O homem responsável por ensinar gerações de cinéfilos o melhor jeito de se fatiar alho nos deixou. O ator Paul Sorvino, dono de uma carreira com mais de meio século de duração e inúmeros papéis famosos, morreu na última segunda-feira (25), aos 83 anos de idade.
Sorvino estava internado na Mayo Clinic em Jacksonville, e sua morte foi por causas naturais, segundo sua esposa, Dee Dee. Numa declaração feita para o The Hollywood Reporter, ela disse:
“Nossos corações estão partidos, nunca haverá outro Paul Sorvino, ele era o amor da minha vida e um dos maiores atores a se apresentar no palco e na tela.”
Sorvino é mais conhecido por sua performance como Paulie Cicero, o mentor do protagonista Henry Hill na máfia italiana em “Os Bons Companheiros”. Apesar de uma carreira durante a qual interpretou Henry Kissinger e Shakespeare, o ator se tornou sinônimo de gângsteres por causa do filme dirigido por Martin Scorsese.
Mesmo assim, Sorvino encarava isso com bom humor, como disse uma vez:
“Tem muita gente que acha que sou um gângster ou mafioso de verdade, em grande parte por causa de ‘Os Bons Companheiros’. Acho que é o preço a se pagar por ser eficaz num papel.”
Sorvino nunca venceu um Oscar, mas protagonizou um dos momentos mais bonitos da história da apresentação. Quando sua filha, Mira, ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por “Poderosa Afrodite” em 1996, o ator desabou em lágrimas ao ser agradecido durante o discurso.
Sobre a morte do pai, Mira Sorvino declarou no Twitter:
“Meu pai, o grande Paul Sorvino, faleceu. Meu coração está dilacerado – uma vida de amor, alegria e sabedoria com ele acabou. Ele era o pai mais incrível. Eu o amo tanto. Estou lhe enviando amor nas estrelas, papai, enquanto você ascende.”
Veja o vídeo do momento do Oscar abaixo:
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