A edição 353 da revista Metal Hammer traz um tributo ao baterista Joey Jordison como matéria de capa. Seu maior destaque foi como integrante do Slipknot entre 1995 e 2013, quando se consagrou como um dos instrumentistas mais importantes de sua geração.
Porém, essa história quase teve um encerramento abrupto, como recordou o vocalista Corey Taylor.
“Lembro-me claramente de estar sentado na sacada de um quarto de hotel na Costa Leste dos Estados Unidos, em 2000, com Clown e Joey falando especificamente sobre o fato de que deveríamos apenas fazer a turnê do primeiro álbum e depois terminar a banda.
Até hoje me pergunto se fizemos a escolha certa ao continuar. Às vezes penso como isso teria sido maravilhoso. Seria a atitude mais punk rock possível.”
Os músicos chegaram a dar declarações afirmando que o grupo não poderia existir sem os nove membros que o compunham à época. Contudo, a realidade mostra que eles seguem em frente até hoje sem Joey e o baixista Paul Gray, ambos falecidos, além do percussionista Chris Fehn, demitido em 2019 após duas décadas de serviços prestados.
A relevância do Slipknot e de Joey Jordison
Também à Metal Hammer Monte Conner, responsável por contratar o Slipknot para a Roadrunner Records, destacou a força de Joey Jordison e sua relevância histórica junto ao Slipknot.
“O legado de Joey será que ele, junto com Paul, Corey e Clown, foi a força criativa motriz por trás de uma das maiores e mais autênticas bandas de Metal de todos os tempos e, claro, um dos melhores bateristas que o mundo já viu.
Este é o homem que ajudou a compor ‘Iowa’, o álbum mais pesado a atingir o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido em todos os tempos. Suas canções viverão para sempre para uma nova geração de fãs, porque sua mensagem é atemporal.”
Joey Jordison morreu no último dia 26 de julho, aos 46 anos, de causa não revelada oficialmente até hoje.