O Danger Danger não lança um novo álbum desde “Revolve”, disponibilizado em 2009. A última apresentação ao vivo aconteceu em fevereiro de 2020. Antes disso, aconteceram poucos shows em 2019 e 2017. E se depender de seus integrantes, o ritmo continuará reduzido.
Em entrevista à edição 316 da revista Classic Rock (disponível para compra aqui), o baixista do grupo, Bruno Ravel, disse que as atividades estão desaceleradas por “circustâncias da vida”. Atualmente, o músico se dedica ao The Defiants ao lado do guitarrista Rob Marcello, também do Danger Danger, e Paul Laine, vocalista que fez parte da banda entre 1993 e 2004.
“O Danger Danger ainda é uma banda, mas nossas atuais circunstâncias de vida nos puxaram em direções diferentes, então voltar à mesma página definitivamente não é uma tarefa fácil.”
Apesar disso, a porta não está fechada para um retorno.
“Se a oportunidade certa se apresentar, a gente reaparece… como num passe de mágica!”
The Defiants em missão de trazer alegria
Terceiro álbum do The Defiants, “Drive” retoma a sonoridade hard rock/AOR apresentada nos discos anteriores. Não dá para dizer que o período de negatividade causado pela covid-19 teve qualquer influência no som característico da banda.
Isso não quer dizer que seus integrantes não enfrentaram dificuldades. Até por isso, o vocalista Paul Laine acredita que o projeto tenha a intenção de fazer as pessoas voltarem a sorrir.
“Por motivos familiares, Bruno e eu passamos por momentos difíceis durante o lockdown. Somos homens de uma certa idade e agora é a nossa vez de cuidar dos nossos pais. Então, sim, estou pronto para começar a aproveitar a vida mais uma vez.”
“Telefone vermelho” para o Danger Danger
Em entrevista de 2022 ao 80s Glam Metalcast (via BraveWords), o vocalista do Danger Danger, Ted Poley, disse que também não tem qualquer planejamento para um retorno da banda às atividades. Ele, que havia anunciado uma turnê de despedida para este ano, afirmou que está preparado caso alguma oportunidade relacionada ao grupo apareça.
“Qualquer coisa que acontecer será uma surpresa até mesmo para mim. Tenho um telefone vermelho da banda na minha casa. Quando ele tocar, é sinal de que está chegando mais uma turnê japonesa. Por hora, cada um está cuidando da própria vida.”
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