Ace Frehley voltou a tirar sarro do Kiss pelo suposto uso de playback. Durante um show no Arcada Theatre, em St. Charles, nos Estados Unidos, o ex-integrante da banda debochou do material pré-gravado que estariam sendo utilizadas pelos antigos colegas na turnê de despedida “End of The Road”.
A declaração nada amistosa (via Rock Celebrities) veio após a execução de “Love Gun”, música lançada pelo quarteto mascarado em 1977. Ao elogiar Scot Coogan, baterista e vocalista de seu próprio grupo, o músico disparou:
“Acho que o Scotty canta melhor do que as fitas (pré-gravadas) que o Kiss usa.”
Não demorou para que o artista mudasse o tópico. Logo em seguida, prestes a iniciar a execução de “Parasite”, Frehley comentou a inspiração por trás da música e opinou como as groupies estão “em falta” nos dias de hoje:
“Essa música fala de uma groupie dos anos 70. Já não há mais tantas groupies por aí. Eu não me importo, estou noivo, mas sinto muito por vocês, rockstars de 25, 30 anos, que estão aí. Onde estão todas as groupies que costumavam existir nos anos 70?”
Quando um fã presente gritou que elas “desapareceram” por causa de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), Ace devolveu em resposta:
“Sim, eu me lembro de quando a Aids se espalhou nos anos 80, realmente não ajudou a situação.”
Ace Frehley e as tretas com o Kiss
Em junho do ano passado, Ace Frehley deu uma alfinetada parecida no Kiss atual enquanto se apresentava no Palladium, em Nova York, nos Estados Unidos. Na época, circulava uma performance do quarteto de “Detroit Rock City” em Antuérpia, na Bélgica, com uma possível voz pré-gravada. Aproveitando o momento, antes de tocar a mesma canção, Frehley destacou:
“Esta música é uma grande música composta pelo sr. Paul Stanley. A propósito, nós não usamos fitas (pré-gravadas). De qualquer forma, esta é sobre uma cidade no centro-oeste no Lago Michigan. Chama-se ‘Detroit Rock City’.”
No programa de rádio “Trunk Nation With Eddie Trunk”, em março último, o guitarrista disse ficar incomodado com o suposto uso de playback mencionado. Em suas palavras, isso afeta diretamente o seu bolso – mesmo que não faça mais parte da banda.
“Isso é a frustração e a insegurança de Paul [Stanley, vocalista e guitarrista] por precisar fazer playback. Sou apenas meses mais velho e ainda consigo tocar, o que ele não consegue. É muito lamentável, estou muito triste com o fato de que ele está usando fitas pré-gravadas. Está barateando a marca, o que afeta meus ganhos, porque eu ainda sou pago pelo merchandising e pelo o que o Kiss faz.”
Ainda na atração, Frehley ameaçou contar vários podres da banda caso não recebesse um pedido de desculpas. Isso porque, anteriormente, Paul Stanley fez uma declaração nada lisonjeira sobre a formação original do Kiss, comparando o lineup com “Piss” – palavra usada como trocadilho, cujo significado expressa uma coisa ruim, sem qualidade.
Conforme relato, o Starchild não se intimidou diante da situação e telefonou para o Spaceman original para xingá-lo. Frehley acabou desistindo de jogar no ventilador o conteúdo que afirmava ter, pois, como explicou para a rádio 97 Rock, optou por “seguir o caminho certo”. A Eddie Trunk, também disse ter sido desencorajado por seus amigos de Alcoólicos Anônimos.
De acordo com o vocalista e baixista Gene Simmons, tanto Ace quanto Peter Criss, primeiro baterista do grupo, recusaram convites para participar dos shows finais do Kiss, que se despedirá dos palcos em dezembro deste ano. Ainda assim, segundo ele, as portas continuam abertas.
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Eu conto ou vocês contam para o Ace que as groupies não diminuíram, ele que está com idade avançada e elas não vão mais atrás dele? haha