum devido à capa — uma pintura de uma modelo anatômica com órgãos internos expostos e asas de anjo — e pela presença de “Rape Me” na tracklist.

Apesar de não ter vendido o mesmo número de cópias que seu antecessor, “In Utero” foi um esmagador sucesso comercial — recebeu cinco discos de platina nos EUA — e crítico — foi reconhecido como um dos álbuns mais audaciosos feitos por uma banda mainstream na história do rock.

Infelizmente, a turnê do disco foi marcada por mais uma recaída de Kurt Cobain, que sofria com um estado mental cada vez mais frágil. Após uma overdose dia 4 de março de 1994, durante uma turnê europeia do Nirvana, ele começou a se isolar cada vez mais de todo mundo envolvido na banda.

O vocalista e guitarrista entrou em uma clínica de reabilitação dia 30 de março, mas fugiu pulando o muro no dia seguinte. Após mais de uma semana na qual Courtney Love, empresários, integrantes e todos os envolvidos no Nirvana tentaram encontrá-lo, seu corpo foi achado na estufa da casa deles em Seattle. Ele havia deixado um bilhete de suicídio.

Nirvana — “In Utero”

  • Lançado em 21 de setembro de 1993 pela DGC
  • Produzido por Steve Albini

Faixas:

  1. Serve The Servants
  2. Scentless Apprentice
  3. Heart-Shaped Box
  4. Rape Me
  5. Frances Farmer Will Have Her Revenge On Seattle
  6. Dumb
  7. Very Ape
  8. Milk It
  9. Pennyroyal Tea
  10. Radio Friendly Unit Shifter
  11. Tourette’s
  12. All Apologies

Músicos:

  • Kurt Cobain (voz, guitarra)
  • Krist Novoselic (baixo)
  • Dave Grohl (bateria)

Músico adicional:

  • Kera Schaley (violoncelo nas faixas 6 e 12)

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

3 COMENTÁRIOS

  1. Primeiro, se vocês dizem que o álbum in útero foi o terceiro álbum dos NIRVANA, estão enganados. O primeiro foi “Bleach”, o segundo foi Nevermind, o terceiro foi Incesticide, e o quarto e último disco de originais foi In Utero. Em segundo lugar, esqueceram-se de mencionar mais um músico adicional. Foi o guitarrista Pat Seamer. Penso que deveriam estudar melhor o vosso artigo.

    • Primeiro, “Incesticide” não é um álbum de estúdio. É considerado uma compilação, já que registra gravações de diferentes épocas. Segundo, Pat Smear (Smear, não “Seamer”) não toca em “In Utero”. Penso que deveria estudar melhor o vosso comentário.

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