Kirk Hammett é quase uma autoridade quando o assunto é terror. De filmes a quadrinhos e todo tipo de memorabilia, o guitarrista do Metallica investiu uma boa parte de sua fortuna para alimentar os desejos de colecionador, ostentando vasta quantia de material.
Em entrevista à série Metal and Monsters, do canal da Gibson no YouTube (via Metal Hammer), o músico relembrou suas reações ao assistir dois clássicos do gênero nos cinemas quando ainda era uma criança.
O primeiro foi “Texas Chainsaw Massacre”, conhecido no Brasil como “O Massacre da Serra Elétrica” (1974) – embora a serra não seja elétrica, mas uma motosserra.
“Havia um burburinho na rua, todo mundo estava falando sobre o filme. Lembro-me de vê-lo e ficar realmente assustado porque não havia algo até aquele momento que fosse tão gráfico e violento em sua brutalidade. Lembro-me de sair do cinema com meus amigos, balançando a cabeça dizendo ‘Uau’ e olhando um para o outro se perguntando: ‘Acabamos de ver isso ?!’ Foi uma experiência real.”
Porém, nada abalou o jovem Kirk como uma produção do ano anterior, a ponto de traumatizá-lo fortemente: “O Exorcista”.
“Era um menino católico quando fui assistir ‘O Exorcista’. Aquilo me causou um medo genuíno. Passei os 4 meses seguintes dormindo com a luz acesa. Achava que os autores do filme viriam me pegar.”
Kirk Hammett, terror e Black Sabbath
E como todo headbanger que se preze, Kirk Hammett reconheceu no Black Sabbath a união da música com o terror.
“Lembro que eu tinha 16 anos e estava com um monte de amigos e saímos para acampar. À noite, ao redor da fogueira, alguém colocou o primeiro álbum do Sabbath. Nunca tinha ouvido antes e realmente fiquei com medo! Eu não podia acreditar. Na verdade, era como um filme de terror.”
Em julho deste ano, Kirk Hammett comandou um painel no Midsummer Scream, maior festival dedicado ao terror em todo o planeta. O evento foi realizado em Long Beach, Califórnia, Estados Unidos.
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