Lançado em 1977, “Rumours” catapultou de vez o Fleetwood Mac para o patamar de popstars. O disco teve mais de 40 milhões de cópias comercializadas em todo o mundo até hoje, sendo um dos mais vendidos da história da indústria musical.
Porém, com o sucesso veio a superexposição, que dinamitou os relacionamentos internos, como lembrou o guitarrista e vocalista Lindsey Buckingham à revista Clash.
Ele declarou:
“Nossas vidas pessoais se tornaram maiores que a música aos olhos públicos. Quando você se encontra nessa posição, é preciso fazer uma escolha: ou cumpre as expectativas que agora estão sendo impostas pelo mundo externo ou tenta minar isso e se lembrar de quem você é como músico, artista e compositor, o objetivo pelo qual entrou nisso em primeiro lugar.”
Buckingham diz que, após deixar o Fleetwood Mac pela primeira vez, percebeu o quanto as diferenças de prioridades interferiram no andamento da banda.
“Não pertencíamos ao mesmo grupo, do ponto de vista pessoal. Mesmo assim, foi exatamente isso que nos tornou tão eficazes. Houve uma sinergia ali, onde o todo se tornou mais do que a soma das partes. O que acontece é que você começa a entender isso e a aceitar como um presente.”
Lindsey Buckingham e o Fleetwood Mac
Após idas e vindas, Lindsey Buckingham foi convidado a se retirar do Fleetwood Mac em 2018. Ele alega que sua saída ocorreu a pedido de Stevie Nicks.
O músico sofreu alguns problemas de saúde, dos quais segue se reabilitando. Paralelamente, investe em sua carreira solo, tendo lançado um álbum homônimo neste ano.