O que Florence Welch pensa de “Dog Days are Over” usada em casamentos no Brasil

Cantora deu risada ao ser exposta à informação e, solteira, diz não ser “modelo de comportamento para noivas”

A cantora Florence Welch riu quando ficou sabendo que “Dog Days are Over” (“Os dias de cão se foram”), é um sucesso em cerimônias de casamento no Brasil. Em entrevista ao G1, a líder do Florence + The Machine se limitou a comentar:

“Eu não sou um modelo de comportamento para noivas.”

Apesar da declaração sobre o antigo hit, a artista falou bem mais sobre “Dance Fever”, novo álbum de sua banda, lançado nesta sexta-feira (13). “King” foi o single escolhido para começar a divulgar o trabalho.

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Na faixa, a solteira Florence canta sobre uma briga com um namorado, sobre casamento e sobre maternidade – e diz que não quer mesmo fazer esse papel. A artista afirma que é importante chamar a atenção sobre como ter filhos é uma questão mais difícil para ela do que para os colegas do sexo masculino.

Pode ser que depois de assistirem ao videoclipe de “King”, no qual Florence quebra o pescoço do ator que interpreta o namorado, as noivas passem a pensar melhor sobre incluir uma música nela na playlist do casamento.

Avisada também de que sua imagem está sendo conectada ao trecho “deusa, louca e feiticeira” da canção “Ela é Demais” (Rick e Renner) em memes no Brasil, ela brinca que as palavras a descrevem bem no palco. No novo disco, “Dance Fever”, ela até joga com essa imagem mística: a artista descreve o trabalho como “um conto de fadas em 14 músicas” no qual é vidente em metade dele e feiticeira na outra parte.

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“Onde é que está o rock?”

Tendo estourado há 13 anos, Florence Welch chegou como novidade no mundo pop e manteve relevância em seu trabalho. Ela coproduz “Dance Fever” ao lado de Jack Antonoff (Lorde, Taylor Swift, Lana Del Rey e outras) e Dave Bailey (membro da banda indie britânica Glass Animals). Segundo a própria artista, sua função foi conectar os trabalhos de Antonoff e Bailey.

Ainda em entrevista ao G1, a ruiva que incendiou o pop revelou também apreciar o rock. Em “Choreomania”, Florence canta:

“Você diz que o rock and roll morreu / mas será que é só porque ele não ressuscitou com a sua imagem? / Como se Jesus voltasse, mas com um belo vestido?”

Agora, explica:

“Às vezes as pessoas reclamam: onde é que está o rock? Mas acho que é porque ele sempre foi sinônimo de homem. Talvez o rock esteja por aí, mas não do jeito que você espera ver ele. Talvez tenham reimaginado, mas só porque ele não fala do jeito que você acha que deveria, não significa que não esteja por aí.”

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Adreana Oliveira
Adreana Oliveirahttps://uberground.com.br/
Adreana Oliveira é jornalista graduada pelo Centro Universitário do Triângulo (Unitri), com mestrado em Tecnologias, Comunicação e Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Tem 20 anos de atuação no mercado, com ênfase no jornalismo cultural. Titular por 12 anos da Coluna Novo Som, do extinto Correio de Uberlândia. Atualmente é produtora de TV e editora do site Uberground. Mãe do Nicholas, responsável por colocar animesongs em sua playlist.

1 COMENTÁRIO

  1. O Rock nunca morreu!!!! O Rock está na atitude, caráter e no seu jeito de ser…é assim que eu penso!!!! Vc não precisa sempre ouvir música para ser rockeiro, mostre no seu dia a dia…o que é ser rockeiro!!!! Rock não é moda…rock é vida!!!! valeu!!!!

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