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Como Queen e Freddie Mercury ajudaram a romper preconceito contra homossexuais, segundo Brian May

Guitarrista também comparou postura de Mercury e Adam Lambert no que diz respeito à discriminação

O Queen, principalmente na figura de Freddie Mercury, acabou se tornando com o tempo um ícone da comunidade LGBTQIA+. Para Brian May, mais do que isso: o grupo ajudou na luta contra o preconceito sofrido por homossexuais.

De acordo com o guitarrista, tal situação pode ser vista na postura que o vocalista Adam Lambert, que tem um projeto atualmente com o Queen, traz dentro e fora dos palcos. Além de ser abertamente gay, o cantor é ativista pela causa.

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May conversou com o repórter Felipe Branco Cruz, da revista Veja, sobre a importância da banda nessas questões. Ele relembrou o show-tributo a Mercury realizado em 1992, um ano após sua morte, e a luta contra a Aids, doença que vitimou o vocalista e que era muito associada aos homossexuais.

“O show-tributo de 1992 fez uma grande diferença para a comunidade gay. Fazemos questão de manter a memória de Freddie viva e desde então contribuímos com instituições que lutam contra a aids ao redor do mundo.”

Vale lembrar que o evento marcou o início da Mercury Phoenix Trust, ONG criada pelos remanescentes do Queen junto ao empresário Jim Beach que atua no combate à Aids. Ao longo dos últimos 29 anos, mais de 17 milhões de libras foram destinadas a mais de 1,5 mil projetos em 57 países.

Queen, Freddie Mercury e Brian May

Ainda durante o bate-papo, Brian May também comparou as posturas de Freddie Mercury e Adam Lambert em relação ao preconceito e ao ativismo pela causa. Ele aponta uma principal diferença entre os dois nesse sentido.

“Hoje as coisas são bem diferentes. Freddie nunca escondeu que era gay, era muito claro nas entrevistas. Mas o Adam vai além. Ele é um ativista, e isso é uma parte muito importante do trabalho dele.

Às vezes, eu digo para o Adam: ‘você tem de se concentrar apenas na música’. E ele responde: ‘não, não, não, eu sou um guerreiro’. Eu respeito isso, é claro. Mas, quando estamos no palco, somos uma banda e somos uma força coesa.”

O guitarrista destacou ainda que a sexualidade de Mercury nunca foi um problema para os demais integrantes do Queen.

“Nunca nos preocupamos com o fato de Freddie ser gay ou não. O que importava eram a música, a paixão e a amizade. Isso é que fazia a diferença. Acredito que cada criatura na Terra é digna de respeito. Não vejo razão para supor que os seres humanos sejam a espécie mais importante do planeta. Se um alienígena chegasse aqui, ele não acharia que fizemos um bom trabalho. Vou viver e morrer pela ideia de que todos, independentemente de sexo ou raça, são dignos de respeito.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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De acordo com o guitarrista, tal situação pode ser vista na postura que o vocalista Adam Lambert, que tem um projeto atualmente com o Queen, traz dentro e fora dos palcos. Além de ser abertamente gay, o cantor é ativista pela causa.

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May conversou com o repórter Felipe Branco Cruz, da revista Veja, sobre a importância da banda nessas questões. Ele relembrou o show-tributo a Mercury realizado em 1992, um ano após sua morte, e a luta contra a Aids, doença que vitimou o vocalista e que era muito associada aos homossexuais.

“O show-tributo de 1992 fez uma grande diferença para a comunidade gay. Fazemos questão de manter a memória de Freddie viva e desde então contribuímos com instituições que lutam contra a aids ao redor do mundo.”

Vale lembrar que o evento marcou o início da Mercury Phoenix Trust, ONG criada pelos remanescentes do Queen junto ao empresário Jim Beach que atua no combate à Aids. Ao longo dos últimos 29 anos, mais de 17 milhões de libras foram destinadas a mais de 1,5 mil projetos em 57 países.

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Ainda durante o bate-papo, Brian May também comparou as posturas de Freddie Mercury e Adam Lambert em relação ao preconceito e ao ativismo pela causa. Ele aponta uma principal diferença entre os dois nesse sentido.

“Hoje as coisas são bem diferentes. Freddie nunca escondeu que era gay, era muito claro nas entrevistas. Mas o Adam vai além. Ele é um ativista, e isso é uma parte muito importante do trabalho dele.

Às vezes, eu digo para o Adam: ‘você tem de se concentrar apenas na música’. E ele responde: ‘não, não, não, eu sou um guerreiro’. Eu respeito isso, é claro. Mas, quando estamos no palco, somos uma banda e somos uma força coesa.”

O guitarrista destacou ainda que a sexualidade de Mercury nunca foi um problema para os demais integrantes do Queen.

“Nunca nos preocupamos com o fato de Freddie ser gay ou não. O que importava eram a música, a paixão e a amizade. Isso é que fazia a diferença. Acredito que cada criatura na Terra é digna de respeito. Não vejo razão para supor que os seres humanos sejam a espécie mais importante do planeta. Se um alienígena chegasse aqui, ele não acharia que fizemos um bom trabalho. Vou viver e morrer pela ideia de que todos, independentemente de sexo ou raça, são dignos de respeito.”

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André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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