As recentes posições pró-vacina de Neil Young – com direito a retirar seu material do Spotify em protesto à permissividade da plataforma em relação a notícias falsas sobre os imunizantes e a pandemia – despertaram a ira de negacionistas e conspiracionistas. Chegaram ao ponto de criarem a ideia de que a Pfizer estaria investindo na obra do cantor através da Hipgnosis, que detém 50% dos direitos sobre seu catálogo.
Em manifestação no seu site oficial, Young contestou a informação.
“A Pfizer não investiu no Hipgnosis Private Fund. Um ex-CEO da companhia é consultor sênior da Blackstone (gestora de ativos que lançou parceria com a Hipgnosis em outubro de 2021 para investir em músicas, músicas gravadas, IP de música e royalties). A Pfizer não possui qualquer participação na iniciativa.”
Neil também corrigiu a informação de que o manifesto de 270 profissionais de saúde contra o podcast The Joe Rogan Experience teria sido assinado integralmente por doutores.
“Acreditei no título do The Guardian e eles se equivocaram. De qualquer modo, todos são profissionais da saúde, incluindo enfermeiros e funcionários de hospitais em geral. Mantenho meu apoio ao que escreveram.”
Neil Young fora do Spotify
Após deixar o Spotify, Neil Young viu um crescimento no interesse por suas músicas. De acordo com a Rolling Stone, houve um aumento de 4% nos números de streaming sob demanda, além de volumoso crescimento de 80% nas vendas de álbuns.