Roger Waters e Bono são dois frontmen que se destacam por posicionamentos políticos que vão muito além de suas músicas. A necessidade de expressão que ambos sentem já chegou até mesmo a colocá-los em rota de colisão.
Em entrevista resgatada pelo site Far Out Magazine, o líder do Pink Floyd em seu momento mais bem-sucedido recordou uma crítica feita pelos irlandeses à época do lançamento de “The Wall”. Então avesso a grandes produções, o U2 criticou o espetáculo teatral dos ingleses.
“O U2 era uma banda muito jovem, e eles diziam [afeta o sotaque irlandês]: ‘Ah, não aguentamos toda essa bobagem teatral que o Pink Floyd faz. Nós apenas tocamos nossa música e blá, blá, blá’.”
O tempo fez com que o próprio quarteto aderisse aos megaespetáculos, experiência intensificada a partir dos anos 1990.
“Tudo o que fizeram pelo resto da p*rra da carreira foi copiar o que eu estava fazendo e continuo a fazer. Então, boa sorte para eles, mas que monte de besteira. Se você liderar, as pessoas o seguirão.”
Roger Waters criticou Bono recentemente
Em março do ano passado, Roger Waters voltou a ter Bono na mira. Tudo começou quando um poema do vocalista do U2 foi lido no Capitólio em Washington, Estados Unidos pela presidente da câmara dos representantes, Nancy Pelosi. Na peça, o frontman colocava o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na posição de São Patrício.
À época, Waters foi ao seu Twitter e declarou:
“Não é suficiente que o idiota do Bono vá e conviva com os oligarcas em Davos todos os anos sem fazer com que a idiota Nancy Pelosi nos impusesse seu poema de m#rda?”
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