Pabllo Vittar ataca novamente como fã do Angra. Desta vez, a manifestação de apreço pela banda brasileira de metal ocorreu em fotos em frente à urna eletrônica durante o segundo turno das eleições, no último domingo (30).
A cantora foi até a seção eleitoral usando uma camiseta com a logo do Angra. Em uma das duas imagens divulgadas no Instagram, Pabllo aparece não só fazendo o “L” – que indica seu apoio ao candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva – como também exibe a camiseta com o escrito em preto e branco.
Nos comentários, o guitarrista Rafael Bittencourt e o baixista Felipe Andreoli responderam em apoio ao post com emojis. Até Kiko Loureiro, ex-integrante do grupo e atualmente no Megadeth, deixou um comentário.
Confira as fotos a seguir.
Pabllo Vittar e Angra
Apesar de improvável devido ao estilo de sua carreira musical, Pabllo Vitar realmente é fã de Angra e de metal em geral. A cantora já falou nas redes sociais sobre estar ouvindo a banda e até mesmo a possibilidade de uma parceria já foi cogitada pelos integrantes do grupo. Também já posou com camisetas de outros nomes do estilo, como Testament e Death.
Em uma live no YouTube, Rafael Bittencourt chegou a interpretar “Disk Me”, música de Vittar, em performance que pode ser conferida abaixo. Fãs também já fizeram mashups e todo o tipo de brincadeira, uma delas também disponível a seguir.
O Angra parece transitar bem entre artistas de estilos fora do metal. Outro exemplo de popularidade do grupo foi quando a falecida sertaneja Marília Mendonça mostrou nas redes sociais estar ouvindo a balada “Bleeding Heart”, do álbum “Rebirth” (2001). Na lista de mais tocadas da cantora, constava ainda a versão do Calcinha Preta para a música, intitulada “Agora Estou Sofrendo”.
Marília também cantou a faixa na versão em português. Veja.
Bittencourt, lider da banda, já deixou claro diversas vezes ser um apreciador da música como um todo, independentemente de estilos. Em recente entrevista conduzida pelo colaborador Marcelo Vieira, com trecho liberado com exclusividade ao site, o guitarrista refletiu sobre como ter mente aberta nesse sentido pode ajudar um músico em seu trabalho.
“Quanto mais referências diferentes você tiver, mais profundidade e variedade você vai trazer para seu estilo. […] Se você está no elevador e toca uma versão de piano infantil do ABBA, há quem se irrite com aquilo. Na sala do consultório médico toca qualquer estilo musical. Em uma festa, toca outro estilo. Quanto mais o músico gostar desses estilos, melhor será pra ele, pois serão músicas que, ao tocar nesses lugares, não incomodam ou até geram prazer. Não é o ouvido de ‘ah eu estou aqui curtindo essa música’, mas de um pesquisador que procura analisar aquilo e encontrar benefícios. Para um pesquisador da música, toda música que toca tem elementos interessantes. De todos os estilos. O músico que não consegue perceber isso está trabalhando a música no seu nível mais superficial. Se você quer se aprofundar na música, por exemplo, considere importância antropológica e social. Não é só ouvir música procurando algo para entreter.”
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